Pontal da Solidão (1974)
Brasil (RS)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, cor, 88 min
Companhia produtora: Cinegráfica Sul Filmes Ltda.
Primeira exibição: Gramado (RS), II Festival do Cinema Brasileiro de Gramado [21-26 jan]-Fora de concurso, Cine Embaixador, 26 jan 1974, sab, à tarde
Pontal da Solidão, rodado no Rio Grande do Sul, na fronteira com Santa Catarina, é o único filme dirigido por Alberto Ruschel (1918-1996), natural de Estrela, protagonista em produções da Companhia Cinematográfica Vera Cruz no início dos 1950. O Cangaceiro (1953) é um desses filmes, do diretor paulista Victor Lima Barreto (1906-1982), autor da história "Mau olhado" que inspira o "segundo movimento" de Pontal da Solidão. Ruschel também atua, ao lado de Débora Duarte, em seu segundo papel cinematográfico após Céleste (Michel Gast, 1970, FR-IT). Com uma trajetória em dezenas de papéis na TV, faz pouco cinema, como A Menina do lado (Alberto Salvá, 1987) e Os Monarcas – A lenda – A história de Chiquito e Gildinho (O. de Lima, 2013), quando retorna ao estado. A atriz Ruth de Souza (1921-2019) tem participação importante com sua voz, como uma espécie de narradora oficial da história, sem jamais aparecer em cena. As locações incluíram trechos famosos da praia de Torres, como o Morro de Furnas, em frente à Praia da Guarita. As belas imagens litorâneas deram ao filme o prêmio de melhor fotografia no Festival de Guarujá, que também concedeu a distinção de melhor música original para Beto Ruschel, irmão de Alberto.
O roteiro se divide em dois movimentos. No primeiro – "Alegro con motto" –, o foco é um grupo de jovens que parte para o litoral norte gaúcho, em busca de diversão na praia. Na região da orla, uma garota descobre uma casa abandonada e decide explorá-la, vindo a desaparecer. Seu namorado, na tentativa de encontrá-la, cai de um penhasco e morre. A garotada procura por respostas sobre o passado da residência, dando início ao segundo segmento – "Adagio". Nele, as atenções se voltam para um velho pescador, que oferece proteção a uma noiva fugitiva, perseguida por bandidos que a haviam violentado. Há uma conexão entre a garota do presente e essa noiva do passado, já que a moradia em que os fatos acontecem é muito semelhante, além da atriz ser a mesma. Também há um folclore praiano: quem entra nesse espaço geográfico, não sai mais dele, indo parar no Pontal da Solidão, "aonde não há mais vida". Este é um dos primeiros longas-metragens gaúchos a explorar elementos fantásticos, abraçando o mistério, o desconhecido e a estranheza na construção da trama. Seu enredo permite variadas interpretações.
Em entrevista para Antonio Hohlfeldt, do Jornal de Caxias, em 1977, Alberto Ruschel comentou que enfrentou inúmeras dificuldades para concretizar o projeto, que foi paralisado mais de uma vez por questões orçamentárias. O custo total foi de 1 milhão e cem mil cruzeiros, mas o cineasta tinha à disposição equipamentos não tão modernos, como uma velha câmera Reflex, mais utilizada para documentários. Segundo seu depoimento, 70% das tomadas foram feitas na base de "uma por uma ou duas por uma" – isto é, dando preferência a apenas uma tomada, quando muito duas, para fins de economia. Ele não pretendia aparecer na frente das câmeras, mas teve de fazê-lo após sua primeira escolha para o papel do velho pescador (Altair Lima) ter recusado o convite, alegando compromissos com o teatro. Em Porto Alegre, o filme estreou depois de Dona Flor e seus dois maridos (Bruno Barreto, 1976) e antes de King Kong (John Guillermin, 1976), prensado entre dois grandes sucessos. Sobre o desafio da realização artística, Ruschel comparou o processo a uma batalha: "A luta nasce, então, desde o momento em que você se coloca a ideia de que filmar, até a exibição em si, do filme. E apesar de tudo a gente fica fazendo filme no Brasil... por quê? Eu não sei".
Após o lançamento, críticos como Tuio Becker (1943-2008) não aprovaram o resultado final, chamando a atenção para alguns problemas de ritmo, decorrentes da divisão em duas histórias cruzadas. A primeira meia hora, para Becker, exigiria "boa vontade" por conta de "imagens nem sempre corretas" e "planos vazios". A última parte, no entanto, recebeu elogios, por conter "um certo clima europeu", com sequências compactas de extrema beleza visual e força – como a que envolve um estupro coletivo da noiva, seguido pela fuga do noivo. O jornalista conclui seu texto afirmando que "nada a chega a fazer muito sentido na conclusão do filme de Alberto Ruschel. Mas o segundo movimento de Pontal da Solidão, em matéria de filme feito no Rio Grande do Sul, é algo bastante interessante, especialmente pela exploração dos recursos visuais da narrativa cinematográfica". No Jornal do Comércio, por sua vez, Hélio Nascimento – citado na reportagem de Hohlfeldt – elogiou muito as filmagens do mar, dando vazão a um sentimento de que este é um dos registros mais importantes já feitos sobre a natureza gaúcha.
Rara incursão cinematográfica – senão única – do figurinista Cattani (Dyrson Catani Foti, 1929-2006). Conforme o Dicionário de artes plásticas no Rio Grande do Sul (2.ed. 2000, p.133): "Notabilizou-se como desenhista de moda. Foi pioneiro na criação de figurinos para escolas de samba em Porto Alegre e Rio de Janeiro. (...) Nos anos 70 residiu em Paris, onde foi reconhecido por ter criado figurinos para o cabaret L'Alcazar".
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Sinopse
Filha de um pescador, Marina é violentada na presença do noivo que, acovardado, não a defende. Desiludida, ela foge na noite do casamento, remando para mar aberto. Chega num pontal frente ao mar e é acolhida por um velho marujo que vive em companhia de um cachorro. Dias depois o pontal recebe a visita do noivo, do padrinho e do homem que violentou Marina. Querem levá-la a qualquer preço. Solidário com a moça, o velho marujo, com a ajuda do cachorro, enfrenta os invasores acabando por matá-los. O velho amarra os corpos nos cavalos que transportavam os homens e os devolve para o local de origem. Temendo represálias, o velho decide fugir com a moça para uma ilha próxima, mas é impedido pela chegada de sete cavaleiros em missão de vingança. Os dois são cercados e mortos. Como única testemunha o cão corre desesperado uivando na solidão do pontal.
Sinopse desenvolvida:
1º movimento "Alegro con motto".
Narração inicial: "Aconteceu no dia 21 de fevereiro. Um furacão dimensional arrancou-me das ruas de Porto Alegre, grande cidade ao sul do Trópico de Capricórnio. A onda civilizadora que desceu do Trópico de Câncer desembarcou suas grandezas e misérias neste alegre porto sobre o Rio Guaíba, na extremidade meridional do Brasil. As luzes da cidade não bastaram para espantar os ratos dos esgotos, e a ansiedade das almas. Vou contar minha história. Verdade e pesadelo. Começa aqui, e acaba ali no coração da juventude que tomou a desesperada decisão de ser feliz. O mistério está nos quatro pontos cardeais. Lá, onde a rosa dos ventos vibra seu perfume".
Dirigindo seus carros, um grupo de jovens circula pela região metropolitana de Porto Alegre. Eles saem do Autódromo de Tarumã, em Viamão, e partem para uma sauna próxima. Um homem mais velho, todo vestido de preto, observa a movimentação deles, e passa a ser perseguido por um motoqueiro, que surge do nada. Na garupa da moto, o motoqueiro tem uma acompanhante: uma garota trajada com um véu de noiva. Quando o homem de preto e o motoqueiro se aproximam, uma estranha conexão mental se estabelece, fazendo com que cenas de encontros anteriores entre eles venham à tona. Assustado, o homem de preto cai de um morro.
Em outro ambiente, a garotada se diverte, tomando banho em uma piscina. Posteriormente, o núcleo encontra o motoqueiro e a noiva. O motoqueiro, afinal, conduz todos até a praia de Torres. Eles começam a dançar na beira do mar, felizes. Marina, a noiva, se afasta do grupo e começa a explorar o que existe nas redondezas. Ela encontra uma casa abandonada, e entra para verificar o que existe dentro dela. Seu namorado, o motoqueiro procura por ela, aflito. Marina toca em objetos da casa, e parece desaparecer. O motoqueiro também adentra no local, mas não enxerga mais ninguém. Um forte vento começa a aparecer. O motoqueiro abre uma porta, vai até a beira de um penhasco e cai no chão.
No exato instante em que ele cai, a música deixa de tocar no rádio dos jovens. Eles se questionam onde foram parar os noivos, e passam a procurá-los. Se deparam com uma senhora idosa, que está fazendo rituais de proteção na orla, pedindo proteção a Oxum, Iemanjá e ao povo do mar. Ao ser questionada sobre o casal, a idosa diz que não passou nem passa ninguém, por ali. Sobre a hipótese de terem ido para a casa, ela diz que "lá, quem entra, não sai mais". O motivo: "Aqui, há muita coisa. E não dá para explicar. Eles não estão mais aqui. A casa levou eles de volta. E, no Pontal da Solidão, não há mais vida. E há muito tempo. Esses que vocês procuram, ou já foram, ou não chegaram".
2º movimento "Adagio".
Um velho marinheiro pesca na beira da praia, sendo observado, à distância, por uma noiva fugitiva. Ela vai se esconder dentro de um baú, no interior da casa dele. O homem a encontra, e oferece ajuda. A moça agradece, mas está muito triste e assustada. À noite, no jantar, começam a ganhar mais intimidade. A noiva diz se chamar Marina. Há algum tempo, ela e seu noivo estavam passando bons momentos juntos, andando de barco e caminhando por dunas de areia. Mas a região em que eles estavam não era segura, já que três homens se aproximam do casal, com a intenção de estuprar a moça. Enquanto dois deles seguram o noivo, um deles agarra Marina, e tem uma relação sexual forçada com ela. O noivo consegue se desvencilhar dos demais, mas foge – ao invés de ajudar a parceira. Os indivíduos restantes concluem o abuso, enquanto Marina vai embora, machucada e em sofrimento. Mais tarde, vozes masculinas comentam o resultado das ações, e é revelado que o noivo conhecia os estupradores. Posteriormente, Marina precisa empreender uma longa jornada, até chegar na casa do pescador.
Uma tempestade se aproxima, no céu e na terra. Os três homens responsáveis pelo martírio de Marina voltam a aparecer, indo até a residência do velho, para atormentá-la. O pescador se prepara para enfrentá-los, e esconde Marina dentro de sua casa. A cavalo, um dos elementos pergunta por uma jovem. O velho não gosta da pergunta, e quer saber como os três tipos chegaram naquele território. Eles dizem que estão só querendo conversar, mas estão armados. O noivo afirma estar procurando por sua noiva, que fugiu da igreja. Um dos homens afirma ser padrinho da garota, e confirma a história. O velho diz que não decide nada, e pede para que Marina fale. Ela se apresenta, e diz que não irá embora com ninguém. Inicia-se um conflito armado, que termina com a morte dos invasores – dois são baleados, e um terceiro é atacado pelo cachorro Bugre.
Após o conflito, os dias parecem mais calmos. O pescador sugere que Marina vá até uma ilha distante, a fim de encontrar paz. Sete cavaleiros surgem misteriosamente na beira do mar, e passam a perseguir Marina e o velho – que retornam para casa. São indivíduos de carne e osso, sem poderes especiais, mas fortemente armados e organizados – que querem vingar as mortes anteriores. Inicia-se novo tiroteio, agora numa relação de forças mais desigual: sete contra dois. Um diálogo mórbido se estabelece entre o velho pescador e Marina, com o homem lamentando ter vindo cedo demais para esse mundo, enquanto ela veio tarde demais. Os dois são atingidos pelas balas, e morrem. Apenas o cachorro Bugre sobrevive.
No presente, os jovens do primeiro movimento olham para a praia. Narração final: "Meus filhos, há muita coisa que vocês gostariam de entender. Mas a Terra guarda esses segredos, só revelando aos homens que sabem ver com o espírito e o coração. Nazareno era o único que tinha uma suspeita e uma certeza. O espaço é o tempo, assim como o futuro de uns é o passado de outros".
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Ficha técnica
ELENCO
Débora Duarte (Marina), Alberto Ruschel,
Beto Ruschel, Ricardo Hoeper, Ondina Moura, Angel Maldonado,
Alfredo Cezario da Rosa, Cezar Pegoraro, Fabio Ruschel, Francisco Jahn, Luiz Moramm,
Angela Barbosa, Elizabeth Carvalho, Marizeth Baumgartem, Rejane Schumann, Fátima Aparecida, Vera Oliveira.
Cão: Bingo.
Narração: Ruth de Souza.
DIREÇÃO
Direção: Alberto Ruschel.
Assistência de direção: Ieda Inda.
ROTEIRO
1º movimento "Alegro con motto". Roteiro: Nilo Ruschel, Alberto Ruschel.
2º movimento "Adagio". Inspirado na história de Lima Barreto "Mau olhado". Roteiro: Alberto Ruschel. Diálogos: Nilo Ruschel.
PRODUÇÃO
Produção associada: Guilherme Salvagni.
Coordenação geral: Luiz Paulo Daudt.
Direção de produção: Mario Fiorani.
Assistência de produção: Pedro Osorio, Luiz Moramm.
FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Rodolfo Icsey, Mario Carneiro.
Assistência de câmera: Dejair Cabrera.
Cenas aéreas: Alexandre Ostrovski.
ARTE
Cenografia: Luiz Telles.
Figurino: Cattani.
Maquiagem: Luis Abreu (produtos Helena Rubinstein).
MÚSICA
Música original: Beto Ruschel.
Músicas (não creditadas):
• "Don Quixote" (Luiz Bonfá)
• "You or not to be" (Octavio Burnier)
• "Sun flower" (Luiz Bonfá)
do LP Jacarandá, de Luiz Bonfá.
Coordenação: Luiz Roberto Oliveira.
Músicos: Nelson Ayres (piano), Luiz Roberto (sintetizador), Claudio (baixo), Toninho (bateria), Tavito, Beto (violões).
• "The Court of the Crimson King" (Including "The Return of the Fire Witch" and "The Dance of the puppets") por King Crimson
FINALIZAÇÃO
Montagem: Nello Melli.
Sincronização: Leovigildo Cordeiro 'Radar'.
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Nossa equipe viajou pela Transbrasil.
Película: Kodak Eastmancolor.
Laboratório de imagem: Rex Filme (São Paulo).
Estúdio de som – mixagem: Somil Som e Imagem Ltda. (Rio de Janeiro).
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Cinegráfica Sul Filmes Ltda. (Porto Alegre?).
Financiamento: Este filme foi financiado em parte por: BRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (Porto Alegre); Embrafilme Empresa Brasileira de Filmes S.A. (Rio de Janeiro); Banco Multi de Investimentos S.A..
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a colaboração: Secretarias do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Comando da Divisão de Helicópteros da FAB (Base Aérea de Santa Maria), Unesul Taxi Aéreo e Unesul S.A., Sandálias Franciscano, Confecções Maroty (Novo Hamburgo), Curtume Silveira (Novo Hamburgo), Estofaria Klein (Novo Hamburgo), Intelco Rádio Comunicações S.A., Tintas Renner S.A., AFM Associação dos Funcionários Municipais, Móveis para decorações Artesanato Corrêa (Torres), Maiôs Miami Vencedor, Sociase, Hotel Farol (Torres).
Obrigado a Mario Quintana pela sua poesia.
FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre; Viamão, no Autódromo de Tarumã; Torres.
ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 88 min
Metragem: 2.412 metros
Número de rolos:
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela:
Formato de captação: 35 mm
Formatos de exibição: 35 mm
DIVULGAÇÃO
Cartaz: 91 x 61 cm. Exemplar na Cinemateca Brasileira.
DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: 18 anos.
Distribuição: Embrafilme Empresa Brasileira de Filmes S.A. (Rio de Janeiro).
Contato: Cinemateca Brasileira.
PREMIAÇÃO
• 2º Festival do Cinema Brasileiro de Guarujá 1974: melhor fotografia + música original (Beto Ruschel).
OBSERVAÇÕES
O autor do argumento é o cineasta Victor Lima Barreto (O Cangaceiro) e não o escritor Lima Barreto.
Correio do Povo, Porto Alegre, 18 jan 1972, informa que este filme encontra-se em fase final de filmagem.
Créditos iniciais: Fotografia: Rodolfo Icsey. Imagens: Mario Carneiro.
Os outros premiados do 2º Festival do Cinema Brasileiro de Guarujá 1974:
Melhor filme: Sedução (Fauzi Mansur) + A Estrela sobe (Bruno Barreto).
Sedução: direção + atriz (Sandra Bréa) + ator (Ney Latorraca).
A Estrela sobe: atriz coadjuvante (Odete Lara).
O Leito da mulher amada (Egidio Eccio): ator coadjuvante (Roberto Bolant) + argumento, roteiro e diálogo (Egidio Eccio).
Menções honrosas: José Rubens Siqueira por Amor e medo, pelo arrojo na escolha do tema + Zelito Viana por Os Condenados, pela importância de sua realização cinematográfica.
Grafias alternativas: L. Abreu | Kattani | Alexandre Ostrowski | Radar | A. Ruschel (cf. créditos) | Cattani, pseudônimo de Dyrson Catani Foti
Grafias alternativas (funções): Imagens
DISCOGRAFIA
LP: Luiz Bonfá. Jacarandá. Ver: Discografia RS
BIBLIOGRAFIA
Guia de filmes – Lançados no Rio de Janeiro e em São Paulo entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 1979, Rio de Janeiro, 1981, p.33, n.79.
DALPIZZOLO, Daniel. Pontal da Solidão (1974) – O perfume da rosa dos ventos. In: FEIX, Daniel; LUNARDELLI, Fatimarlei; PINTO, Ivonete; KANITZ, Mônica; VALLES, Rafael (org). 50 olhares da crítica sobre o cinema gaúcho. Porto Alegre: ACCIRS Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, Opinião Produtora, Diadorim Editora, JBL Harman, Pró-cultura / Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Rio Grande do Sul, 2022. 226p. il., p.29-32.
Noticiário:
GAUDÊNCIO [DAMASCENO FERREIRA, Anibal]. Claquete. Jornal da Semana, Porto Alegre, 6 jun 1971.
Pontal da Solidão em Torres. Correio do Povo, Porto Alegre, 18 jan 1972.
HOHLFELDT, Antonio. Alberto Ruschel – O círculo vicioso de quem faz cinema no Brasil. Jornal de Caxias, Caxias do Sul, 16 jul 1977, p.42 [BN, p.45], ano 5, n.231.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 24 ago 1977, p.B7 [BN, p.31], ano 152, n.228.
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Exibições
• Gramado (RS), II Festival do Cinema Brasileiro de Gramado [21-26 jan]-Fora de concurso, Cine Embaixador, 26 jan 1974, sab, à tarde
• Atlanta, GA (US), Festival de Atlanta-Mostra Competitiva
• Guarujá (SP), 2º Festival do Cinema Brasileiro de Guarujá [7-10 nov], Cine Praiano Palace, 8 nov 1974, sex, 23h
• Torres (RS), 31 dez 1976 (lançamento)
• Porto Alegre (RS), Scala, 27 maio 1977, sex, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
• Porto Alegre (RS), ABC, 27 maio 1977, sex, 20h, 22h
• Porto Alegre (RS), Real, 27 maio 1977, sex, 20h, 22h
• Caxias do Sul (RS), Cine Imperial, 15-21 jul 1977, sex-dom, 19h30, 21h30, seg-qui, 20h15
• Recife (PE), Ritz (Av. Visconde de Suassuna), 24-27 ago 1977, qua-sab, 14h10, 16h, 17h50, 19h40, 21h30 [horários cf. anúncio; em Cartaz do Dia os horários são: 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30]
• Recife (PE), Guararapes (Av. Dr. José Rufino, Areias), 7 jun 1978, qua, 18h30, 20h30
• São Paulo (SP), Belas Artes Sala Mário de Andrade, 15-21 out 1979, seg-dom, 13h30, 15h15, 17h, 18h45, 20h30, 22h15 [cf. Jornal da República, embora no roteiro conste em cartaz O Expresso da meia-noite]
• Rio de Janeiro (RJ), Joia, 3-9 dez 1979, seg-dom, 15h, 16h40, 18h20, 20h, 21h40
• Porto Alegre (RS), Revisão do Cinema Gaúcho, Auditório da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, 17 ago 1979, sex