Motorista sem limites (1970)
Brasil (RS)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, cor, 94 min
Companhia produtora: InterFilmes
Primeira exibição: Porto Alegre (RS), Imperial, 24 jul 1970, sex, 22h (pré-estreia para imprensa, autoridades e convidados)
Itacir Rossi vinha atuando desde os anos 60 como produtor de curtas institucionais documentais e do cinejornal Canal 40-40 que passavam como complementos antes dos longas. "Queríamos nos aproximar dos postos da Ipiranga, por isso pensamos na temática dos motoristas", relembrou o produtor para Daniel Feix (2019, p.160). Seu faro comercial percebeu em Teixeirinha a aposta certa e o músico tinha uma série de músicas sobre caminhoneiros. Para o filme foram reunidas a toada "Motorista do progresso" (créditos iniciais), o arrasta-pé "Motorista brasileiro" e o "Hino ao motorista".
Depois da experiência com a Cinegráfica Leopoldis-Som, este segundo filme é produzido pela InterFilmes, de Rossi. Todos os outros dez serão produzidos por Teixeirinha Produções, companhia que ele cria para gerir seus próximos projetos cinematográficos. Motorista sem limites foi um sucesso com 1,6 milhão de espectadores, sendo o filme brasileiro mais lucrativo de 1970. Em Porto Alegre ficou seis semanas consecutivas em diferentes salas.
A história ocorre em torno de 24 horas, da tarde do assalto a um banco passando pela madrugada até o amanhecer do dia seguinte. São quatro núcleos narrativos. O caminhoneiro Jorge e seu parceiro Apolônio parando em pontos da estrada e numa churrascaria onde pedem que ele cante. Eles estão indo para a festa do padroeiro dos caminhoneiros que acontecerá no dia seguinte. Apolônio é interpretado por Jimmy Pipiolo que vai ser o parceiro permanente nos próximos nove filmes, menos no último, A Filha de Iemanjá (1981). O segundo núcleo é com o detetive Leão e seus disfarces (Mulher, Vaca, Garçon, Padre) um tanto isolado na trama com esquetes que não tem relação direta com sua investigação. Para este personagem foi convidado o ator de renome nacional da comédia, o gaúcho Walter D'Ávila. O terceiro núcleo é composto pelos dois bandidos punidos ao final, sendo o Chefe vivido por Ivan Trilha (futuro companheiro, na vida real, de Mary Terezinha). O quarto núcleo está na fazenda com o Pai e a filha Angelita (Mary Terezinha, que só aparece aos cerca de 22 minutos). Milton Barragan que era o principal funcionário de Rossi, dirigindo, fotografando, montando seus institucionais, foi escalado para ser o diretor, função que retomaria em outros quatro de Teixeirinha, assim como ser fotógrafo em mais dois dos seis dirigidos por Pereira Dias.
A festa dos caminhoneiros – mencionada várias vezes – não é mostrada e a música que ele cantaria só aparece quando o filme acaba com os créditos finais e com as paisagens serranas e estradas parecidas com aquelas dos letreiros iniciais. Embora algumas fontes cheguem a afirmar que Teixeirinha canta quase uma dezena de músicas, são apenas cinco que fazem parte da trilha sonora, as duas que abrem e encerram (com os créditos) e outras três, diegéticas. Uma curiosidade não creditada é um trecho relativamente longo do Grenal n.192 no Beira-Rio, narrado por Pedro Carneiro Pereira e comentado por Lasier Martins. Outra locução – todas da Rádio Guaíba – é a de Milton Jung, voz do Correspondente Renner do período, que informa do assalto ao Banco.
Anibal Damasceno Ferreira, professor de cinema da Famecos-PUCRS desde os anos 70 até sua aposentadoria em 2004, formando várias gerações de cineastas e com ativa participação em vários longas, colabora em dois filmes com Teixeirinha, dos quais falava com entusiasmo. Nos dois, Motorista sem limites e Teixeirinha a 7 provas, é o assistente de Milton Barragan, escreve os diálogos e tem pequena participação como ator.
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Sinopse
Sob os créditos, paisagens serranas com caminhões na estrada e a toada "Motorista do progresso".
No seu escritório, Detetive Leão, por telefone, aceita investigar o assalto a um banco.
Jorge dirige seu caminhão e ao seu lado Apolônio canta junto a canção "Só o ôme" que toca no rádio. A execução é interrompida para uma edição extra do Correspondente Renner da Rádio Guaíba informando do assalto de 95 mil cruzeiros ao Banco Popular Nacional por dois bandidos, que agora estão num Opala vermelho. Num ponto da estrada, chega Jorge. Ele é esperado pelo amigo Luigi, que explica que Jorge vai abrilhantar a festa do padroeiro dos caminhoneiros no dia seguinte e pede para ele dar uma amostra. Antes de cantar o arrasta-pé "Motorista brasileiro", ele vai rezar para uma santa.
No Opala, os dois bandidos (Chefe e Bocão) ouvem pelo rádio que o Delegado Lopes vai sobrevoar a área de helicóptero e decidem pegar um atalho. Leão observa de binóculos, depois aparece num bar travestido de mulher.
Na fazenda, Angelita conversa com o pai Nicanor sobre a festa dos motoristas, ela está ansiosa que chegue o dia seguinte e tem um porta-retrato de Jorge na penteadeira.
Jorge dirige e canta "Até breve Angelita" com Apolônio ao lado imitando os instrumentos.
Leão travestido de vaca corre atrás de um homem.
Com o tanque de gasolina furado, os bandidos ficam sem o Opala e se deparam com a fazenda de Nicanor. Angelina está tocando acordeon quando os dois invadem a casa.
A polícia rodoviária passa pelo atalho mas decide continuar pela rodovia federal.
Numa churrascaria, Apolônio improvisa o tango "Garufa" acompanhado por Os Araganos, depois Jorge canta a "Brincadeira da palavra" e as palavras são: caminhão, mulher, polícia rodoviária, lua e roda.
Durante a noite os bandidos mantém cativos Angelita e Nicanor com Bocão se empanturrando com comida e o bolo que ela tinha preparado para a festa.
Pelo rádio, Luigi pede a Jorge para passar ao amanhecer na fazenda de Nicanor para pegá-lo para a festa.
Com a chegada de Jorge, ele e Apolônio junto com Nicanor e Leão (agora travestido de padre) são presos no banheiro. Os bandidos levam Angelita de refém e fogem no calhambeque de Leão. O grupo do banheiro consegue quebrar a porta.
Inicia-se uma perseguição com Jorge, Apolônio e Nicanor no caminhão no encalço dos bandidos e Angelita. Leão que tinha ficado para trás entra de bicicleta na perseguição. Jorge pelo rádio avisa Luigi do que está acontecendo. Troca de tiros. Os bandidos furam o bloqueio do cruzamento de São Cristóvão. A polícia rodoviária também entra na perseguição. Jorge entrega a direção para Nicanor, sobe na capota e pula para o calhambeque, luta e empurra Bocão para fora do carro, coloca Angelita no caminhão e depois ele também entra no caminhão. Bocão e o Chefe são presos. Leão chega atrasado e vê seu calhambeque explodir.
Na boléia do caminhão estão Nicanor e Angelita, ela beija na boca o motorista Jorge. Na parte de trás estão Apolônio e Leão. Ouve-se "Hino do motorista" na voz de Jorge / Teixeirinha.
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Ficha técnica
ELENCO
Teixeirinha (Jorge), Mary Terezinha (Angelita),
Jimmy Pipiolo (Apolônio), Ivan Trilha (Chefe), Liorrey Gomes (Bocão), Rejane Schumann (Bambina), Antônio Mardini (Delegado Lopes), Lero (Luigi),
Jason Natel (Nicanor), Nelson Lima (Porteiro), Oswaldo Ávila (Motorista), Bernardete Sulzach (Lavadeira), Anibal Damasceno Ferreira (Atirador),
José Ayub Terbay (Gaúcho), Pedro Machado (1º Jogador), Gaúcho Alegre (2º Jogador), Darcila Vosniak (Moça), Inês Wolff (Namorada), Wander Lan Dutra (1º Frentista), Donarte Ferreira (2º Frentista),
Ademar Alves (3º Frentista), Rui Barbosa Bizarro (Bodegueiro), Janir S. Dorneles (Sargento), Luis C. Brito (Soldado PM), Adão Torres (Soldado PM), Eimar Matzembacher (Colono), Francisco Silva (Amigo),
Alventino Rocha (Amigo), Zoilo Ribeiro (Amigo), Jorge A. Pacheco (Feio), Henry L. Figueiró (Patrulheiro), Ricardo H. Moreira (Patrulheiro), Almary Dacol (Patrulheiro), Heloy A. Miller (Patrulheiro),
Roberto Lony (Patrulheiro), Maximiliano A. Netto (Patrulheiro chefe), Os Araganos (Conjunto), Os Vaqueanos (Tropeiros), Lizete Sarmento Rosa (Moça), Maria I. Nunes (Moça), Rovojames de D. Soares (Amigo).
Ator convidado: Walter D'Ávila (Detetive Leão).
Não creditado: Dionizio Stelo (Marcelo).
Arquivo (não creditados): Milton Ferretti Jung (Locutor Correspondente Renner), Pedro Carneiro Pereira e Lasier Martins (Narrador e comentarista do Grenal transmitido pela Rádio Guaíba na cena do bar).
DIREÇÃO
Direção: Milton Barragan.
Assistência de direção: Anibal Damasceno Ferreira.
Continuidade: Milton Lino Bittencourt.
ROTEIRO
Argumento: Milton Barragan, Clovis Mezzomo.
Roteiro: Milton Barragan.
Diálogos: Milton Barragan, Anibal Damasceno Ferreira.
PRODUÇÃO
Produção: Itacir Rossi.
Coprodução: Donato Rossi, Paulo Sampaio, J. J. Granato, Carlos Bernardi.
Direção de produção: Clovis Mezzomo.
Assistência de produção: Itacir U. Rossi, Luis Disconzi.
Motoristas: Carlos R. Soares, Iraclides Trindade.
FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Antônio Gonçalves.
Operação de câmera: Edgar Rodrigues.
Assistência de câmera: Hélio Soares.
Eletricista chefe: Jorge Souza.
Maquinista chefe: Helio Martins.
Assistência de elétrica e maquinaria: Rui Barbosa Bizarro, Nerval Santos, Luis Freitas, Jureldi Jimenez, Carlos Ávila.
Assistência de maquinaria (não creditado): Adalgides Maya.
Fotografia de cena: Pedro Machado.
Making of: em 16 mm, realizado pelo filho de Itacir Rossi.
ARTE
Contrarregragem [Produção de objetos]: Oswaldo Ávila [cenografia], Donarte Ferreira [guarda-roupa].
Figurino: Luis Carlos Sena.
Guarda-roupa: Marcos Bittencourt.
Maquiagem: Nelson Lima.
SOM
Operação de som: Valter U. Rossi.
Operação de boom: Carlos Duccos.
MÚSICA
Música: Remo Usai.
Músicas (ordem de inserção):
• "Motorista do progresso" (música, letra: Teixeirinha; toada) por Teixeirinha (voz) [créditos iniciais] [LP: Disco de ouro, 1966; faixa B2]
• "Só o ôme" (música, letra: Edenal Rodrigues) por Noriel Vilela (voz)
• "Motorista brasileiro" (música, letra: Teixeirinha; arrasta-pé) por Teixeirinha (voz, violão) [LP: Êta, gaúcho bom!, 1964; faixa B1]
• "Até breve Angelita" (música, letra: Teixeirinha; valsa) por Teixeirinha (voz) [LP: Volume de prata, 1969; faixa B2]
• "??" instrumental por Mary Terezinha (acordeon)
• "Garufa" (música: Juan Antonio Collazo, letra: Roberto Fontaina, Víctor Soliño; tango) por Jimmy Pipiolo (voz). Participação especial: Os Araganos
• "Brincadeira da palavra" (música, letra: Teixeirinha) por Teixeirinha (voz, violão)
• "Hino ao motorista" (música, letra: Teixeirinha; marcha) por Teixeirinha (voz) e Coro [LP: Volume de prata, 1969; faixa B1]
Não identificadas:
• "Saudades de Manaus" (Mary Terezinha) por Mary Terezinha
• "Bugio" (Mary Terezinha)
• "Milonga sempre milonga" (Mary Terezinha)
FINALIZAÇÃO
Edição: Waldemar Noya.
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Confecção de figurino (não creditado): Franzen.
Película: Kodak Eastmancolor.
Laboratório de imagem: Rex Filme (São Paulo).
Estúdio de som – Transcrição para som ótico (não creditado): Somil Som e Imagem Ltda. (Rio de Janeiro).
Estúdio de som: Herbert Richers (Rio de Janeiro).
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: InterFilmes (Porto Alegre).
Apoio financeiro: BRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul.
FILMAGENS
Brasil / RS, parte dos interiores em Porto Alegre; e na fazenda Kroeff em Esteio;
na BR-116 e BR-290, em Galópolis; Gruta de Nossa Senhora na descida da serra da BR-116 entre Caxias do Sul e São Marcos.
Período: durante dois meses.
ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 94 min
Metragem: 2.722 metros
Número de rolos:
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela:
Formato de captação: 35 mm
Formatos de exibição: 35 mm
DIVULGAÇÃO
Lobby card: ?? x ?? cm, cor; Lito Globo (Porto Alegre). Cinco exemplares diferentes na Coleção G. Póvoas, presente de Itacir Rossi.
Cartaz: 111,5 x 74,4 cm. Desenho: Mário Luís Borges. Exemplar no IECINE + na Cinemateca Brasileira + Coleção G. Póvoas.
Folheto: anunciando a "2ª excepcional semana" em São Paulo em 1973. Exemplar na Coleção G. Póvoas, presente de Itacir Rossi.
DISTRIBUIÇÃO
Certificados:
INC: n.289, certificado de exibição obrigatória válido de 31 jul 1970 a 31 jul 1975.
SCDP: n.51.544, certificado de censura livre válido de 4 ago 1970 a 4 ago 1975.
Classificação indicativa: Livre.
Distribuição: InterFilmes.
Distribuição em 16 mm: Zaniratti Filmes.
VHS: Distribuição: São Paulo: Reserva Especial, [199?]; capa reproduz desenho do cartaz original.
Contato: Fundação Vitor Mateus Teixeira; Herdeiros de Itacir Rossi.
OBSERVAÇÕES
Cf. créditos iniciais: // Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência //
Segundo SCDP, foram tiradas quinze (15) cópias 35 mm // Zaniratti Filmes: pedaços de cópias 16 mm
Motorista sem limites emplaca hoje no Imperial. Folha da Tarde, Porto Alegre, 24 jul 1970, p.45, acrescenta: Assistência de direção: Adalberto Braga.
Os vários postos de gasolina que aparecem são Ipiranga. Na porta do caminhão de Jorge está estampado o logo "Transp. Foresti Ltda.".
As músicas estão creditadas. "Hino ao motorista" está como "Hino do motorista".
Durante os créditos aparecem frases em parachoques de caminhões. As legíveis são:
"Pobre é como cachimbo, só leva fumo",
"Mulher feia e urubu comigo é na pedrada",
"Quem dorme no volante acorda no céu",
"Perfume de motorista é gasolina".
A frase do caminhão de Jorge tem os seguintes dizeres: "Sem pílula não tem carona".
Jimmy Pipiolo, pseudônimo de Juan Manuel Núñez Vidal, nascido em Santiago (CL), apresentava-se como humorista imitador em churrascarias de Porto Alegre.
Renda de agosto de 1970 a dezembro de 1973: Cr$ 1.739.202,57 com 1.274.143 espectadores.
Prêmio Adicional de Renda, INC, 1970.
A narração do Grenal n.192 na cena do bar é do jogo decisivo do Campeonato Gaúcho de 1969, o primeiro Grenal oficial disputado no Beira-Rio, em 17 de dezembro de 1969. O gol que é narrado quando explode a briga no jogo de cartas foi de Valdomiro (Inter), aos 20 minutos do segundo tempo, mas anulado pelo árbitro Zeno Escobar Barbosa. Para G. Assis Brasil, "até hoje ninguém entendeu por que foi anulado. O jogo terminou 0 x 0 (na época se dizia que foi 'zeno a zero'), mas o Inter jogava pelo empate e foi campeão, quebrando uma série de 7 campeonatos do Grêmio (hepta) e iniciando uma série de 8 títulos do Inter (octa). Foi, portanto, um dia histórico. Eu estava lá (com 12 anos), foi o primeiro Grenal que eu assisti".
O narrador do jogo, Pedro Carneiro Pereira, era também automobilista e morreu numa corrida em Tarumã em 21 de outubro de 1973. Giba acrescenta que no "Verdes anos tem uma homenagem a ele: quando o N. Cruz (dublando o Z. Tachenco) narra o jogo de futebol de salão entre a equipe do Nando (W. Schünemann) e a do Robertão (M. Sorio), ele usa o bordão inicial do Pedro Pereira: 'O juiz consulta o seu relógio, nós o nosso, trila o apito, autoriza: iniciada a partida!'"
Além de Motorista sem limites, Itacir Rossi, sem a InterFilmes, é coprodutor de Vinte passos para a morte (C. Adolpho Chadler, 1970, BR/RJ, 35 mm, Eastmancolor, 85 min) e de Jerônimo, o herói do sertão (C. Adolpho Chadler, 1972, BR/RJ, 35 mm, Eastmancolor, 85 min); e coprodutor associado de Até o último mercenário (Penna Filho, 1971, BR/SP, 35 mm, Eastmancolor, 82 min).
Títulos alternativos: Reckless driving | Chauffeur sans limites
Grafias alternativas: Osvaldo Ávila | Lino Bittencourt | Ruy B. Bizarro | Aníbal Damasceno Ferreira (assistente), A. D. Ferreira (roteiro) e Aníbal D. Ferreira (ator) | Alventino L. Rocha | Francisco da Silva | Jasson Natel | Lizete S. da Rosa (cf. créditos) | Em diversas fontes, em ficha técnica deste filme, em montagem ou edição, aparece o nome Didi, apelido do veterano montador Waldemar Noya.
Grafias alternativas (funções): Rouparia
DISCOGRAFIA
Ver Discografias: Teixeirinha + Mary Terezinha.
BIBLIOGRAFIA
Brasil cinema 1970. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Cinema, jan-dez 1970, n.5.
ROSSINI, Miriam de Souza. Teixeirinha e o cinema gaúcho. Porto Alegre: FUMPROARTE-Secretaria Municipal da Cultura-Prefeitura de Porto Alegre, 1996. 238p. il.
LOPES, Israel. Teixeirinha – O gaúcho coração do Rio Grande. Porto Alegre: EST Edições-Fundação Vitor Mateus Teixeira, 2007. 215p. il.
FEIX, Daniel. Teixeirinha – Coração do Brasil. Porto Alegre: Diadorim Editora, 2019. 249p. il.
Noticiário:
Não tem limite a confusão que acontece no filme do motorista. Pioneiro Especial, Caxias do Sul, 1ª quinz. jun 1970, p.11 [BN, p.10], n.12.
Correio do Povo, Porto Alegre, 25 fev 1970.
Motorista sem limite – Uma produção da Interfilmes (Porto Alegre). O Jornal, Rio de Janeiro, 8 mar 1970, 2º Caderno, p.8 [BN, p.24], ano L, n.14.859.
Motorista termina logo mais, na serra. 1º? abr 1970.
Correio do Povo, Porto Alegre, 9 maio 1970.
Não tem limite a confusão que acontece no filme do motorista. Pioneiro Especial, Caxias do Sul, 1ª quinz. jun 1970, 2º caderno, p.11 [BN, p.10], n.12.
Filme de Teixeirinha em pré-estreia dia 24. Zero Hora, Porto Alegre, 20 jul 1970.
Motorista sem limites emplaca hoje no Imperial. Folha da Tarde, Porto Alegre, 24 jul 1970, p.45.
Motorista, de Teixeirinha, tem a sua pré-estreia hoje. Diário de Notícias, Porto Alegre, 24 jul 1970, 2º Caderno, p.4 [BN, 12], ano XLVI, n.121.
Teixeirinha, um vencedor que vive na alma do povo. Diário de Notícias, Porto Alegre, 26 jul 1970, 3º Caderno, p.1 [BN, 17], ano XLVI, n.123.
Produtor do filme com Teixeirinha passa dos limites. Folha da Manhã, Porto Alegre, 29 jul 1970.
Correio do Povo, Porto Alegre, 31 jul 1970.
Folha da Tarde, Porto Alegre, 31 jul 1970.
Quanto custará este cartaz?. Folha da Tarde, Porto Alegre, 1º ago 1970.
Anúncio. Diário de Notícias, Porto Alegre, 9 ago 1970, 3º Caderno, p.6 [BN, p.22], ano XLVI, n.135.
Produtor de Motorista quer apoio da classe A. Folha da Manhã, Porto Alegre, 29 ago 1970.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 25 nov 1970, p.2, n.21.468.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 26 nov 1970, p.2, n.21.469.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 1º dez 1970, p.2, n.21.473.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 2 dez 1970, p.2, n.21.474.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 3 dez 1970, p.2, n.21.475.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 4 dez 1970, p.2, n.21.476.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 5 dez 1970, p.2, n.21.477.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 9 dez 1970, p.2, n.21.480.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 10 dez 1970, p.2, n.21.481.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 15 dez 1970, p.2 [BN, p.4], n.21.485.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 16 dez 1970, p.2, n.21.486.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 19 dez 1970, p.4, n.21.489.
GAUDÊNCIO [Anibal Damasceno Ferreira]. Claquete 10. Jornal da Semana, Porto Alegre, 1º a 7 ago 1971.
Motorista sem limites de Milton Barragan com Teixeirinha e Mary Terezinha. Correio do Povo, Porto Alegre, 27 set 1976.
Correio do Povo, Porto Alegre, 27 dez 1980.
Crítica:
Correio do Povo, Porto Alegre, 2 out 1971, Secções, p.14.
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Exibições
• Porto Alegre (RS), Imperial,
24 jul 1970, sex, 22h (pré-estreia para imprensa, autoridades e convidados)
31 jul 1970, sex (avant-première)
10-16 ago 1970, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
17-23 ago 1970, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
24-30 ago 1970, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
• Porto Alegre (RS), Premier,
10-16 ago 1970, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
17-23 ago 1970, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
24-30 ago 1970, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
• Porto Alegre (RS), Rey,
10-16 ago 1970, seg-sab, 19h30, 21h30, dom, 14h, 16h, 19h30, 21h30
17-23 ago 1970, seg-sab, 19h30, 21h30, dom, 14h (+ Os Três centuriões), 19h30, 21h30
24-30 ago 1970, seg-dom, 19h30, 21h30
31 ago-6 set 1970, seg-sab, 19h30, 21h30, dom, 14h (+ Os 7 anões contra o Príncipe Negro)
• Porto Alegre (RS), Colombo,
10-16 ago 1970, seg-sab, 15h, 19h45, 21h45, dom, 14h, 16h, 19h45, 21h45
17-23 ago 1970, seg-sab, 15h, 19h45, 21h45, dom, 14h, 16h, 19h45, 21h45
24-30 ago 1970, seg-sab, 15h, 19h45, 21h45, dom, 14h, 16h, 19h45, 21h45
31 ago-6 set 1970, seg-sab, 15h, 19h45, 21h45, dom, 14h, 16h, 19h45, 21h45
• Porto Alegre (RS), Atlas,
10-16 ago 1970, seg-sab, 15h, 19h30 21h30, dom, 14h, 16h, 19h30, 21h30
17-23 ago 1970, seg-sab, 15h, 19h30 21h30, dom, 14h (+ Sete dólares ensanguentados), 19h30, 21h30
24-30 ago 1970, seg-sab, 15h, 19h30, 21h30, dom, 19h30, 21h30
31 ago-6 set 1970, seg-sab, 19h30, 21h30, dom, 14h, 19h30, 21h30
• Porto Alegre (RS), Miramar,
10-16 ago 1970, seg-dom, 19h30, 21h30
17-23 ago 1970, seg-dom, 19h30, 21h30
24-30 ago 1970, seg-dom, 19h30, 21h30
31 ago-6 set 1970, seg-dom, 19h30, 21h30
[Anúncio informa Miramar, mas "Cartaz do Dia" do DN não divulga a programação desta sala no período]
• Caxias do Sul (RS), Cine Theatro Central, 22-29 ago 1970, sab-sab, 19h30, 21h30
• Porto Alegre (RS), Guarany,
31 ago-6 set 1970, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
7-13 set 1970, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
14-20 set 1970, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
• Porto Alegre (RS), Carlos Gomes, 23-29 nov 1970, seg-dom, 14h30, 19h45 (+ Django atira primeiro)
• Porto Alegre (RS), Rosário, 23-29 nov 1970, seg-dom, 19h15 (+ A Máscara do vingador)
• Porto Alegre (RS), Talia, 23-29 nov 1970, seg-dom, 19h30, 21h30
• Curitiba (PR), Palácio (R. Voluntários da Pátria),
25 nov-1º dez 1970, qua-ter, 14h, 16h, 20h, 22h
2-8 dez 1970, qua-ter, 14h, 16h, 20h, 22h
• Curitiba (PR), Scala (R. Riachuelo),
9-15 dez 1970, qua-ter, 14h, 16h, 20h, 22h
16-22 dez 1970, qua-ter, 14h, 16h, 20h, 22h
• São Paulo (SP), Art Palácio, 16 nov 1970, seg
• Manaus (AM), Avenida, 15-21 out 1971, sex, sab, 13h, 15h, 17h, 19h, 21h, dom, 9h, 13h, 15h, 17h, 19h, 21h, seg-qui, 13h, 15h, 17h, 19h, 21h
• Manaus (AM), Ipiranga, 15-21 out 1971, sex, sab, 20h, dom, 12h30 (+ Tarzan no vale do ouro), 16h, 20h, seg-qui, 20h
• Manaus (AM), Palace, 15-21 out 1971, sex, sab, 20h, dom, 13h (+ Tarzan no vale do ouro), 16h, 20h, seg-qui, 20h
• Manaus (AM), Guarani,
22, 24 out 1971, sex, dom, 12h45 (com Tarzan no vale do ouro), 16h, 20h (+ Monte Cristo 70)
23 out, sab, 12h45, 20h (+ Tarzan no vale do ouro), 16h
26 out, ter, 12h45, 20h (+ Copa 70), 16h
27, 28 out, qua, qui, 12h45 (+ Copa 70), 16h, 20h (+ 15 forcas para um assassino)
• Manaus (AM), Vitória, 22-24 out 1971, sex, sab, 20h, dom, 12h45 (+ A quem os deuses desejam destruir), 16h, 20h (+ Tarzan no vale do ouro)
• Manaus (AM), Ideal, 26-29 out 1971, ter-sex, 20h
• Porto Alegre (RS), 9 maio 1973, qua
• São Paulo (SP), Cine Iracema, jul 1973
• Cuiabá (MT), Cine Teatro Cuiabá, 15-17 jun 1974, sab, 15h, 19h30, 21h15, dom, 13h30, 15h30, 17h45, 19h15, 21h, seg, 15h, 19h30, 21h15
• Porto Alegre (RS), Lido, 5 maio 1975, seg (+ As Façanhas de Hércules)
• Caxias do Sul (RS), Cine Imperial, 22-26 jun 1975, dom, 19h30, 21h30, seg-qui, 20h15
• Porto Alegre (RS), Marabá, 27 set 1976, seg (+ Emmanuelle)
• Porto Alegre (RS), Castelo, 6 jul 1977, qua (+ Judite e os gladiadores)
• Porto Alegre (RS), Açores, 11 ago 1977, qui (+ O Leão de Tebas)
• Porto Alegre (RS), Regente, 15 set 1977, qui (+ O Leão de Tebas)
• Porto Alegre (RS), Miramar, 2 jan 1978, seg (+ Fúria dos monstros)
• Porto Alegre (RS), Miramar, 17 ago 1980, dom
• Caxias do Sul (RS), Guarani, 6 ago 1984, seg, 20h15
• Caxias do Sul (RS), Imperial,
18-24 jan 1985, sex, 20h30, sab, dom, 19h30, 21h30, seg-qui, 20h30
25-31 jan 1985, sex, 20h15, sab, 19h30, 21h30, dom, 14h, 19h30, 21h30, seg-qui, 20h15
• Porto Alegre (RS), Retrospectiva cinema gaúcho [16 set-6 out], Cinemateca Paulo Amorim-[Sala Paulo Amorim], 18 set 1985, qua, 19h, 21h (+ Mágico mistério Malagoli + Os Anjos também dormem)
• Gramado (RS), 25º Festival de Gramado – Cinema Latino e Brasileiro [8-16 ago]-Mostra Paralela, Centro Municipal de Cultura Prefeito Arno Michaelsen (R. Leopoldo Rosenfeld, 818)-Teatro Elisabeth Rosenfeld, 14, 16 ago 1997, qui, 10h, sab, 20h