Central (2016)
Brasil (RS)
Longa-metragem | Não ficção
cor, 86 min
Companhia produtora: Panda Filmes
Primeira exibição: Lisboa (PT), FESTin 7º Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa [4-11 maio]-Competição de Documentários, Cinema São Jorge (Av. da Liberdade, 175) Sala 3, 8 maio 2016, dom, 18h30
Primeira exibição RS: Gramado (RS), 44º Festival de Cinema de Gramado [26 ago-3 set]-Mostra Gaúcha de Longas-metragens, Palácio dos Festivais, 2 set 2016, sex, 16h
Dirigido por Tatiana Sager, Central tem como base o livro Falange gaúcha – O Presídio Central e a história do crime organizado no RS, do jornalista Renato Dornelles, codiretor do longa. Sager e Dornelles se conhecem durante coberturas jornalísticas para as editorias de polícia de jornais como Correio do Povo, Zero Hora e Pioneiro. Interessados em aprofundar a problemática do crime organizado no Rio Grande do Sul, os cineastas centram as atenções nesta que já foi considerada a pior prisão do Brasil. Definido como "a masmorra do século XXI" pela CPI do Sistema Carcerário do Congresso Nacional em 2009, o Presídio Central e Estado brasileiro se tornam alvo de denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 2013, devido à grave situação do complexo penitenciário.
O documentário apresenta as condições degradantes do local mediante imagens e depoimentos gravados pelos próprios detentos em um registro até então inédito na cinematografia nacional. Além disso, o longa destaca entrevistas realizadas por Sager, Dornelles e pelo cineasta Zeca Brito com integrantes da Brigada Militar que administram a instituição contrapondo essas informações a posicionamentos de juiz, promotor de Justiça, sociólogo, teólogo, jornalistas, líder de facção e de familiares de apenados.
O resultado é um mosaico de dados que se sobrepõem, dando a ver um sistema prisional caótico marcado por um acordo tácito entre internos e autoridades que, se por um lado reduz o número de rebeliões, torturas e assassinatos na prisão a partir de 1995, por outro acaba por reforçar o poder do crime organizado dentro e fora da cadeia. Ao mesmo tempo, este pacto informal promove a assimilação de novos detentos pelas facções, gerando lucro para organizações tendo em vista a superlotação de galerias comandadas não pela administração penitenciária, mas por criminosos que mantêm uma aparente tranquilidade entre os presos. O documentário demonstra como a estrutura do cárcere impede a reinserção social de apenados, forçando muitos deles a voltarem a cometer práticas criminosas após a liberdade.
Com produção de Sager e Beto Rodrigues, sócios na Panda Filmes, Central obtém sucesso entre público e crítica, sendo escolhido o melhor documentário de língua portuguesa no FESTin Lisboa 2016. Além disso, recebe o 33° Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo da Ordem dos Advogados do Brasil seccional do Rio Grande do Sul, é eleito o melhor documentário no Movimento de Justiça e Direitos Humanos 2016 e vence nas categorias de melhor cineasta mulher e melhor longa-metragem de documentário no Barcelona Planet Film Festival 2017.
Em 2019, Sager e Dornelles lançam o canal Falange TV no Youtube, publicando conteúdos sobre segurança pública, direitos humanos e sistema prisional no Brasil e no mundo. Outro desdobramento de Central é a série documental Retratos do cárcere, lançada em 2020 com 13 capítulos em canais de TV a cabo no Brasil e nos Estados Unidos. Na Panda Filmes, Sager e Rodrigues já realizaram, produziram ou distribuíram mais de 60 títulos, incluindo longas, curtas e séries de TV.
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Sinopse
Entrevistados descrevem a estrutura do Presídio Central de Porto Alegre e o cotidiano neste complexo arquitetônico destinado a abrigar cerca de 1,8 mil detentos, mas que comporta 4,5 mil. Gilmar Bortolotto, promotor de Justiça da Execução Criminal, relata o modo de separação dos novos condenados que entram no sistema prisional, pelo qual o preso informa em qual pavilhão quer ser alojado. O objetivo é evitar conflitos e preservar vidas. Marcos Rolim, jornalista e sociólogo, explica que se trata de uma divisão por associação criminal. Quem não tem ligações com organizações criminosas precisa comprovar aos já presos que não é um infiltrado pela polícia ou por facção rival. Aos poucos, o sujeito se integra a algum grupo, sendo esta uma necessidade para sua sobrevivência. Rolim comenta que esta é uma forma involuntária de a sociedade organizar o crime dentro do presídio.
O tenente-coronel Osvaldo Luis Machado da Silva, diretor do local entre 2013 e 2014, afirma que "ninguém se torna mais criminoso dentro da instituição". O apenado Henry Cruz Júnior discorda, afirmando que a cadeia deveria ser um local de ressocialização do prisioneiro, mas que o condenado entra para uma "faculdade do crime". O major Dagoberto Albuquerque da Costa, diretor da prisão de 2014 a 2015, informa que 68% dos internos são analfabetos funcionais sem ensino fundamental completo. 67% deles têm entre 18 e 24 anos, enquanto 33% são negros, apesar de afrodescendentes representarem 16% da população do Rio Grande do Sul. Além disso, não chega a 10% o número de homens presos por homicídio.
Entre os principais motivos de encarceramento estão o tráfico de drogas e o porte de armas. O teólogo da Pastoral Carcerária da CNBB, Manoel Feio da Silva, diz que nunca conheceu um preso originário das elites socioeconômicas em 12 anos de trabalho no Central. Bortolotto explica a organização do crime dentro das galerias, citando um Estado paralelo composto por três poderes identificados com o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
As falas dos entrevistados, incluindo presos, abordam questões como a superlotação, os problemas estruturais (de esgoto e sistema elétrico, infestação de insetos e roedores), o comércio interno de drogas, armas, alimentos e celulares, bem como o deficitário atendimento em saúde. Doenças respiratórias como tuberculose configuram o principal problema sanitário, sendo responsáveis por 89% das mortes ocorridas no local contra 11% de mortes por causas violentas.
A Brigada Militar administra a instituição desde 1995, reduzindo o número de fugas e rebeliões. O líder da facção 'Os Manos', não identificado, admite que a situação no presídio é mais calma desde então, pois há mais diálogo com a polícia, menos conflito, menos tortura e mortes entre os detentos. O tenente-coronel Osvaldo da Silva diz que o dia a dia na cadeia é uma eterna negociação. Sidinei José Brzuska, juiz da Vara de Execuções Criminais, comenta que quando o crime se organiza diminuem as mortes dentro da prisão. Jorge Luis Gomes, apenado do regime semiaberto e ex-plantão (ex-líder) de galeria, diz que o número de assassinatos no regime fechado diminui após acordo entre presos e juízes, mas que no semiaberto o número de homicídios sobe. Bortolotto completa afirmando que, pelo pacto, não se mata ninguém dentro do presídio, mas que o acerto de contas se dá na rua. O jornalista Eduardo Torres explica que uma forma comum de impor a morte a presos por outros detentos é o suicídio forçado por overdose de drogas. Torres diz que esta é uma forma de driblar o acordo tácito que reduziu o número de assassinatos. Ele esclarece que o sistema de administração paralela pelos criminosos tem o objetivo de tornar o interno um dependente das facções para que, quando liberto, o indivíduo siga atuando junto à organização fora do Presídio Central. O objetivo é o fazer pagar as dívidas que contraiu quando esteve preso. Para os líderes das facções, a superlotação das galerias é lucrativa.
Os entrevistados concluem que o Central é uma área de exclusão social em que muitos presos têm sua vida degradada ou, ao contrário, ganham poder. De uma forma ou de outra, são pessoas que, após cumprir suas penas, ganharão liberdade, voltando ao convívio social sem muitas chances de reinserção. Na cena final, à noite, com vistas das celas e das silhuetas dos detentos, ouve-se a frase: "Só os fortes sobrevivem. Para os fracos não dá tempo". Jorge Luis Gomes conclui que "para habitar no inferno e sair dele inteiro você tem que virar demônio".
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Ficha técnica
IDENTIDADES
Ordem de identificação: Sidinei José Brzuska (juiz da Vara de Execuções Criminais), Henry Cruz Júnior (apenado Presídio Central), Gilmar Bortolotto (promotor de Justiça da Execução Criminal), Marcos Rolim (jornalista e professor Direitos Humanos do IPA), tenente coronel QOEM Osvaldo Luis Machado da Silva (diretor Presídio Central 2013-2014), major QOEM Dagoberto Albuquerque da Costa (diretor Presídio Central 2014-2015), Manoel Feio da Silva (teólogo da Pastoral Carcerária da CNBB), Clodoaldo Ortega Pinilla (médico Presídio Central), major QOEM Guatemi de Souza Echart (subdiretor/chefe de segurança Presídio Central 2014-2015), Jorge Luis Gomes (apenado regime semiaberto), Eduardo Torres (jornalista), Elida Rosa da Silva (avó apenado Presídio Central), Luciane Beatriz Santos da Silva (companheira apenado Presídio Central).
DIREÇÃO
Direção: Tatiana Sager.
Codireção: Renato Dornelles.
Entrevistadores: Tatiana Sager, Zeca Brito, Renato Dornelles.
ROTEIRO
Inspirado no livro Falange gaúcha, de Renato Dornelles.
Roteiro: Tatiana Sager, Luca Alverdi, Renato Dornelles.
Pré-roteiro: Renato Dornelles, Tatiana Sager, Zeca Brito, Leo Garcia, André Garcia, Calvin Furtado, Guilherme Zanella.
Degravação: Rosane Furtado, Rhian Berghetti, Calvin Furtado.
PRODUÇÃO
Produção: Beto Rodrigues, Tatiana Sager.
Produção executiva: Tatiana Sager, Beto Rodrigues, Raquel Sager.
Direção de produção: Cátia Muller.
Assistência de produção: Luis Alberto Muniz, Lili Machado, Henrique Lahude, Isa Feix, Renata Colombo.
Controle financeiro: Tanize Cardoso, Rosane Furtado.
Contabilidade: Álvaro Flores.
FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Pedro Rocha.
Codireção de fotografia: Eduardo Izquierdo.
Operação de câmera adicional: Bruno Polidoro, Márcio Cardoso, Júlio de Souza, Josias Salvaterra.
Técnico elétrica: Sandro Monroe.
Operação de drone: Ricardo Finco.
Operação de câmera dos apenados: Carlos Tiago Fernandes, Iuri de Oliveira Garcia, André Brum Machado, Adriano Marcos Célio, Humberto Ponte, João Marcos Silveira Machado, Jorge Alberto Soares Mengaz, Juliano Gomes de Freitas, Régis Rodrigues Correa, Robson da Silva Correia.
SOM
Som direto: Lucas Pedroso, Isabel Cardoso, Josias Salvaterra.
MÚSICA
Trilha musical: Everton Rodrigues.
ARQUIVO
Imagens: CEDOC RBS TV; imagens cedidas pela TVE RS Fundação Cultural Piratini.
FINALIZAÇÃO
Montagem: Luca Alverdi, Ricardo Zauza.
Montador assistente 1º tratamento: André Garcia, Frederico Ruas.
Assistência de montagem: Guilherme Zanella, Mariana Vasconcellos.
Computação gráfica: Fabricio Mena Barreto.
Correção de cor: Haroldo Paraguassú de Souza.
Segunda revisão de cor: Vicente Bobadra, Bruno Carboni.
Desenho de som e mixagem: André Sittoni.
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Panda Filmes (Porto Alegre).
Financiamento (BR/RS): Edital SEDAC nº 39/2013: Concurso RS Polo Audiovisual – Finalização de longa-metragem. Pró-cultura RS Lei nº 13.490/2010 FAC Fundo de Apoio à Cultura. Realização: SEDAC Secretaria de Estado da Cultura, por intermédio da Diretoria da Economia da Cultura e do IECINE Instituto Estadual de Cinema do RS / Governo do Rio Grande do Sul. Proponente: Panda Filmes Ltda.. Valor: R$ 100.000,00.
Financiamento (BR): Chamada Pública BRDE/FSA PRODECINE 03/2016. Recursos públicos geridos pela ANCINE Agência Nacional do Cinema. Investimentos do FSA Fundo Setorial do Audiovisual administrados pelo BRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Proponente: Panda Filmes Ltda.. Valor: R$ 100.000,00.
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos especiais: César Charlone, Pedro Zimmermann, Marcos Santuário, Bruno Carboni, Alice Urbim, Cezar Freitas, Nice Sordi, Cláudia Horbe, Camila Ribeiro, Marlise Aude, Tânia Villalobos, Cristiane Reque, Tadeu Vedana, Marcelo Rech, Marta Gleich, Marco Vencatto / CDI, Dirceu Chirivino / coordenador do arquivo do Correio do Povo, Carlos Etchichury, Alexandre Bach, Cyro Martins, Domingos Martins.
Agradecimentos: tenente coronel QOEM Marcelo Gayer Barboza, 1º tenente QTPM Mauricio dos Santos, 1º tenente QTPM Ronaldo Zarnott Hartwig, 1º tenente QTPM Jorge Luiz Beckers, 1º tenente QTPM Milton José Tavares, major QOEM Carlos Magno da Silva Vieira, capitão QOEM Alexsandro dos Santos Famoso, capitão QOEM Hermes Volker, capitão QOEM Daniel Marobin, sargento Candido de Oliveira Pereira, sargento Rogério Santos Euzébio, sargento Arizioli Maciel Silveira, sargento Valdir Soares Prates, sargento Sandra Eliane Castilhos Luge de Oliveira, sargento QPM1 Edgar Ricardo da Silva, sargento Ext Francisco Amaral, sargento Ext Ricardo Barbosa, sargento Ext Marcio Leandro Dornelles Duarte, sargento Ext Julio Cesar da Silva Medina, soldado QPM1 Itamar Denis Ferreira Manzoni, soldado QPM1 Leonardo Soares da Silva, soldado QPM1 Alessandro Berny dos Santos, GAM Diego Landa Sanches, GAM Ezequiel da Silva Brito, GAM Francisco Amaral, GAM Jair José Scola, GAM Jorge André Rodrigues Penetra, GAM Luciano Oliveira de Moraes, GAM Nelson Flores Ribeiro, GAM Rene Antonio Mombach.
FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre.
ASPECTOS TÉCNICOS
Duração:
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela:
Formato de captação:
Formato de exibição: DCP; Blu-ray
DIVULGAÇÃO
Comunicação: Paola Rodrigues, Jerusa Campani, Lais Ribeiro, Shaieny Souza, Léo Sant'Anna, Renata Colombo.
Site: Brunno Lorenzoni.
www.centralofilme.com.br.
PREMIAÇÃO
• FESTin 7º Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa 2016: melhor documentário de língua portuguesa.
• 33º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo / OAB-RS Ordem dos Advogados do Brasil seccional do Rio Grande do Sul e Movimento de Justiça e Direitos Humanos, 2016: categoria documentário: primeiro lugar.
• Mostra Sesc-RS de Cinema 2017: destaque em montagem.
• Barcelona Planet Film Festival 2017: melhor cineasta mulher + melhor longa-metragem documentário.
DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: 14 anos.
Distribuição: Panda Filmes.
Contato: Panda Filmes.
OBSERVAÇÕES
Complementação aos créditos: www.centralofilme.com.br.
Grafias alternativas: Leo Sant'Ana | Cátia Müller | Josias Salvaterra 'Mano' | César Freitas | Leonice Sordi
Grafias alternativas (funções): Controller
BIBLIOGRAFIA
DORNELLES, Renato. Falange gaúcha. Porto Alegre: Zero Hora Editora, 2008.
DORNELLES, Renato. Falange gaúcha – O Presídio Central e a história do crime organizado no RS. 2.ed.rev.ampl. Porto Alegre: Diadorim Editora, 2017. 173p. Textos de apresentação: Cláudio Brito, Carlos Wagner.
ANDROVANDI, Adriana. Central (2016) – Um filme-denúncia sobre um tema urgente. In: FEIX, Daniel; LUNARDELLI, Fatimarlei; PINTO, Ivonete; KANITZ, Mônica; VALLES, Rafael (org). 50 olhares da crítica sobre o cinema gaúcho. Porto Alegre: ACCIRS Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, Opinião Produtora, Diadorim Editora, JBL Harman, Pró-cultura / Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Rio Grande do Sul, 2022. 226p. il., p.171-174.
Noticiário:
CPI do Sistema Carcerário. Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados, Brasília, 2009.
Brasil é denunciado à OEA por más condições de presídio. Revista Consultor Jurídico, São Paulo, 10 jan 2013.
CARMELO, Bruno. Central, o filme – A falência de um sistema. Adoro Cinema, Rio de Janeiro, 2016.
VIEIRA, Siliane. Tatiana Sager, diretora de Central, fala sobre situação carcerária retratada no filme. Pioneiro, Caxias do Sul, 17 abr 2017.
PORTAL PRESS. Premiado documentário Central será exibido gratuitamente no lançamento do canal no Youtube, criado pelos jornalistas Renato Dornelles e Tatiana Sager. Jornal da Capital, Porto Alegre, 3 jul 2020.
MARKO, Katia. Documentário Central: do sucesso nos cinemas ao sucesso no mundo virtual. Brasil de Fato RS, Porto Alegre, 29 jan 2021.
HEOLI, Conrado. Central. Papo de Cinema, Porto Alegre, sd.
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Exibições
• Lisboa (PT), FESTin 7º Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa [4-11 maio]-Competição de Documentários, Cinema São Jorge (Av. da Liberdade, 175) Sala 3, 8 maio 2016, dom, 18h30
• Florianópolis (SC), 20º FAM Florianópolis Audiovisual Mercosul [17-24 jun]-Doc-FAM, Auditório Garapuvu no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina, jun 2016
• Montevideo (UY), DocMontevideo Encuentro Documental de las Televisoras Latinoamericanas [20-29 jul]-Mercado, jul 2016
• Gramado (RS), 44º Festival de Cinema de Gramado [26 ago-3 set]-Mostra Gaúcha de Longas-metragens, Palácio dos Festivais, 2 set 2016, sex, 16h
• Rio de Janeiro (RJ), 10º Festival Visões Periféricas [5-12 set]-Mostra Panorâmica,
Oi Futuro (R. Visconde de Pirajá, 54, Ipanema), 6 set 2016, 17h
CCJF Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241, Centro), 23 set 2016, 19h
• Rio de Janeiro (RJ), 18º Festival do Rio [6-16 out]-Mostra Fronteiras, out 2016
• Bagé (RS), 8º Festival Internacional de Cinema da Fronteira [23-27 nov]-Sessão Especial, Cine 7 (Av. Sete de Setembro, 1.062), 24 nov 2016, qui, 15h
Lançamento comercial: 30 mar 2017
• Porto Alegre (RS), Cinemateca Paulo Amorim-
Sala Eduardo Hirtz,
4-7, 9, 10 maio 2017, qui-dom, ter, qua
11-14, 16, 17 maio 2017, qui-dom, ter, qua
18-21, 23, 24 maio 2017, qui-dom, ter, qua
25-28, 30, 31 maio 2017, qui-dom, ter, qua
1º-4, 6, 7 jun 2017, qui-dom, ter, qua
8-11, 13, 14 jun 2017, qui-dom, ter, qua
Sala Norberto Lubisco,
15-18, 20, 21 jun 2017, qui-dom, ter, qua
• Porto Alegre (RS), Mostra Sesc de Cinema [6-9 jun], Sala Redenção, 6 jun 2017, ter, 19h
• Porto Alegre (RS), Mostra Pró-cultura RS [13-19 jul], Cinemateca Capitólio, 13 jul 2017, qui, 20h
• Salto (UY), 3ª Semana da Cultura do Rio Grande Sul no Uruguai [22-28 out], Udelar Litoral Norte Sala Medios Visuales, 24 out 2017, ter, 20h
• Montevideo (UY), 3ª Semana da Cultura do Rio Grande Sul no Uruguai [22-28 out],
Auditorio Nacional del Sodre-Sala Nelly Goitino, 24 out 2017, ter, 21h
Centro Cultural Terminal Goes, 25 out 2017, qua, 20h
• Milano (IT), Agenda Brasil Festival Internazionale di Cinema Brasiliano [27 out-5 nov], 2017
• Porto Alegre (RS), Cinemateca Paulo Amorim-Sala Eduardo Hirtz,
9-12, 14, 15 nov 2017, qui-dom, ter, qua
16-19, 21, 22 nov 2017, qui-dom, ter, qua
• Quito (EC), 8ymedio (Valladolid N24-353 y Vizcaya, La Floresta), 10, 13, 15, 16 dez 2018, seg, 19h, qui, 19h30, sab, 17h, dom, 19h15