Luta nos pampas (1965)

Brasil (SP)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, pb, 110 min

Direção: Alberto Severi.
Companhia produtora: Guarapary Filmes Ltda.

Primeira exibição: Teresópolis (RJ), 2º Festival do Cinema Brasileiro [10-12 jul], Cine Alvorada, 10 jul 1965, sab, 20h30
Primeira exibição RS: Porto Alegre (RS), Imperial, 30 maio 1966, seg, 13h30 + circuito

 

Sinopse


Ação: por volta de 1920-1930. "... uma patrulha da Brigada Militar do Rio Grande do Sul surpreende um grupo de bandoleiros roubando gado. Há então um tiroteio entre as duas facções. Percebendo que não havia 'chance' de escapar dos policiais, os bandidos fogem, deixando apenas um deles trocando tiros com os agentes da lei, mas uma bala disparada pelos militares fere-lhe o ombro, fazendo com que perca a arma e tente a fuga enquanto a Brigada Militar o segue. No seu desespero, o ladrão encontra uma fazenda onde moram duas moças, e entra na casa. Uma das moradoras se assusta com a presença do desconhecido, mas a outra o tranquiliza, por ter reconhecido no indivíduo um homem que ela já havia avistado por duas vezes e que, embora nunca lhe tenha dirigido a palavra, sentia por ele grande atração. Uma das mulheres era noiva do comandante da guarnição da Brigada Militar que o estava perseguindo, mas, nem por isso, deixa de acolher o fugitivo. Ouvindo-se na sala o tropel dos cavalos dos policiais, resolvem elas esconder o moço em seus aposentos. Quando entra o responsável pela força militar, as moças se colocam ao piano, como se nada houvesse acontecido. O tenente que comandava a expedição, noivo de uma delas, explica o acontecido, avisando que o bandido viera para os lados da propriedade. O oficial pede licença para revistar a habitação, alegando que o perseguido poderia estar se escondendo em alguma dependência da casa. As duas raparigas, no entanto, não quiseram deixar e, a rogos, conseguiram que a policia as acompanhasse ao alpendre onde passam a conversar. Quando partem os soldados, as mulheres dão ao bandido um cavalo, suplicando que desapareça do local o mais rápido possível, a fim de não ser surpreendido. Na fuga, o fora da lei, sangrando, vai dar em outra fazenda, pertencente a um homem tido como honesto mas que, na realidade, era quem financiava a quadrilha da qual fazia parte o ferido. Não quis o 'financista' que o ladrão ficasse em sua herdade mas, depois de muitas considerações, resolveu permitir sua estada no local apenas até que sare a ferida". (Diário de São Paulo, São Paulo, 20 mar 1964). Numa cena, o bandido propõe ao personagem de Ruschel, o rapto da noiva do militar, com o que o segundo não concorda; surge então o desafio para uma luta de adaga entre os dois.

Ficha técnica


ELENCO
Alberto Ruschel,
Maria Alba, Luigi Picchi,
Rosário Garcia, Sérgio Hingst,
Jorge Karan, Eva Nery, Gilberto Sávio, José Farjado, Euclides Viana, tenente Oritz Morari Abiz (tenente, oficial da Brigada Militar), Ciro (tenente, oficial da Brigada Militar), Sigfredo (tenente, oficial da Brigada Militar), Veremundo (tenente, oficial da Brigada Militar), Marques (tenente, oficial da Brigada Militar).
Apresentando: Átilo Escobar (Coronel).
Participação especial: Regimento Bento Gonçalves da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.

DIREÇÃO
Direção: Alberto Severi.
Assistência de direção: Alberto Cunha.
Continuidade: Aracy Sálvio.

ROTEIRO
Roteiro: Alberto Severi.
Diálogos: Cardoso e Silva.

PRODUÇÃO
Produção: Manoel Fina, Wacilio de Oliveira.
Produção associada: Paulo Sá Pinto.
Produção executiva: Alberto O. Bianchi.
Direção geral de produção: José Luiz Francunha.
Gerência de produção: Henrique Alegret.
Assistência de produção: Oritz Morari Abiz.
Secretário de produção: Luiz J. França.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia e operação de câmera: Giorgio Attili.
Assistência de câmera: Hilto Borges, Raymundo Icó, Gether Costa, Heitor Sabino.

Eletricista chefe: Antonio de Souza.
Assistência de elétrica: José Dias, Pio Zamuner, Harry Dukat.

ARTE
Cenografia: Pierino Masenzi.

Guarda-roupa: Pia Giavazzi.

Maquiagem: Josefina de Oliveira.
Penteados: Darcy Cabeleireira.

SOM
Som: Juarez Dagoberto.

MÚSICA
Música: Gabriel Migliori.

Músicas:
• "Quem é meu amor" (Gabriel Migliori, Marcos César) por Rosário Garcia (voz), com Conjunto de Folclore Internacional e Centro de Tradições Gaúchas.

FINALIZAÇÃO
Montagem: Sylvio Renoldi.

Títulos de apresentação [Créditos]: José G. de Carvalho.

Edição de som: Álvaro Fernandez.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Estúdio de som: Odil Fonobrasil (São Paulo).

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Guarapary Filmes Ltda. (São Paulo).

FILMAGENS
Brasil / RS, Estância Província de São Pedro (estrada de Taquara, 30 km de Porto Alegre); Granja do Sobrado em Gravataí; Estância Fernando Kröeff em Esteio; Fazenda dos Índios em Osório; Estância Piratini; Centro de Tradições em Porto Alegre; em meados de 1961;
Brasil / SP, interiores nos Estúdios Vera Cruz, em São Bernardo do Campo.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 110 min
Metragem: 3.020 metros
Número de rolos:
Som:
Imagem: pb
Proporção de tela: 1.37 (Panascope)
Formato de captação: 35 mm
Formatos de exibição: 35 mm

DIVULGAÇÃO
Cartaz: 112 x 76 cm. Exemplar na Cinemateca Brasileira.

DISTRIBUIÇÃO
Certificados: Certificado de Censura Federal 23.080 de 23.02.1966,125m, 8 cópias, livro 4, 08 cópias, trailer. | Certificado de Certificado de Censura Federal 23.081 de 23.02.1965, 3086m, livro 4, 01 cópia. | Serviço de Censura de Diversões Públicas 57.029, válido até 30.03.1976, proibido para menores de 10 anos.
Distribuição: B. G. Filmes Ltda..
Contato: Cinemateca Brasileira.

PREMIAÇÃO
• 2º Festival do Cinema Brasileiro de Teresópolis 1966: melhor fotografia.

OBSERVAÇÕES
Filme não visionado.
Ficha técnica a partir das informações em Filmografia Brasileira (Cinemateca Brasileira).
Coronel Átilo Escobar, comandante do Regimento Bento Gonçalves, protagoniza como bandoleiro.
Araken acrescenta ao elenco: Gilberto Cunha, Plinio Ivar, Alberto Prado, Pereira Silva, Silvio Luiz.
Maria Alba Sposito, nome completo de Maria Alba.
Algumas fontes informam tratar-se de filme colorido, em Eastmancolor e Cinemascope, como a revista Cinelândia (Rio de Janeiro, 1962, n.222, 225; 1964, n.273)
Os outros dois filmes participantes e também premiados do Festival de Teresópolis são:
Crime de amor (Rex Endsleigh): melhor filme + direção + atriz (Beyla Genauer) + ator (Carlos Alberto).
A Falecida (Leon Hirszman): menção honrosa para Fernanda Montenegro.
Comissão julgadora: Ronaldo Lupo, José Alvarenga, Muniz Viana, Luís Alípio de Barros, Zenaide Andréa, Fernando Ferreira, Salviano Cavalcanti de Paiva, José Carlos Burle, Joraci Camargo.

Grafias alternativas: Juarez D. Costa | Raimundo C. Iço | Odil Fonobrasil S.A.

DISCOGRAFIA
Compacto simples: Rosário Garcia. Ver: Discografia RS

BIBLIOGRAFIA
Noticiário:
O Estado de S. Paulo, São Paulo, 25 maio 1961.
GOULART, Antonio (reportagem); FONSECA, Ney; BAPTISTA, Beatriz (fotos). Luta nos pampas – A RG acompanha os trabalhos de um grande filme rodado nos pagos gaúchos. Revista do Globo, Porto Alegre, jul 1961, p.8-11.
O Estado de S. Paulo, São Paulo, 20 jan 1962.
Jorge Karan está à vontade em seus filmes, pois é um autêntico gaúcho. Diário da Noite, São Paulo, 18 jan 1964, 2º Caderno, p.7 [BN, p.15], ano XXXVIII, n.11.969.
Diário de São Paulo, São Paulo, 20 mar 1964.
Diário de São Paulo, São Paulo, 30 set 1965.
Anúncio. Diário de Notícias, Porto Alegre, 29 maio 1966, 3º Caderno, p.9, n.75.

Crítica:
SPENCER, Fernando. Cinema – Roteiro e seleções para hoje: A luta nos pampas. Diário de Pernambuco, Recife, 14 dez 1968, Segundo Caderno, p.11, n.292.

Exibições


• Teresópolis (RJ), 2º Festival do Cinema Brasileiro [10-12 jul], Cine Alvorada, 10 jul 1965, sab, 20h30

• Rio de Janeiro (RJ), 1º Festival Internacional do Filme [16-2? set]-Mercado Internacional do Filme, Cine Alaska, 17 set 1965, sex, 18h

• São Paulo (SP), 25 set 1965, sab


• Rio de Janeiro (RJ), Capitólio (Centro), 21-27 mar 1966, seg-dom, 13h20, 15h30, 17h40, 19h50, 22h
• Rio de Janeiro (RJ), Roxy (Zona Sul), 21-27 mar 1966, seg-dom, 13h20, 15h30, 17h40, 19h50, 22h
• Rio de Janeiro (RJ), Miramar (Zona Sul), 21-27 mar 1966, seg-dom, 15h30, 17h40, 19h50, 22h
• Rio de Janeiro (RJ), Carioca (Zona Norte), 21-27 mar 1966, seg-dom, 13h20, 15h30, 17h40, 19h50, 22h

• Rio de Janeiro (RJ), Sta. Alice, 4 abr 1966, seg, 15h, 17h, 19h, 21h
• Rio de Janeiro (RJ), Presidente (Centro), 13, 14 abr 1966, qua, qui, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
• Rio de Janeiro (RJ), Brás de Pina, 24 abr 1966, dom

• Porto Alegre (RS), Imperial (Centro), 30 maio-5 jun 1966, seg-dom, 13h30, 15h40, 17h50, 20h, 22h [horários cf. anúncio; no roteiro diário os horários são: 14h, 16h, 18h, 20h, 22h]
• Porto Alegre (RS), Avenida (Cidade Baixa), 30 maio-5 jun 1966, seg-sab, 15h, 19h30, 21h30, dom, 19h30, 21h30
• Porto Alegre (RS), Colombo (Floresta), 30 maio-5 jun 1966, seg-sab, 15h, 19h30, 21h30, dom, 14h (+ O Noivo da girafa), 19h30, 21h30
• Porto Alegre (RS), Rosário (Floresta), 30 maio-5 jun 1966, seg-sab, 19h30, 21h30, dom, 14h (+ O Vigilante contra o crime), 19h30, 21h30
• Porto Alegre (RS), Atlas (Petrópolis), 30 maio-5 jun 1966, seg-sab, 19h30, 21h30, dom, 13h45 (+ Cinemaníaco), 19h30, 21h30

• Porto Alegre (RS), Alvorada (Medianeira), 6-12 jun 1966, seg-sab, 19h30, 21h30, dom, 14h (+ Procurado vivo ou morto), 19h30, 21h30

• Porto Alegre (RS), Tamoio (Passo da Cavalhada), 12-15 jun 1966, dom, 14h, 19h30, 21h30, seg-qua, 20h
• Porto Alegre (RS), Rosário, 18 jun 1966, sab, 19h30, 21h30
• Porto Alegre (RS), Presidente (Floresta), 19 jun 1966, dom, 14h (+ O Vigilante contra o crime), 19h30, 21h30

• Brasília (DF), Cine Cultura (Asa Sul), 20-26 jun 1966, seg-dom, 14h, 16h, 19h45, 22h

• Recife (PE), Trianon (Centro), 9-15 dez 1968, seg-dom, 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30
• Recife (PE), Recife (Encruzilhada), 20 abr 1969, dom, 18h30, 20h30

• Manaus (AM), Ipiranga,
13 jun 1969, sex, 20h (avant-première promovida pelo Sindicato dos Contabilistas do Amazonas)
14-16 jun 1969, sab, 20h, dom, 16h15, 20h, seg, 20h (durante à tarde 10 anos, à noite 14 anos)

• Manaus (AM), Avenida, 13-16 jun 1969, sex-dom, 13h, 15h, 17h, 19h, 21h, seg, 15h, 17h, 19h, 21h (durante à tarde 10 anos, à noite 14 anos)
• Manaus (AM), Palace, 17-20 jun 1969, ter-sex, 20h
• Manaus (AM), Guarani, 21-23 jun 1969, sab, 16h, 20h, dom, 16h15, 20h, seg, 12h30, 16h15, 20h
• Manaus (AM), Ideal, 24, 25 jun 1969, ter, qua, 20h

Arquivos especiais


Noticiário:

SPENCER, Fernando. Cinema – Roteiro e seleções para hoje: A luta nos pampas. Diário de Pernambuco, 14 dez 1968, Segundo Caderno, p.11, n.292.
É lamentável tanto celulóide comprado a peso de ouro e gasto com tanta besteira. O herói é Alberto Ruschel que ainda não aprendeu comportar-se diante das câmeras. Filme muito tolo, jogado apenas para cumprir a lei de obrigatoriedade. No Trianon.

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
Luta nos pampas. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/118/luta-nos-pampas. Acesso em: 22 de dezembro de 2024.