Elegia de um crime (2018)
Brasil (SP)
Longa-metragem | Não ficção
digital, cor, 93 min
Companhia produtora: Bela Filmes; Sancho & Punta
Primeira exibição: Rio de Janeiro (RJ), É Tudo Verdade / It's All True 23º Festival Internacional de Documentários [13-22 abr]-Competição Brasileira: Longa ou Média-metragem, Estação NET Botafogo (R. Voluntários da Pátria, 88), 14 abr 2018, sab, 18h
Primeira exibição RS: Porto Alegre (RS), Cinemateca Capitólio, 26 mar 2019, ter, 19h30 (pré-estreia, debate com diretor)
Em março de 2004 Jean-Claude Bernardet publicou na Ilustrada uma análise de 33 (Kiko Goifman). Neste texto ele usa a expressão documentário de busca: "Quando Kiko Goifman inicia o processo de busca simultâneo à filmagem, não sabe o resultado a que isto o levará: há uma certa coincidência entre o que seja o processo de busca, o processo de preparação e a própria realização do filme. (...) O documentarista parte de um projeto, porém, o filme não está dado logo de início. Depende do desenvolvimento de um processo, que pode ser muito rico, que pode ser menos rico, levando a este ou àquele resultado. Passaporte húngaro, de Sandra Kogut, faz uma proposta semelhante. Essa ideia de busca tem a ver com a experimentação, inclusive científica. Na ciência, muitas vezes, você parte de uma hipótese para verificar ou não sua validade". Nos anos seguintes surgiram outros documentários nessa tendência, inclusive, um deles – também nesta filmografia – plasmando a palavra-chave no título: Diário de uma busca (Flavia Castro). E este Elegia de um crime. De alguma forma o filme de Burlan dialoga com o de Goifman: os dois são adotivos e buscam a mãe: Goifman busca a mãe biológica; Burlan não busca isso, ele busca "apenas" saber mais, conhecer quem foi de fato esta mulher. Goifman, Bernardet, Burlan.
Cristiano Burlan nasceu em Porto Alegre em 1975 onde morou dez anos até a família mudar-se para São Paulo. Na década de 1990, em Barcelona, dirige o grupo de cinema experimental Super-8. De volta a São Paulo, onde passa a viver, integra a Cia dos Infames, em que assina a direção dos espetáculos Música perfeita para o suicídio e A Vida dos homens infames. Até o início dos anos 2020 ele tem em sua filmografia cerca de 20 filmes entre ficções e documentários de curta, média e longa-metragem. Vários participam de importantes festivais. Mataram meu irmão (2013) é o grande vencedor do É Tudo Verdade 2013, do 40º Festival Sesc de Melhores Filmes e ganha o Prêmio Governador do Estado de São Paulo. Fome ganha diversos prêmios, dentre eles o de melhor som e prêmio especial do júri pela atuação de Jean-Claude Bernardet no Festival de Brasília. A parceria com Bernardet revelou-se sólida e profícua, iniciada em títulos como Amador e Hamlet e que segue em Antes do fim. Em Elegia de um crime, Jean-Claude está creditado como consultoria de montagem. O mais importante historiógrafo do cinema brasileiro, aquele que mais desconstruiu e construiu as mais interessantes possibilidades de se olhar a história ampliou ele mesmo suas possibilidades como pessoa se permitindo uma virada para o outro lado, o que, na verdade ele sempre fez (roteirista com Person etc.). Seus parceiros tem sido ex-alunos como os paulistas Tata Amaral ou Rubens Rewald, o mineiro Kiko Goifman ou os gaúchos Burlan e Zeca Brito (como ator em Em 97 era assim e em mais um Hamlet, 2022).
Elegia de um crime encerra a Trilogia do Luto composta pelo média-metragem Construção (2006, 48 min) e Mataram meu irmão. Conforme a página na internet da Bela Filmes, a sinopse da primeira parte – em homenagem ao pai que faleceu de forma pouco esclarecida – é a seguinte: A cidade de São Paulo em seu perpétuo processo de construção e desconstrução vista a partir do microcosmo de um canteiro de obras, seus trabalhadores e uma profusão de máquinas em plena atividade. A sinfonia de uma metrópole exposta em sua concretude, rotina e despojamento.
A sinopse de Mataram meu irmão: Reconstituindo os detalhes da morte de seu irmão, Rafael Burlan da Silva, ocorrida em 2001, o cineasta Cristiano Burlan lança-se a uma jornada pessoal que conduz ao coração de um círculo de violência em torno dos bairros da periferia paulistana – como o Capão Redondo, onde morava a família e o irmão, de 22 anos, morto com sete tiros. Explorando as razões do envolvimento do irmão com drogas e roubo de carros, o diretor expõe partes de sua própria história familiar, ouvindo parentes e amigos, cujos depoimentos trazem à tona os destinos de diversos personagens, mapeando o histórico de dolorosas feridas emocionais.
Cristiano Burlan precisa desabafar. Então ele faz um filme. Não um, mas três. Com este último encerra sua Trilogia do luto. Inicia com uma denúncia que se revela ao final, tardia, pois dá-se a entender que o assassino tinha deixado o tal assentamento já há algum tempo. É que além de buscar Jurandir, Cristiano está buscado o quê? A si mesmo? A narrativa evita o melodrama, mas ele está lá, nos choros e nas revelações e inicia e termina com uma carta, dispositivo indispensável ao gênero. Impressão que fica é que enfim ele obteve as respostas que tanto precisava através das confissões e relatos que vai colecionando, ele e o espectador vai entendendo porque esta mulher deixou-se ser assassinada. Ele pratica tiro ao alvo. É a metáfora dele matando Jurandir. Burlan não identifica os personagens: é possível perceber quem são seus irmãos, quantos aos outros, tios, parentes, amigos fica difícil entender as relações, onde estão? Ele viaja constantemente: Porto Alegre, Uberlândia, São Paulo, Uberaba, onde?, o litoral é o norte gaúcho. Quem mora em Porto Alegre? É tudo muito confuso, mas no fundo não interessa, pois o drama é outro.
Um dos planos mais interessantes do filme é o inicial. É um plano-sequência (sem corte) de dois minutos do ponto de vista de um carro em movimento, no trecho da rodovia de acesso (RS 040) às praias do litoral norte gaúcho, onde as copas das árvores que margeiam os dois lados formam um túnel verde. À medida que o carro avança, a noite vai chegando. Neste plano-sequência inaugural está contida a essência do filme, o plano-sequência como vida – para aplicar a metáfora de Pasolini – como busca, movimento, como crepúsculo. Outros planos-sequência em movimento de um carro também estão em outros trechos.
As três cidades narradas por Burlan:
São Paulo (SP): cidade para onde a família se muda em 1985, onde temos um profundo contato com a violência e pobreza, e entramos num furacão de desestruturação familiar.
Uberlândia (MG): cidade para onde Isabel se muda em 1997, onde morre meu pai e posteriormente onde ocorre o assassinato de minha mãe.
Porto Alegre (RS): cidade Natal da família Burlan. Cidade onde todos da família nasceram, onde meus pais se conheceram e se casaram e onde se inicia uma série de tragédias que viria a culminar no brutal assassinato de minha mãe, Isabel Burlan da Silva.
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Sinopse
Estrada do Túnel Verde, plano-sequência do ponto de vista de um carro em movimento. Voz de Cristiano Burlan: "Mãe. Só consigo pensar que a sua fuga para um lugar seguro foi um breve alívio. Seguro uma foto sua. E penso na vida dura que levou. Eu que deveria lhe proteger, me tornei sua testemunha. Conheço seu assassino e essa consciência me dilacera. É duro perceber que existe só um destino. E que não consigo mudar isso. Olho novamente a fotografia e me espanto: o seu rosto já começa a borrar, começo a esquecer. Durante seu enterro o meu primeiro ímpeto foi filmar você no caixão. Isso me atormentou profundamente. Eu não conseguia chorar. Só pensava que deveria filmar. Esse desejo é o que mais me perturba. Filmar pode ser muito violento. Um programa de TV te filmou na cena do crime, de uma forma inescrupulosa. Essa imagem me atormenta constantemente. Meu desejo é eternizar outra lembrança. Preciso reconstruir a nossa história, refazer os passos, meu medo é esquecer o seu rosto. Começo aqui uma jornada em busca do seu passado, um mergulho na nossa memória, um relato duro de uma vida cruel".
Em Uberlândia, Burlan fala por celular com um policial militar. Ele faz uma denúncia, diz que sabe onde está Jurandir Muniz de Alcântara, que o assassino de sua mãe tem mandado de prisão, descobriu que ele matou mais duas pessoas na Bahia, estaria num assentamento em Canópolis. Mas o policial, do outro lado da linha, diz que ele tem que procurar a polícia civil daquele lugar. / Fotografias da família Burlan em um painel: registros de festas, praia, Natal. / RS?: Água no chimarrão. Na cozinha, tia? conta para Burlan que aprendeu a fazer carne de panela com ela, cozinhava muito bem, que como a mãe dele, é mais submissa, resiliente, que se adapta, que tem a visão da família toda junta. / Uberlândia: Em carro Burlan procura a Rua da Videira. / A irmã Kelly mostra fotografias, ela não esquece, faz seis anos, lembra de todos os detalhes. / Homem lembra da imagem da TV, com a corda no pescoço. / São Paulo: Pai de santo diz para Burlan que ele não deve forçar muito pensando nela porque isso a perturba, que ela está num lugar muito bonito, bom. / Uberlândia: o irmão Ricardo conta como ficou sabendo da morte da mãe. Ricardo conta como foi preso, por um ano por um assalto em que se envolveu. / Tia Jaqueline conta que a mãe era muito linda, sofreu do início ao fim, como se a beleza fosse uma cruz que ela tinha que carregar, não trouxe nada de bom para ela, lembra que a Adri falou que ele era perigoso. / Em Uberlândia, em carro, está acompanhado do irmão mais novo, Tiago. Num parque, ele conta que desde criança usava droga, roubava, mais velho foi embora para o Mato Grosso, pegou oito anos de prisão, que foi ao inferno, beijou o capeta e voltou. / RS?: Em cozinha, Vó e tia? que mostra fotografias na casa da Jacqueline, da última vez que ela esteve; Burlan lembra que foram duas semanas antes dela morrer. A avó fala: "Eu me lembro o dia que a tua mãe foi te buscar. E levou lá pra casa". A tia: "Esse assunto é tabu pro Cristiano". Vó: "Não, ele sabe. O Vânio contava tudo pra ele". Burlan coloca a mão nos olhos e chora. / Foto do casamento de Isabel com Vânio. RS?: Tio paterno conta que consideravam muito ela porque ficou com ele 16, 17 anos aguentando o tranco da convivência, pois ele não era fácil. Tio ao violão canta "Horizontes". / Arquivo: Reportagem do SBT com repórter Cássia Bonfim relatando homicídio de Isabel Burlan da Silva, 52 anos, em Uberlândia, no bairro Morumbi, na Rua da Videira [em 24 de fevereiro de 2011]. / Em São Paulo, a repórter Cássia assistindo num laptop a reportagem que fez anos atrás. / Em carro, Burlan pergunta para Kelly o que ela acha dele estar fazendo este filme. Ela acredita que pode ajudar outras mulheres. / RS?: Tia mostra fotografias. Lembram que já morreram Palmira, Maneca, Isaura; Isabel veio visita-la umas semanas antes. Burlan fica com algumas fotografias. / Em Uberlândia, Ricardo canta o rap "Vencedora guerreira" que fez para a mãe. / Ponte do Rio Guaíba. Litoral norte RS: Homem (tio?) lembra que iam ao Cine O.K.; ela fala que a sensação de ter morrido não foi tão forte quanto a do jeito que ela morreu. Plataforma de Atlântida. / No parque, Tiago conta que hoje trabalha de domingo a domingo. / Repórter Cássia fala ao celular, informa que o assassino está no assentamento. / Kelly conta que sonhou o que aconteceu com a mãe três dias antes e contou para ela, que ela, a mãe, também sonhou, com uma pessoa apertando o seu pescoço. / Carro em estrada, à noite. / Delegacia de Homicídios-Polícia Civil MG: Burlan e a repórter. / Kelly conta que todos os partos da mãe foram traumáticos. Ela teve cinco filhos, se sentia viva quando tinha um filho. De chofre, Cristiano pergunta: Ela te contou que eu sou adotivo? Ela conta os detalhes da adoção. / Tiago conta das rebeliões que presenciou das vezes em que esteve preso: foram três, a última pegou oito anos. Os dois se abraçam. Tiago chora. Uma cartela: // Depois dessa entrevista, meu irmão foi preso novamente. // Kelly mostra a casa da mãe como era, ela que encontrou o corpo. Burlan não entra na peça. / Kelly lembra das datas das mortes: Rafa em 5 de outubro de 2001, a mãe em 24 de fevereiro de 2011, o pai em 2004, mas não lembra o dia. / Burlan praticando com arma tiro ao alvo. / Em carro, ele e a repórter indo para o assentamento. Burlan conversa com um homem que lhe indica outro lugar. Lá descobre que o assassino já foi embora. / Em carro, Kelly chora e conta das vezes em que sonhou com a mãe. / No cemitério, em frente da lápide de Isabel Burlan da Silva (28-08-1958, 24.02.2011), ele termina a carta para a mãe e deixa o cemitério. / Arquivo: a festa na casa de Jaqueline e a mãe sentada ao fundo, depois este fragmento da mãe ampliado e em câmera lenta. Intertítulos finais: // Jurandir Muniz de Alcântara continua foragido da justiça. Há indícios de que ele matou mais duas mulheres. // Procurado Jurandir Muniz de Alcântara. [FOTO] Caso tenha alguma informação, ligue para a polícia. // Créditos finais com a reprise da música "Vencedora guerreira". [notas para uma sinopse: GPo]
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Ficha técnica
IDENTIDADES
Cristiano Burlan,
Adão Carlos Fortunato, Adriana Burlan da Silva (tia materna), Albino Burlan, Cássia Bonfim (repórter), Custódia Porto da Silva, Jaqueline Porto da Silva (tia materna), Kelly Cristina Burlan da Silva (irmã), Patricia Canônica da Silva Silveira, Ricardo Burlan da Silva (irmão), Terezinha de Jesus Homem, Tiago Burlan da Silva (irmão), Valdir Burlan, Valmor Porto da Silva.
DIREÇÃO
Direção: Cristiano Burlan.
Primeira assistência de direção: Emily Hozokawa.
Segunda assistência de direção – base: Ligia Gabarra.
ROTEIRO
Roteiro: Cristiano Burlan, Ana Carolina Marinho.
Colaboração no roteiro: Renato Maia, Henrique Zanoni.
PRODUÇÃO
Produção: Henrique Zanoni, Cristiano Burlan.
Coprodução: Julia Alves, Silvia Cruz, Michael Wahrmann, Felipe Santos.
Produção delegada: Henrique Zanoni.
Produção executiva: Priscila Portella, Bruno Caticha.
Direção de produção e coordenação de produção: Julia Alves.
Assistência de produção: Etrus Pedrosa, Amanda Bortolo, Natália Reis.
Secretaria de produção: Sueli Cordero.
Controle financeiro: José Bosco e Silva.
Assistência de controle financeiro: Vivian Marroque, Cidna Carvalho.
FOTOGRAFIA
Direção de fotografia e operação de câmera: Cristiano Burlan, Renato Maia, Henrique Zanoni.
Operação de câmera adicional: Emily Hozokawa.
SOM
Som direto: Emily Hozokawa, Henrique Zanoni.
MÚSICA
Música original: Edson Secco.
Músicas (ordem de inserção):
• "Horizontes" (música, letra: Flávio Bicca Rocha) [1983]
• "Vencedora guerreira" (música, letra: Ricardo Burlan) por Ricardo Burlan [2017]
• "Vazio" (Edson Secco) por Edson Secco (também produção) // Editora Sonideria 2018
• "Estilhaços" (Edson Secco) por Edson Secco (também produção) // Editora Sonideria 2018
• "A caminho do desconhecido" (Edson Secco) por Edson Secco (também produção) // Editora Sonideria 2018
• "Vencedora guerreira" [reprise; créditos finais]
ARQUIVO
Programa de TV: SBT, fevereiro de 2011.
Vídeo doméstico: festa na casa de Jaqueline.
FINALIZAÇÃO
Montagem: Cristiano Burlan, Renato Maia.
Assistência de montagem: Amanda Bortolo.
Montagem adicional: Alexandre Spiacci.
Consultoria de montagem: Jean-Claude Bernardet.
Produção de finalização: Michael Wahrmann.
Assistência de finalização: Alexandre Spiacci.
Estagiária de finalização: Natália Teraoka.
Colorista: Lucas Negrão.
Assistência do colorista: Tiago Bahia.
Consultoria tipográfica: Filipe Negrão.
Masterização DCP: Alexandre Spiacci.
Desenho de som e mixagem: Edson Secco.
Edição de som: Julia Teles, Vanessa Gusmão.
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Estúdio de pós-produção de imagem: Anti-Glitch Foundation.
Tipografia: DT Jakob.
Estúdio de pós-produção de som: Sonideria.
Administrativo Sonideria: Roberta Siviero.
Legendas e acessibilidade: ETC Filmes (São Paulo).
Advogados: Andre Gabbard, Lauro Vidal.
Contabilidade: Fuji Serviços Contábeis.
Seguradora: Apoio Corretora de Seguros Ltda. (Rio de Janeiro).
Seguro: HDI Global.
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Bela Filmes (São Paulo).
Coprodução: Sancho & Punta (São Paulo).
Financiamento (BR): Chamada Pública BRDE/FSA PRODAV 06/2013-2014. Recursos públicos geridos pela ANCINE Agência Nacional do Cinema. Investimentos do FSA Fundo Setorial do Audiovisual administrados pelo BRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Proponente: Bela Filmes Produções Ltda.-ME. Valor: R$ 450.000,00.
Financiamento (BR/SP): Programa de Fomento ao Cinema Paulista 2014. Realização: Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Estado de São Paulo. Proponente: Bela Filmes Produções Ltda.-Me. Valor: R$ 300.000,00.
Patrocínio: SABESP.
Participação em fase de pré-produção:
• DocLab DOCSP, São Paulo, 5-12 nov 2015.
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos: Alex Gumercindo Burlan da Silva, Allan Ribeiro, Amir Labaki, Ana Maria Marinho da Cruz, Carla Saavedra Brychcy, CineSesc, Claudio Burlan, Claudia Priscila, Cleber Eduardo, Eugênio Pacelli Dantas, Fabiana de Souza Burlan, Geralda Cleuza Alves, Gilson Packer, Harlane Rodrigues, Heverton Lima, João Bispo Santos, João Paulo Marinho Dantas, Kiko Goifman, Luis Gonzalez Zaffaroni, Luisa Graça, Maria Aparecida de Castro Naves, Maria de Lourdes da Silva Fortunato, Maria de Fátima dos Reis de Souza, Maria Gabriela Saavedra Dantas, Mariana Oliva, Marta Andreu, Matheus Parizi, Pauline Porto dos Santos, Rodrigo de Souza Burlan, Simone Yunes, Tânia da Silva, Thaís Lucena, Valmir / CineSesc, Vinicius Porto de Avila.
FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre; no litoral norte;
Brasil / SP, em São Paulo;
Brasil / MG, em Uberlândia; Uberaba.
ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 1:33:11
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela:
Formato de captação:
Formato de exibição:
DIVULGAÇÃO
PREMIAÇÃO
• É Tudo Verdade / It's All True 23º Festival Internacional de Documentários 2018: melhor documentário (ABD-SP Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas + edt. Associação dos Profissionais de Edição Audiovisual).
DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: 14 anos.
Distribuição: Vitrine Filmes (São Paulo).
Contato: Bela Filmes.
OBSERVAÇÕES
Créditos finais: // © Bela Filmes / Sancho & Punta. Todos os direitos reservados. 2018 //
Títulos alternativos: Elegy of a crime
Grafias alternativas:
Grafias alternativas (funções): Colaboração de roteiro | Colorista jr. | Controller | Assistente de controller | Fotografia adicional
BIBLIOGRAFIA
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Exibições
• Rio de Janeiro (RJ), É Tudo Verdade / It's All True 23º Festival Internacional de Documentários [13-22 abr]-Competição Brasileira: Longa ou Média-metragem,
Estação NET Botafogo (R. Voluntários da Pátria, 88), 14 abr 2018, sab, 18h
IMS Instituto Moreira Salles (R. Marquês de São Vicente, 476, Gávea), 21 abr 2018, sab, 16h
• São Paulo (SP), É Tudo Verdade / It's All True 23º Festival Internacional de Documentários [12-22 abr]-Competição Brasileira: Longa ou Média-metragem,
IMS Instituto Moreira Salles (Av. Paulista, 2.424), 20 abr 2018, sex, 19h, 21h
Sesc 24 de Maio (R. 24 de Maio, 109), 22 abr 2018, dom, 15h
• Brasília (DF), 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro [14-23 set]-Mostra paralela Onde estamos e para onde vamos?, Cine Brasília, 15 set 2018, sab, 14h
• Cuiabá (MT), Cine Teatro Cuiabá (Av. Presidente Getúlio Vargas, 247, Centro), 10 mar 2019, ter, 19h30
• São Paulo (SP), CineSesc (R. Augusta, 2.075, Cerqueira César),
14 mar 2019, qui, 19h30 (debate com diretor)
29 mar-3 abr 2019, sex-qua, 15h
• Porto Alegre (RS), Cinemateca Capitólio, 26 mar 2019, ter, 19h30 (pré-estreia, debate com diretor)
• Porto Alegre (RS), CineBancários, 28-31 mar, 2, 3 abr 2019, qui-dom, ter, qua, 15h, 17h
• Manaus (AM), Cine Casarão, 28, 30, 31 mar 2019, qui, 20h30, sab, 16h30, dom, 19h
• Vitória (ES), Centro Cultural Sesc Glória (Av. Jerônimo Monteiro, 428, Centro),
29-31 mar, 2-4 abr 2019, sex-dom, ter-qui, 18h30
5-7, 9, 10 abr 2019, sex-dom, ter, qua, 18h30
• Niterói (RJ), Cine Arte UFF,
29-31 mar-1º-3 abr 2019, sex, 19h (debate com o diretor + professora Bianca Novaes), sab, dom, 16h40, seg-qua, 17h
7, 9 abr 2019, dom, ter, 21h
• São Paulo (SP), 46º Festival Sesc Melhores Filmes, residência na plataforma de streaming do Cinema #EmCasaComSesc dentro do Sesc Digital, 21 ago 2020, sex, 20h até às 20h do dia seguinte