O Caso do homem errado (2017)
Brasil (RS)
Longa-metragem | Não ficção
cor, 78 min
Companhia produtora: Praça de Filmes
Primeira exibição: Porto Alegre (RS), Cinemateca Capitólio, 11 maio 2017, qui, 20h (pré-estreia)
Em 14 de maio de 1987, em Porto Alegre, Júlio César de Melo Pinto saiu de casa, caminhou 425 passos e na confusão do assalto a um mercado próximo, tem um ataque de epilepsia e em seguida é algemado, levado e executado pela polícia militar. Camila de Moraes tinha apenas um mês de vida quando seu tio foi morto por ser negro. Porém, não é pessoal o tom que assume no documentário O Caso do homem errado, em que relata um dos episódios mais vergonhosos da polícia do Rio Grande do Sul e denuncia a violência e o preconceito contra pessoas negras que vigora ainda nos dias atuais. A chave ética do debate é estabelecida por Jair Krischke, referência nos direitos humanos que pergunta: haveria um homem certo? A expressão "homem errado" foi manchete nos jornais na época em que o processo de responsabilização do estado foi levado aos tribunais e engajou o Movimento de Justiça e Direitos Humanos. O filme denuncia o genocídio dos negros e, ao mesmo tempo, tem a qualidade narrativa do suspense, já que havia dificuldade em estabelecer a circunstância exata do crime para provar a culpa da polícia pelo assassinato. Há intensidade emocional nos depoimentos como o do repórter fotográfico Ronaldo Bernardi que cobria o assalto e registrou a captura e o corpo sem vida de Júlio César. Nenhuma dor, porém, iguala-se à da esposa Juçara Pinto e de Sebastiana, a mãe cuja perda simboliza as 22 mil famílias negras que todos os anos perdem pela violência uma pessoa no Brasil.
Iniciado como curta em julho de 2016 o filme se transformou em longa a partir da força das entrevistas e do apoio da comunidade negra. Produzido pela Praça de Filmes, foi fotografado e montado por Maurício Borges de Medeiros num processo colaborativo de roteirização com Camila e a produtora Mariani Ferreira. Finalizado em onze meses foi lançado em maio de 2017 na marcha Vidas Negras Importam que saiu da Esquina Democrática, centro de Porto Alegre, rumo à Cinemateca Capitólio onde foi exibido com sala lotada. Formada em jornalismo Camila já tinha experiência no curta-metragem e a realização de O Caso do homem errado a insere na escassa filmografia de mulheres negras diretoras no cinema brasileiro. Exibido no 45º Festival de Cinema de Gramado, em agosto, com a presença da comunidade que apoia o filme desde sua realização, foi premiado no 9º Festival Internacional de Cine Latino, Uruguayo y Brasileiro em Punta del Este. A força do filme está na epígrafe de sua abertura – "Esta história é a mais pura verdade, embora retrate as maiores mentiras" – que o inscreve como documento valioso de um diálogo urgente sobre a violência à qual o povo negro tem sido submetido.
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Sinopse
Sucessão de flashs dos depoimentos de Edilson Nabarro, Jair Krischke, Ronaldo Bernardi e Paulo Ricardo de Moraes que diz "cena mais terrível da minha vida". Créditos alternados com mais fragmentos de depoimentos. No Centro de Porto Alegre, uma mulher negra (a diretora) caminha com um cartaz com os dizeres: "Até quando?" e "Exigimos justiça" com a foto de Júlio César de Melo Pinto. Transeuntes falam sobre o preconceito contra negros. Epígrafe: "Esta história é a mais pura verdade, embora retrate as maiores mentiras". Narrativa dos acontecimentos que levaram Júlio César a estar numa cena de assalto [em 14 de maio de 1987], sofrer um ataque epilético, ser confundido com os assaltantes, preso pela polícia com vida e minutos depois chegar morto no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre contada por Luiz Francisco Correa, por Ronaldo Bernardi que cobria o assalto para o jornal Zero Hora e fotografou tudo, Renato Dornelles e João Carlos Rodrigues que trabalharam nas reportagens. Paulo Ricardo de Moraes fala sobre a busca por seu irmão de criação até o reconhecimento do cadáver, três dias depois do desaparecimento, no Instituto de Medicina Legal da Brigada Militar. Conta que, sendo jornalista, buscou apoio com amigos e contatos para denunciar o crime. Waldemar Moura Lima lembra o momento em que recebeu a notícia. Jair Krischke, fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, se engajou na ação e destaca a manipulação de informações pela Brigada Militar para ocultar a execução. Desenrola-se debate sobre a violência da polícia no contexto pós-ditadura dos anos 80 com alternância de depoimentos de Romeu Karnikowski, Edilson Nabarro, Renato Dornelles e Waldemar Moura Lima. Segmento com depoimentos de transeuntes na Rua dos Andradas (Rua da Praia). Luiz Francisco Correa Barbosa relata o processo judicial, o encontro com o governador Pedro Simon, a fala dramática de Maria Sebastiana, mãe de Júlio César, o resultado judicial e as condenações que isentaram os responsáveis pela execução. Krischke argumenta sobre a expressão "homem errado" utilizada pela imprensa e pergunta: "haveria um homem certo?", tema desenvolvido por Aline Kerber sobre o estereótipo do encarceramento no Brasil constituído por homens negros jovens e de periferia. Na sequência são debatidos racismo e preconceito contra negros, considerados criminosos pela polícia cuja ideologia é de "genocídio de jovens negros pobres" (Krischke). Especialistas apresentam porcentagens de jovens negros assassinados e Vera Daisy Barcellos fala do temor diário de que seu filho, professor em zona de periferia, possa ser confundido e morto. Em ritmo de suspense os depoimentos fornecem detalhes da investigação que elucidou o crime pelo qual o estado não indenizou a família. Paulo fala das lembranças que tem do irmão. Sete fotografias de Júlio César sendo preso, empurrado para dentro do carro da polícia e seu cadáver no HPS. Quatro fotografias de Júlio César, criança, com familiares e amigos, no dia do seu casamento. A esposa Juçara Pinto (fotografada em cores vivas, ao contrário dos outros depoimentos, em tons esmaecidos) detalha o dia do casamento, que não viu o marido sair de casa naquela quinta-feira, que encontrou numa cadeira seu casaco com todos os documentos, como pediu ajuda e as buscas até a identificação do corpo no domingo de manhã. Juçara caminha pelo Centro segurando o cartaz já referido, diz como o marido era certinho, que trabalhava na Companhia Rio-grandense de Telecomunicações e como ela até hoje tem pânico da política. Travelling reproduz o percurso feito por Júlio César desde sua casa até o local em que acontecia o assalto, num total de 425 passos informados graficamente. Juçara fecha o portão de sua casa.
Cartelas finais: // Os envolvidos na morte de Júlio César, tenentes da Brigada Militar João Luis Clavíjio e Sérgio Luiz Borges foram condenados a 14 anos de prisão em primeira instância e recorreram... / Os cabos da Brigada Militar Paulo Souza Melim e Carlos Ribeiros dos Santos, os soldados João Carlos da Rocha, Dair Osvaldo de Freitas, Volmir Gambarra e Jorge Jesus Gomes foram condenados a 12 anos de prisão em primeira instância e foram expulsos da corporação e recorreram... / Foi uma vitória para o Movimento Negro e dos Direitos Humanos. / Meses depois, todos conseguiram Habeas Corpus para responder recurso em liberdade. //
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Ficha técnica
IDENTIDADES
Ordem de identificação: Luiz Francisco Correa Barbosa (advogado e ex-procurador da República), Ronaldo Bernardi (repórter fotográfico), Renato Dornelles (jornalista), João Carlos Rodrigues (jornalista), Paulo Ricardo de Moraes (irmão de criação), Waldemar Moura Lima (professor e ex-secretário de Educação), Jair Krischke (fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos), Romeu Karnikowski (advogado e professor doutor), Edilson Nabarro (sociólogo), Vera Daisy Barcellos (jornalista), Paulo Antônio da Costa Corrêa (vizinho de Júlio César), Aline Kerber (especialista em segurança cidadã, Instituto Fidedigna), Juçara Pinto (esposa de Júlio César).
Entrevistas na rua: Andréa Fagundes Pereira, Eder Kanvon F. F. Costaldi, Ederson Bitencort Pereira, Everton Mendes, Gercy Ribeiro de Mattos, Karen M. Gama, Lis Guerton Martins Cardoso, Lucas dos Santos Gonçalves, Luciana Silva do Nascimento, Marcos Porto Rodrigues, Nara Suzana Nino, Vicente Vanderlei Flores, Vladison Rodrigues.
Não creditada: Camila de Moraes.
Locução poesia: Vera Lopes.
DIREÇÃO
Direção: Camila de Moraes.
Assistência de direção: Mariani Ferreira.
ROTEIRO
Roteiro: Camila de Moraes, Mariani Ferreira, Maurício Borges de Medeiros.
Pesquisa: Camila de Moraes.
Assistência de pesquisa: Mariani Ferreira.
Poesias: "Entre o certo e o errado", de Giovane Sobrevivente; "Menino meu", de Jairo Pereira.
PRODUÇÃO
Produção executiva: Camila de Moraes, Mariani Ferreira.
Direção de produção: Camila de Moraes, Mariani Ferreira.
Assistência de produção: Karla Meura, Patrícia de Jesus.
FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Maurício Borges de Medeiros.
Operação de câmera: Maurício Borges de Medeiros, Caio Rodrigues, Cristiano Machado.
Assistência de câmera: Caio Rodrigues, Cristiano Machado, Manuela Rodrigues Furtado.
Fotografia de cena: Irene Santos.
SOM
Som direto: Cleverton Borges.
Captura de áudio poesia: Marcello Benedictis.
EQUIPE Brasília
Produção: Eliane Santos.
Operação de câmera: Milton Martins.
Som direto: Paola Botellho Martins.
Fotografia de cena: Carlos Moura.
MÚSICA
Trilha sonora: Rick Carvalho.
Participação especial na trilha sonora: Jorge Cidade, Rodrigo Rodrigues.
ARQUIVO
Jornal: Reportagens publicadas em Zero Hora, Porto Alegre.
Fotografias: 7 fotografias pb tiradas por Ronaldo Bernardi em 14 de maio de 1987; 4 fotografias pb de Júlio César e familiares.
Reportagem: TVE // Arquivo TVE RS Fundação Cultural Piratini.
FINALIZAÇÃO
Montagem: Maurício Borges de Medeiros.
Assistência de montagem: Manuela Rodrigues Furtado.
Colorista: Juarez de Andrade Júnior.
Edição de som e mixagem: Guilherme Cássio.
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Praça de Filmes (Porto Alegre).
Apoio: Chica's Produções; Sindisaúde-RS; Instituto Fidedigna (Porto Alegre); Coisa Forte; Locall de Cinema e Televisão; CGI Audiovisual; NPA Produções Audiovisuais; Four Áudio Produções; Memorial do Rio Grande do Sul / SEDACTEL Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer / Governo do Rio Grande do Sul.
Apoio: Alessandra Virginia, Alicia Maria Sanabria, Aline Kerber, Álvaro RosaCosta, Ana Maria Gonçalves, Ayeola Moore, Carlos Moore, Claudia Bacelar, Claudia Maria Delfino, Daniel Lunardi Jacques, Daniel de Souza Oliveira Neto, Deivison Moacir Cezar de Campos, Elisabeth Tavares, Evadi Tavares Lima, Fernanda Gonçalves, Flávia Martins Costa, Fundação Ecarta, Gabriela Almeida, Heloisa Corrêa, Isaura Duarte Barbosa, Jaqueline Fernandes, Jeanice Ramos, Jéssica Balbuena, Juarez Paulo Braga, Juraci Tavares, Jurema Jamonot, Kediner G. Gonçalves, Laura Santos, Liziane Guedes, Malizi Lopes Fontoura, Mariani Ferreira, Marcia Schüler, Marcos Santos, Marcus Vinicius Morro, Maria Helena Zamora, Maria Luiza Junior, Maria José Honorato, Maria Conceição Lopes Fontoura, Marina Haack, Paulino de Jesus Francisco, Paulo Rogério, Pé de Coelho Filmes, Rosenildo Ferreira, Sindicato dos Jornalistas RS, ULBRA Universidade Luterana do Brasil, Vera Lopes, Vera Rodrigues, Vitória Santânna, Zelinda Barros, Zero Hora.
AGRADECIMENTOS
Agradecimento especial: Eliane Gonçalves.
Agradecimentos: Maria Sebastiana Melo Pinto, Ailton Pinheiro, Alisson Batista, Aline Kerber, Aluiatan Roza de Moraes, Débora Silva, Dedy Ricardo, Douglas Meura, Edmilson Yuri Passos de Jesus, Elisabete Ferreira, Fernanda Oliveira, Horácio Lopes de Moraes, Instituto Fidedigna, Jeferson Mattos, Jessé Oliveira, Kyzzy Barcelos Barbosa Rodrigues, Lenna Lopes, Maria Eduarda da Silva, Maria Lúcia Santos de Medeiros, Maria Luísa Passos, Matheus Lima, Mil Simas, Nathallia Morais, Oluyemi Barbosa Rodrigues, Pâmela Amaro, Paulo Dionísio, Pedro Caribé, Pedro Lopes, Pedro Oliveira, Renata Santos, Renaterituelmelgar, Silvia Abreu, Thamires Cardoso, Toumani Barbosa Rodrigues, Vera Cardozo, Vladimir do Nascimento Rodrigues.
Reportagem TVE / Arquivo TVE RS Fundação Cultural Piratini.
FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre;
Brasil / DF, em Brasília.
DIVULGAÇÃO
Cartaz: Arte: Marcelo Porto Sperb. Designer: Leonardo Guterres.
PREMIAÇÃO
• LatinUY 9º Festival Internacional de Cine Latino, Uruguayo y Brasileiro, Punta del Este, 2017: mejor largometraje.
• II Mostra Competitiva de Cinema Negro Adélia Sampaio, Brasília, 2018: melhor documentário.
• 35º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo / OAB-RS Ordem dos Advogados do Brasil seccional do Rio Grande do Sul e Movimento de Justiça e Direitos Humanos, 2018: categoria documentário: primeiro lugar.
• LABRFF 13th Los Angeles Brazilian Film Festival 2020: melhor documentário.
OBSERVAÇÕES
Cf. créditos finais: // Porto Alegre, maio 2017 //
Para produção executiva: Mariani Ferreira (iniciais) e Camila de Moraes, Mariani Ferreira (finais). Instituto Fidedigna e Memorial do Rio Grande do Sul aparecem repetidos nos dois blocos de apoio.
Na história do cinema brasileiro, trata-se do segundo longa-metragem dirigido por uma mulher negra exibido comercialmente no país. O primeiro é a ficção Amor maldito (Adélia Sampaio, 1984).
APTC ao vivo #04: O Caso do homem errado, com Camila de Moraes, Maurício Borges de Medeiros, Renato Candido e Edileuza Penha, mediação: Giordano Gio, em 5 jun 2020, sex, 19h-21h
Títulos alternativos: El Caso del hombre equivocado | The Case of the wrong man
Grafias alternativas: Álvaro Rosa Costa (cf. créditos) | Paulo Ricardo de Moraes aka Baiano | Júlio César aka Boneco | Guilherme Cássio dos Santos
Grafias alternativas (funções): Still (cf. créditos).
BIBLIOGRAFIA
RODRIGUES, Daniel. O Caso do homem errado (2017) – A pele da cidade. In: FEIX, Daniel; LUNARDELLI, Fatimarlei; PINTO, Ivonete; KANITZ, Mônica; VALLES, Rafael (org). 50 olhares da crítica sobre o cinema gaúcho. Porto Alegre: ACCIRS Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, Opinião Produtora, Diadorim Editora, JBL Harman, Pró-cultura / Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Rio Grande do Sul, 2022. 226p. il., p.191-195.
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Exibições
• Porto Alegre (RS), Cinemateca Capitólio, 11 maio 2017, qui, 20h (pré-estreia)
• Gramado (RS), 45º Festival de Cinema de Gramado [17-26 ago]-Mostra Gaúcha de Longas-metragens, Centro Municipal de Cultura Prefeito Arno Michaelsen (R. Leopoldo Rosenfeld, 818)-Teatro Elisabeth Rosenfeld, 21 ago 2017, seg, 16h
• Punta del Este (UY), LatinUY 9º Festival Internacional de Cine Latino, Uruguayo y Brasileiro [1º-5 nov], Sala Teatro Nogaró, 3 nov 2017, sex, 20h35 (presentación de la periodista y realizadora Camila de Moraes)
• Porto Alegre (RS), CineBancários,
22-25, 27, 28 mar 2018, qui-dom, ter, qua, 19h (dia 22 comentada com advogada Karla Meura, produtora executiva Mariani Ferreira, major da Brigada Militar Dagoberto Albuquerque da Costa e mediação do jornalista Airan Albino)
29-31 mar-1º, 3, 4 abr 2018, qui-dom, ter, qua, 17h
• Brasília (DF), II Mostra Competitiva de Cinema Negro Adélia Sampaio, UnB Universidade de Brasília, 28 nov 2018, qua, 18h
• São Paulo (SP), 19ª Retrospectiva do Cinema Brasileiro, CineSesc (R. Augusta, 2.075, Cerqueira César; 244 lugares), 13 dez 2018, qui, 19h + 21 dez, sex, 17h (+ Eu, minha mãe e Wallace, Irmãos Carvalho, 23 min)
• Canal Brasil, 13-15, 17 mar 2019, qua, 20h, qui, 18h45, sex, 16h, dom, 10h30
• A partir de 25 jul 2019, qui, disponível para 18 países da América Latina, nas versões em espanhol e inglês, nas seguintes plataformas:
Klic: México
Microsoft: México
Google Play: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Paraguay, El Salvador, Uruguay, Venezuela
ITunes: Argentina, Belize, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Ecuador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguay, Peru, Venezuela
• segue em cartaz até 20 nov 2019, qua, pelo circuito Spcine na Sala Roberto Santos e em 13 CEUs: CEU Aricanduva, CEU Butantã, CEU Caminho do Mar, CEU Feitiço da Vila, CEU Jaçanã, CEU Jambeiro, CEU Meninos, CEU Parque Veredas, CEU Perus, CEU Quinta do Sol, CEU Três Lagos, CEU Vila Atlântica e CEU Vila do Sol
• São Paulo (SP), Sala Paulo Emilio, 21-27 nov 2019, qui-qua, 19h
• Porto Alegre (RS), POADOC Festival de Documentários de Porto Alegre [online; 14-18 out], 17 out 2020, sab, das 20h às 20h do dia seguinte
• Los Angeles, CA (US), LABRFF 13th Los Angeles Brazilian Film Festival [online; 21-25 out]-Documentaries in competition, out 2020
• Porto Alegre (RS), Mostra Especial Primavera Gaúcha [21 set-13 out], Cinemateca Paulo Amorim-Sala Eduardo Hirtz, 7 out 2023, sab, 19h (apresentação: G. Póvoas + Cleverton Borges + Juçara Pinto)