Ela tornou-se freira (1972)

Brasil (RS)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, cor, 108 min

Direção: Pereira Dias.
Companhia produtora: Teixeirinha Produções

Primeira exibição: Porto Alegre (RS), Victoria, 27 fev 1972, dom, 10h (especial)

 

Ela tornou-se freira é o terceiro longa-metragem com Teixeirinha e Mary Terezinha e o primeiro de Teixeirinha Produções, que vai ser a empresa responsável por todos os outros, garantindo o protagonismo total que não tivera nos dois anteriores. Se em Coração de luto (1967) já está o personagem Teixeirinha, o mesmo não acontece com Mary, que ali era Rosa Maria. Em Ela tornou-se freira os dois assumem suas personas públicas. Mas a história mistura dados verdadeiros com fantasia e sublimação. Por exemplo, na cena da festa na piscina, perguntado em quantos países já foram traduzidas e gravadas suas músicas, ele enumera Estados Unidos, Inglaterra, Bélgica, França, Espanha, Portugal e Venezuela, e explica o sucesso: "É simples. É porque eu também sou povo. Minha linguagem é a linguagem dele". O sucesso do cantor que ganhou 13 discos de ouro era um fato. Porém, entre os dados ficcionalizados os dois são casados há cinco anos, o que nunca aconteceu na vida real.

Mary decide ser freira depois de presenciar um beijo de seu marido com outra mulher. Ela vai para um convento católico. Mas o roteiro reivindica outra religião, chamada no filme de saravá, com uma longa cena de incorporação. O pai de santo fará um trabalho para que a freira volte para o ídolo. E dá certo, pois a seguir, Mary abandona de vez o hábito. Nos créditos há agradecimentos para a Igreja Episcopal Brasileira. O sincretismo poderia advir da estratégia de Teixeira de agradar a todos: cerca de 500 mil espectadores apenas no Rio Grande do Sul.

O argumento é baseado na toada-canção homônima gravada em 1965, que não está no filme! Ao contrário dos primeiros dois filmes, que tinham relativamente poucas músicas, Ela tornou-se freira tem trechos e inteiras de pelo menos 13, desde os créditos com uma louvação a Porto Alegre em marcha-hino. Inclusive um LP – Com músicas do filme Ela tornou-se freira – é lançado: das 12 faixas, 10 estão no filme. No total foram lançados quatro LPs com as trilhas: este e mais Coração de luto, Pobre João e A Filha de Iemanjá (do qual saiu também um compacto simples).

As músicas estão mais ou menos inseridas no contexto da narrativa e as letras refletem o estado de espírito vivido pelos personagens. Quando, amargando uma tremenda fossa Teixeira canta a toada-milonga "Coração de luto" (na sua integralidade, o que não tinha acontecido no filme de 1967), isso está plenamente justificado: na solidão e no abandono, ele recorre à veneranda mãe. Noutra cena canta a clássica valsa-serenata "Ave Maria", de Erotides de Campos, gravada pela primeira vez em 1926 por Vicente Celestino e regravada inúmeras vezes desde então por Augusto Calheiros (em 1939), Alvarenga e Ranchinho (1941), Francisco Alves (1947) ou ainda Carlos Galhardo entre outros mais (Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira). Entre os gêneros musicais mais apreciados da dupla – senão o mais – está aquele que ficou conhecido por desafio. Conforme Francisco Alcides Cougo Junior – autor da dissertação Canta meu povo: uma interpretação histórica sobre a produção musical de Teixeirinha (1959-1985) – existem 30 desafios gravados pelos dois entre 1965 e 1982. Nos filmes encontram-se três registros como este "Desafio pra valer", logo no início como parte da gravação do programa "Teixeirinha comanda o espetáculo", que de fato ele manteve na TV Piratini por um curto período. Os outros dois são "Desafio pra valer" em A Quadrilha do Perna Dura (1976) e "Bota desafio nisso" em A Filha de Iemanjá (1981).

Este é o primeiro dos seis filmes dirigidos por Pereira Dias para a dupla. É a metade de sua filmografia, que conta com mais seis títulos. Nascido em Carlos Barbosa, Pereira tem uma larga trajetória dedicada à TV, cinema e teatro tendo vivido em São Paulo nos anos 50 e depois nos 60 estabelecendo-se em Porto Alegre. Pioneiro na direção de teleteatros nas primeiras emissões televisivas do Rio Grande do Sul. A comédia fica com Jimmy Pipiolo fazendo o empresário Dom Chiquito, personagem que volta no seguinte Teixeirinha a 7 provas (1972).

É a primeira vez desde Coração de luto que a fotografia de um longa gaúcho é confiada a um técnico local pois até então era sempre chamado um veterano de fora. A responsabilidade recaiu em Ivo Czamanski e apesar de toda a sua bagagem este é apenas o primeiro de muitos filmes dos quais será o diretor de fotografia. Um pouco da sua biografia: Ivo Ilario Czamanski nasce em Santo Ângelo, em 21 de abril de 1942. Família relacionada ao cinema: seu pai é o produtor Daniel Czamanski (1920-1995) e o irmão, o cinegrafista Ivan (falecido). Auxiliar de cinegrafista, de laboratório e de edição da Wilkens Filmes Ltda. (1958-1960). Cinegrafista e repórter da TV Piratini (1960-1964). Cinegrafista da Cinegráfica Leopoldis-Som (1964-1971). Nesta produtora exerce edição, roteiro, laboratório, som, em dezenas de cinejornais, documentários, comerciais; operador de câmera em Coração de luto (1967), Pára, Pedro! (1969), Não aperta Aparicio (1970), Janjão não dispara... foge! (1970), Gaudêncio! O centauro dos pampas (1971). Os primeiros longas que assina a fotografia são para Teixeirinha Produções. De 1971 a 1979, produtor e diretor técnico da Czamanski-Tarasiuk Produções Cinematográficas Ltda., empresa fundada pelo pai, cujo único longa – A Morte não marca tempo (1973) – é fotografado por Ivo; no período dirige e fotografa cerca de 90 documentários curtos para cine e TV. É "redescoberto" por um representante da geração 80, o cineasta Rogério Brasil Ferrari, que o chama para todos os seus filmes, e depois também por Tabajara Ruas. Para a RBS TV, entre outros trabalhos faz a fotografia de Amizade (Kitta Tonetto, 2001, cm) para a série Histórias curtas e de O Queixinho da Merência (R. B. Ferrari, 2005) para Histórias extraordinárias. Diretor do IECINE Instituto Estadual de Cinema entre 2007 e 2010.

Sinopse


Sob os créditos, com a marcha-hino "Porto Alegre", planos gerais da cidade. Teixeirinha e Mary Terezinha em carro pelas ruas. Vistas aéreas como do Parque da Redenção, Rua dos Andradas (Rua da Praia), ponte do Rio Guaíba. O casal chega na TV Piratini. O empresário Dom Chiquito está conversando com o secretário do milionário paulista Ronaldo. Sandra, a mulher do milionário é fã número um do cantor e ele é convidado para uma festa no dia seguinte.

No estúdio da TV, com auditório, inicia-se a gravação do programa "Teixeirinha comanda o espetáculo" e ele e Mary cantam o "Desafio do martelo". Em frente ao prédio da TV, ele dá autógrafos e Mary chora ao lembrar do colégio de freiras onde foi criada. Em casa, chegou um violão, presente da Itália.

Em torno da piscina na casa de Ronaldo, Sandra conta que num bistrô em Paris tocava Teixeirinha. Perguntado em quantos países já foram traduzidas e gravadas suas músicas, ele enumera: Estados Unidos, Inglaterra, Bélgica, França, Espanha, Portugal e Venezuela, e explica o sucesso: "É simples. É porque eu também sou povo. Minha linguagem é a linguagem dele". Trava-se uma discussão sobre MPB e ele chama Mary para cantar o samba "Tristeza".

Outra gravação do programa com os dois e ele cantando "Improviso número 1", trechos de "Pega e gruda" e "Chofer de táxi". Ao cantar "Tropeiro velho", como um devaneio, cenas passam a ilustrar a canção, com o personagem Tropeiro, a boiada e até o cantor.
Mary entra no camarim e vê Sandra beijando seu marido. Ela sai para sua casa onde se tranca no quarto. Mais tarde, pega um crucifixo, escreve uma carta e vai para o convento onde foi criada.

Capa do Diário de Notícias: "Teixeirinha e Mary Terezinha rompidos: ela foi ser freira".

Sandra e os comparsas precisam do violão italiano.
Dom Chiquito vai ao convento, mas Mary está feliz e não quer voltar.

Depois de um mês, num bar, Teixeirinha pede um uísque. Jovens cantam uma música que o leva a quebrar os copos do balcão, paga o estrago e vai embora. Inicia-se uma briga entre os clientes. Na rua, ele encontra Sandra, mas a dispensa.
Mary quer fazer os votos.
O documento que os bandidos buscam está no braço do violão.

Em sua casa, Teixeirinha recostado no sofá e com violão canta "Coração de luto". À noite vai a um saravá. O pai de santo vai fazer um trabalho para Mary voltar.

Mary, com hábito de freira, brinca de roda com as crianças quando vê Teixeirinha no portão. Ele se encosta no carro e canta "Ave Maria".

Teixeirinha aceita cantar sem cachê no Natal da criança pobre em Ijuí. Dom Chiquito arma um plano para juntar os dois.

Teixeirinha faz uma serenata no convento e canta "Entre a cruz e o amor" enquanto a freira Mary reza na capela. Ronaldo ataca Teixeirinha, brigam, o violão é quebrado. Sandra ameaça com revólver, que Mary atrás do portão derruba. Teixeirinha acha o documento no braço quebrado do violão e entrega para a polícia que acaba de chegar.

Dom Chiquito rouba a batina de Padre Oscar. Teixeirinha pede por telefone para a acordeonista Maria Celoy o acompanhar em Ijuí. Os bandidos foram presos.

No convento, Dom Chiquito se esconde atrás da imagem de Cristo e pede para Mary voltar. Mary se dá conta que ama Teixeirinha e sai correndo.

Teixeirinha desiste de esperar Dom Chiquito e parte.
Mary chega em casa e logo depois Chiquito.

Em Ijuí, chega Teixeirinha. Mary e Chiquito na estrada. No circo, números de trapézio, mágica, globo da morte. Primeiro ele canta música [não identificada] e depois "Papai Noel" com as crianças e Maria Celoy no acordeon. Mary já está no camarim se arrumando. Teixeirinha começa a cantar o tango "Cinzeiro amigo" acompanhado logo atrás por Celoy, que na metade na música dá o lugar para Mary, mas Teixeirinha não percebe. Ele termina de cantar, agradece e só aí percebe a presença de Mary. Abraçam-se e beijam-se.

Ficha técnica


ELENCO
Teixeirinha (Teixeirinha), Mary Terezinha (Mary Terezinha),
Rosana Martins (Sandra), Carlos Castilhos (Ronaldo), Ricardo Hoeper (Mordomo), Suely Silva (Vó Preta),
Rui Favalli Bastide (Secretário), Dina Perez, Joel Queiroz (Joel), Nelson Lima (Prefeito), Dilamar Machado (Apresentador), Elias Kalil Pocos (Dr. Bastos), Geraldo Zaniratti (Convidado), Dorival Cabrera (Padre Oscar), Nelson Silva (Porteiro do convento), Nelson Souza,
Arlete Nuñez (Mulher de Dom Chiquito), Homero Coimbra, Maria Celoy (Acordeonista), Themis Ferreira, Maximiano Bogo, Julio Cesar, Nelson Campos, Ironita Zaniratti, Roberto Silva, Eimar Matzembacher, Bim Bim (Palhaço),
Elenco do Circo Metropolitano e Centro de Umbanda Ogum Megê Oxalá.
Não creditado: Luis Abreu (Cronista).
Ator convidado: Jimmy Pipiolo (Dom Chiquito).

DIREÇÃO
Direção: Pereira Dias.
Assistência de direção: Pedro Dias Neto.
Continuidade: Miriam Ribeiro.

ROTEIRO
História original: Vitor Mateus Teixeira [Teixeirinha].
Roteiro e diálogos: Pereira Dias.

PRODUÇÃO
Produção: Vitor Mateus Teixeira [Teixeirinha].
Produção executiva: Clovis Mezzomo.
Direção de produção: Rui Favalli Bastide.
Inspeção de produção: Gilberto Lima.
Assistência de produção: Roberto Azevedo.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Ivo Czamanski.
Operação de câmera: Ivo Czamanski, Antonio Oliveira, Clovis Mezzomo.
Assistência de câmera: Pereira Dias Filho.

Eletricistas: Francis Lagarde, Miguel Elias, Armando Stefani.
Maquinistas: Helio Martins, Renato Lemos, José Luzardo.

Fotografia de cena: Luis Disconzi.

ARTE
Guarda-roupa: Enio Staub.
Maquiagem: Luis Abreu (produtos Helena Rubinstein).

MÚSICA
Música: Telmo Adolfo Kotlhar, Paulo Luis Coutinho.

Músicas (ordem de inserção):
• "Porto Alegre" (música, letra: Teixeirinha; marcha-hino) por Teixeirinha (voz) e Coro [créditos iniciais] [LP: Doce amor / Vejo o nosso amor no fim, 1970; faixa B1]
• "Desafio do martelo" (música: Teixeirinha, letra: Teixeirinha, Mary Terezinha; desafio) por Teixeirinha (voz, violão) e Mary Terezinha (voz, acordeon) [LP: Última tropeada, 1968; faixa B1]
• [bordão despedida]
• "Tristeza" (música, letra: Teixeirinha; samba) por Mary Terezinha (voz, acordeon), Teixeirinha (violão) e Coro [LP: Carícias de amor, 1970; faixa A4]
• "Improviso número 1" (música, letra: Teixeirinha; improviso) por Teixeirinha (voz, violão), Mary Terezinha (acordeon) [LP: Com músicas do filme Ela tornou-se freira, 1972; faixa A6]
• "Pega e gruda" (música, letra: Teixeirinha; arrasta-pé) por Teixeirinha (voz) e Mary Terezinha [trecho final] [LP: Chimarrão da hospitalidade, 1971; faixa B6]
• "Chofer de táxi" [aka "Chofer de praça"] (música, letra: Teixeirinha; bugio) por Teixeirinha (voz) [frase final] [LP: Chimarrão da hospitalidade, 1971; faixa A1]
• "Tropeiro velho" (música, letra: Teixeirinha; xote) por Teixeirinha (voz, violão), Mary Terezinha (acordeon) e Coro [LP: Última tropeada, 1968; faixa B2]
• [música dos jovens no bar]
• "Coração de luto" (música, letra: Teixeirinha; toada-milonga) por Teixeirinha (voz, violão) [LP: O Gaúcho coração do Rio Grande, 1960; faixa B1]
• Ponto de candomblé
• "Terezinha de Jesus" (trad.)
• "Ave Maria" (música, letra: Erotides de Campos; valsa serenata) por Teixeirinha (voz) e Coro [LP: Num fora de série, 1971; faixa A2]
• "Entre a cruz e o amor" (música, letra: Teixeirinha; canção) por Teixeirinha (voz, violão) e Coro [LP: Entre a cruz e o amor, 1971; faixa A1]
• [Boa noite linda plateia]
• "Papai Noel" (música, letra: Teixeirinha; toada) por Teixeirinha (voz, violão), Maria Celoy (acordeon) [LP: Última tropeada, 1968; faixa A1]
• "Cinzeiro amigo" (música, letra: Teixeirinha; tango) por Teixeirinha (voz, violão), Maria Celoy (acordeon, voz), Mary Terezinha (acordeon, voz) [LP: Doce amor / Vejo o nosso amor no fim, 1970; faixa B2]

FINALIZAÇÃO
Edição: Jayme Justo.

Técnico de som: Raimundo Granjero.
Ruídos: Geraldo José.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Película: Kodak Eastmancolor.
Laboratório de imagem: Rex Filme (São Paulo).
Estúdio de som: Herbert Richers (Rio de Janeiro).

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Teixeirinha Produções (Porto Alegre).
Financiado parcialmente pelo BRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul.

AGRADECIMENTOS
Agradecimentos: Brigada Militar do Rio Grande do Sul, à cidade de Ijuí, Metalúrgica Wallig, Café Marrocos, Igreja Episcopal Brasileira (Porto Alegre), Ernesto Zamprogna, Ercio Azevedo, Baterias Heliar, Pilhas Everedy, Alarico Stumph.

FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre, em lugares como exteriores e interiores da TV Piratini, no Morro Santa Teresa (atual TVE RS), Parque Farroupilha (Parque da Redenção), Av. Oswaldo Aranha, ruas da cidade; e em Ijuí.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 1:48:39 (DVD)
Metragem: 3.180 metros
Número de rolos:
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela: 1.33
Formato de captação: 35 mm
Formatos de exibição: 35 mm
Tiragem (DVD): AA001000.

DIVULGAÇÃO
Cartaz: 93 x 63 cm. Exemplar na Cinemateca Brasileira.
Folheto: Impresso com ficha técnica, artística, sinopse e frases promocionais (Acervo P. F. Gastal-Biblioteca Central PUCRS)
Convite: para sessão especial de 27 fev 1972 (Acervo P. F. Gastal-Biblioteca Central PUCRS).

DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: Livre.
Distribuição: Servicine.
VHS: Distribuição: São Paulo: Reserva Especial, [199?]; capa reproduz desenho do cartaz original?
DVD: Distribuição: Fundação Teixeirinha DRS2682. Autoração: 14 nov 2012. Sem extras nem encarte. Produção: Teixeirinha Produções Artísticas. Recuperação: Fundação Vitor Mateus Teixeira. Patrocínio BR Petrobras. Lei de Incentivo à Cultura / Ministério da Cultura / Governo Federal; Fundação Teixeirinha.
DVD disponível no IECINE.
Contato: Fundação Vitor Mateus Teixeira.

OBSERVAÇÕES
Músicas não creditadas: "Porto Alegre", "Tristeza", "Improviso número 1", "Pega e gruda", "Chofer de táxi", "Terezinha de Jesus". E outras três não identificadas.
Teixeirinha Produções: Rua dos Andradas, 1137, conj. 1602.
Frase de anúncio: "O filme que Teixeirinha sempre quis fazer porque sabia que este é filme que você quer ver!".
Renda de fevereiro de 1972 a dezembro de 1973: Cr$ 2.154.388,44 com 1.139.914 espectadores.
Prêmio Adicional de Renda, INC, 1972.

Grafias alternativas: Rui Bastide (ator) e Rui Favalli Bastide (direção de produção) | Erothildes Campos [Erotides Jonas Neves de Campos] | Carlos Castillo | Antonio Castro | Jaime Justo | Miriam Mara Ribeiro | Enio Stabel | Victor Mateus Teixeira (cf. créditos)
Nomes completos: Antonio Castro Oliveira | Pedro Pereira Dias Neto | Maria Celoí Melo de Souza

DISCOGRAFIA
LP: Teixeirinha e Mary Terezinha. Com músicas do filme Ela tornou-se freira. Copacabana CLP 11680, 1972. Ver: Discografia RS
Ver Discografias: Teixeirinha + Mary Terezinha.

BIBLIOGRAFIA
Guia de filmes. Rio de Janeiro, maio-jun 1972, p.75-76, ano VI, n.39.
ROSSINI, Miriam de Souza. Teixeirinha e o cinema gaúcho. Porto Alegre: FUMPROARTE-Secretaria Municipal da Cultura-Prefeitura de Porto Alegre, 1996. 238p. il.
LOPES, Israel. Teixeirinha – O gaúcho coração do Rio Grande. Porto Alegre: EST Edições-Fundação Vitor Mateus Teixeira, 2007. 215p. il.
FEIX, Daniel. Teixeirinha – Coração do Brasil. Porto Alegre: Diadorim Editora, 2019. 249p. il.

Noticiário:
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 21 out 1972, Segundo Caderno, p.5 [BN, p.19], ano 147, n.254.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 22 out 1972, Segundo Caderno, p.8 [BN, p.40], ano 147, n.255.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 24 out 1972, Segundo Caderno, p.5 [BN, p.19], ano 147, n.257.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 25 out 1972, Segundo Caderno, p.5 [BN, p.19], ano 147, n.258.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 26 out 1972, Segundo Caderno, p.5 [BN, p.19], ano 147, n.259.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 27 out 1972, Segundo Caderno, p.5 [BN, p.19], ano 147, n.260.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 28 out 1972, Segundo Caderno, p.5 [BN, p.19], ano 147, n.261.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 29 out 1972, Segundo Caderno, p.9 [BN, p.41], ano 147, n.262.
Filme de Teixeirinha: Ela tornou-se freira. Diário de Pernambuco, Recife, 30 out 1972, Segundo Caderno, p.1 [BN, p.21], ano 147, n.263.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 7 nov 1972, Segundo Caderno, p.4 [BN, p.20], ano 147, n.271.

Crítica:
HOHLFELDT, Antonio. Ela tornou-se freira estreou com muito aplauso. Correio do Povo, Porto Alegre, 29 fev 1972, Secções, p.14.
A. F.. A nova fita de Teixeirinha. Folha da Manhã, Porto Alegre, 23 mar 1972.
BOA NOVA, Paulo. Nosso cinema. Zero Hora, Porto Alegre, 6 mar 1972, ZH Variedades.
FERREIRA, Fernando. Ela tornou-se freira: evite-se. O Globo, Rio de Janeiro.

Exibições


• Porto Alegre (RS), Victoria,
27 fev 1972, dom, 10h (especial)
28 fev-5 mar 1972, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
6-12 mar 1972, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
13-19 mar 1972, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Porto Alegre (RS), Rey,
28 fev-5 mar 1972, seg-dom, 19h30, 21h30
6-12 mar 1972, seg-dom, 19h30, 21h30
13-19 mar 1972, seg-dom, 19h30, 21h30

• Porto Alegre (RS), Rio Branco,
28 fev-5 mar 1972, seg-dom, 19h45, 21h45
6-12 mar 1972, seg-dom, 19h45, 21h45
13-19 mar 1972, seg-dom, 19h45, 21h45

• Porto Alegre (RS), Colombo,
28 fev-5 mar 1972, seg-dom
6-12 mar 1972, seg-dom
13-19 mar 1972, seg-dom

• Porto Alegre (RS), Teresópolis,
28 fev-5 mar 1972, seg-dom
6-12 mar 1972, seg-dom
13-19 mar 1972, seg-dom

• Caxias do Sul (RS), Cine Theatro Central, 18, 19 mar 1972, sab, dom, 19h30, 21h30
• Caxias do Sul (RS), Cine Teatro Real, 18, 19 mar 1972, sab, dom, 18h, 20h, 22h

• São Paulo (SP), Art Palácio Sala São Paulo, 1º-7 maio 1972, seg-dom, 11h20, 13h30, 15h40, 17h50, 20h, 22h10
• São Paulo (SP), Rio Branco (Av. Rio Branco, 500), 1º-7 maio 1972, seg-dom, 13h30, 15h40, 17h50, 20h, 22h10
• São Paulo (SP), Alvorada (R. Cotoró, 1.012), 1º-7 maio 1972, seg-dom, desde 13h30
• São Paulo (SP), Esmeralda (Av. General Olímpio da Silveira, 51), 1º-7 maio 1972, seg-dom, desde 13h30 (+ Love story)
• São Paulo (SP), Estrela (Av. Bodque da Saúde, 184), 1º-7 maio 1972, seg-dom, desde 13h30
• São Paulo (SP), Festival (R. Deputado Lacerda Franco, 60), 1º-7 maio 1972, seg-dom, desde 13h30 (+ Fantomas contra Scotland Yard)
• São Paulo (SP), Nacional (R. Clélia, 1.517), 1º-7 maio 1972, seg-dom, desde 13h30
• São Paulo (SP), Piratininga (Av. Rangel Pestana, 1.534), 1º-7 maio 1972, seg-dom, desde 13h45 (+ Trapaças do falcão)
• São Paulo (SP), Sabará (R. Domingos de Morais, 1.999), 1º-7 maio 1972, seg-dom, desde 14h

• São Paulo (SP), São João (R. Dona Matilde, 11),
1º-7 maio 1972, seg-dom
8-10 maio 1972, seg-qua

• Porto Alegre (RS), em cartaz em 26 set 1972????, em 9 maio 1973 ??, em 25 dez 1975???, em 22 jul 1976, em 17 fev 1977??

• Recife (PE), Central, 27-29 out 1972, sex-dom
• Recife (PE), Rivoli, 27-29 out 1972, sex-dom

• Manaus (AM), Avenida,
1º-7 nov 1972, qua-ter, 13h, 15h, 17h, 19h, 21h
8, 9 nov 1972, qua, qui, 13h, 15h, 17h, 19h, 21h

• Manaus (AM), Guarani,
1º, 2 nov 1972, qua, qui, 12h45, 20h (+ A Diligência dos condenados), 16h
3 nov 1972, sex, 12h30, 20h (+ A Casa de Lolita), 16h
4-6 nov 1972, sab-seg, 12h30 (+ Fantomas contra Scotland Yard), 16h, 20h (+ Hong Kong onde o amor e a morte se encontram)
7 nov 1972, ter, 12h45, 20h (+ Fantomas contra Scotland Yard), 16h
8, 9 nov 1972, qua, qui, 12h45, 20h (+ Hong Kong onde o amor e a morte se encontram), 16h

• Manaus (AM), Ipiranga,
1º-7 nov 1972, qua-sab, 20h, dom, 12h30 (+ A Diligência dos condenados), 16h, 20h, seg, ter, 20h
8, 9 nov, qua, qui, 20h

• Manaus (AM), Palace, 1º-7 nov 1972, qua-sab, 20h30, dom, 13h (+ A Diligência dos condenados), 16h30, 20h30, seg, ter, 20h30

• Manaus (AM), Vitória,
10-16 nov 1972, sex, sab, 20h30, dom, 12h45 (+ Os Prazeres da vida), 16h30, 20h30, seg-qui, 20h30
17 nov, sex, 20h30

• Natal (RN), Rex, 23-29 nov 1972, qui-qua, 15h30, 20h

• Natal (RN), São Luiz, 23-29 nov 1972, qui-qua, 15h30, 20h

• Natal (RN), Rio Grande, 3 mar 1973, sab, 15h30, 20h

• Cuiabá (MT), Cine Teatro Cuiabá, 23 jun 1973, sab, 15h, 19h30, 21h15

• Friburgo (RJ), São José, 23 set 1973, dom, 15h, 17h, 19h, 21h

• Rio de Janeiro (RJ), Scala (Praia de Botafogo, 316), 24-30 set 1973, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Rio de Janeiro (RJ), Bruni-Copacabana (R. Barata Ribeiro, 502), 24-30 set 1973, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Rio de Janeiro (RJ), Bruni-Botafogo (R. Voluntários da Pátria), 24, 26-30 set 1973, seg, qua-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Niterói (RJ), S. Bento, 24 set 1973, seg, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Rio de Janeiro (RJ), Bruni-Piedade (R. Padre Nóbrega, 16), 25-30 set 1973, ter-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Caxias (RJ), Santa Rosa, 2-7 out 1973, ter-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Iguaçu (RJ), Santa Rosa, 2-7 out 1973, ter-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Nilópolis (RJ), Santa Rosa, 2-7 out 1973, ter-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Teresópolis (RJ), Alvorada, 9 dez 1973, dom, 15h, 17h, 19h, 21h

• Rio de Janeiro (RJ), São Pedro, 11 dez 1973, ter, 15h, 17h, 19h, 21h

• Cuiabá (MT), Cine Teatro Cuiabá, 4 maio 1974, sab, 15h, 19h30, 21h15

• Caxias do Sul (RS), Cine Imperial, 13, 14 jul 1974, sab, dom, 19h30, 21h30

• Caxias do Sul (RS), II Semana de Fazenda Souza [28 nov-5 dez], Salão Paroquial, 2 dez 1976, qui, 20h

Como citar o Portal


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Ela tornou-se freira. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/162/ela-tornou-se-freira. Acesso em: 22 de novembro de 2024.