Sinfonia brasileira (1974)

Brasil (RJ)
Longa-metragem | Não ficção
35 mm, cor, 90 min

Direção: Jaime Prades.
Companhia produtora: Jaime Prades Produções Cinematográficas; Battaglin Produções Cinematográficas Ltda.; Embrafilme Empresa Brasileira de Filmes S.A.

Primeira exibição: Juiz de Fora (MG), 23 dez 1974, seg
Primeira exibição RS: desconhecida

 

Em setembro de 1971 Jaime Prades está no Rio de Janeiro em viagem de negócios e para rever velhos amigos. O produtor e diretor uruguaio de nascimento há anos radicado na Espanha, entre outros filmes, é produtor associado de Samuel Bronston em Rei dos reis (King of kings, Nicholas Ray, 1961), El Cid (Anthony Mann, 1961) ou A Queda do império romano (The Fall of the roman empire, Anthony Mann, 1964), todos filmados no país adotado. Bronston será o produtor também de sua estreia no longa: Sinfonía española (1964, ES) com Antonio e Lola Flores. Antes, no Brasil, é o produtor de A Carrocinha (Agostinho Martins Pereira, 1955) com Mazzaropi. Em sua volta ao país, Prades tem a intenção de realizar algumas produções e com a aproximação dos festejos do sesquicentenário da independência pensa que seria oportuno fazer um trabalho conjunto. Em fevereiro de 1972 está filmando no Recife. A estreia de Sinfonia brasileira é em 1974, o que o leva a ser um dos 66 filmes brasileiros elegíveis para o prêmio Coruja de Ouro, como aparece em listas na imprensa. Mas apenas três anos e meio depois é que é (re)lançado em outras cidades – praticamente como uma peça de arquivo, em Brasília, Rio (duas semanas num drive-in) e São Paulo (em 1979) sem obter o retorno desejado.
Embora tenha uma cópia na Cinemateca Brasileira, este filme está fora de circulação desde o final dos anos 70, sem acesso para um visionamento, mas pelos dados obtidos e pela sinopse é provavelmente mais um daqueles filmes ufanistas – produzido no auge da ditadura – e por um olhar estrangeiro a destacar as belezas e riquezas do Brasil. Vide Uma Canção brasileira (Jean Manzon). A parte gaúcha a julgar pela sinopse, mais uma vez provavelmente detém-se no churrasco. O gaúcho Roberto Bataglin – sempre lembado por sua estreia como ator em Vento Norte (1951) – é produtor associado.

Sinopse


As diversas regiões do Brasil em seus aspectos turísticos, artísticos e industriais. A Floresta Amazônica, a seca no sertão nordestino e a cultura típica de suas outras áreas, as belezas naturais e as sofisticadas indústrias do Leste e do Oeste, as danças e os hábitos alimentares do Rio Grande do Sul.

Ficha técnica


IDENTIDADES
Narração: Sergio Dreux.

DIREÇÃO
Direção: Jaime Prades.
Assistência de direção: Ricardo Alonso.

ROTEIRO
Argumento e roteiro: Jaime Prades.

PRODUÇÃO
Produção: Jaime Prades.
Produção associada: Roberto Bataglin.
Direção de produção: Ricardo Alonso.
Assistência de produção: Ricardo Alonso.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Mário Pagés, Dutra, Armando Bugallo.
Assistência de câmera: J. C. Amorin.

SOM
Som: Amedeo Riva.

MÚSICA
Direção musical: Waldo de Los Rios.

Músicas:
• "Ave Maria" (Heitor Villa-Lobos) por Ars Nova
• "Canto a Yemanjá" (Carlos Alberto Pinto Fonseca) por Ars Nova
• "Bahia" (Ary Barroso) por Ars Nova

FINALIZAÇÃO
Montagem: Nello Melli.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Película: Metrocolor; Eastmancolor.
Efeitos especiais de fotografia: Creative Film Arts (Hollywood, CA, US).

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Jaime Prades Produções Cinematográficas (Rio de Janeiro); Battaglin Produções Cinematográficas Ltda. (Rio de Janeiro).
Coprodução: Embrafilme Empresa Brasileira de Filmes S.A. (Rio de Janeiro).
Financiamento: CAIC Comissão de Auxílio à Indústria Cinematográfica do Governo do Estado de Guanabara (Rio de Janeiro).

FILMAGENS
Brasil, nas regiões norte, nordeste, sul.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 90 min
Metragem: 2.470 metros
Número de rolos:
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela: Cinemascope
Formato de captação: 35 mm
Formato de exibição: 35 mm

DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: Livre.
Distribuição: Embrafilme Empresa Brasileira de Filmes S.A. (Rio de Janeiro).
Contato

OBSERVAÇÕES
Filme não visionado.
Grafias alternativas: Jaime Prades Guardiola | Roberto Battaglin

BIBLIOGRAFIA
Noticiário:
Jaime Prades está no Brasil. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 12-13 set 1971, 2º Caderno, p.4 [BN, p.28], n.14.993.
Sinfonia brasileira está sendo filmada no Recife. Diário de Pernambuco, Recife, 14 jan 1972, p.7, ano 172, n.11.

Exibições


• Juiz de Fora (MG), 23 dez 1974, seg


• Brasília (DF), Cinema 1 (Conjunto Nacional), 
16-22 fev 1978, qui-qua, 13h20, 15h, 16h40
23 fev-1º mar 1978, qui-qua, 13h20, 15h, 16h40

• Rio de Janeiro (RJ), Lagoa Drive-in,
7-13 ago 1978, seg-dom, 18h30
14-20 ago 1978, seg-dom, 18h30


• Recife (PE), Cinema de Arte, 2-8 set 1979, dom-sab
[anunciado durante semanas para este período, mas no roteiro não consta]

• São Paulo (SP), Belas Artes Sala Mário de Andrade, 22-28 out 1979, seg-dom, 14h, 15h40, 17h20, 19h, 20h40, 22h20

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
Sinfonia brasileira. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/177/sinfonia-brasileira. Acesso em: 22 de novembro de 2024.