Carmem a cigana (1976)

Brasil (RS)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, cor, 104 min

Direção: Pereira Dias.
Companhia produtora: Teixeirinha Produções

Primeira exibição: Porto Alegre (RS), Victoria, 27 set 1976, seg, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h (às 20h, especial de lançamento) + circuito

 

Embora os primeiros 9 minutos de Carmem a cigana sejam só musicais, o restante do filme tem relativamente poucas músicas o que pode ser frustrante para os fãs mais apaixonados por Teixeirinha. A não inclusão de muitas músicas se deve ao fato de que seu personagem não é cantor, mas um empresário chamado Paulo. O que não impede que Paulo cante (no total apenas três e mais um dueto no final com Carmem). Em coerência, a música dos créditos iniciais é incidental, uma compilação dos temas que vão aparecer depois, um dispositivo comum em aberturas.

É o segundo dos três longas que um personagem de Mary Terezinha ganha o protagonismo no título: antes em Ela tornou-se freira (1972) e depois em A Filha de Iemanjá (1981). Mas nas narrativas, o protagonista é sempre Teixeirinha. Depois de ser o personagem Teixeirinha (em três filmes) e os pobres Jorge e João agora ele é um rico empresário da construção. No fundo ele é sempre o personagem Teixeirinha. Buscando-se um outro olhar para entendê-lo, pode-se encontrar uma ternura e uma verdade em suas obsessões. Os temas são tão recorrentes que levam a pensar Teixeirinha como um autor (segundo a Teoria do Autor, de François Truffaut) pois a matriz é sempre a mesma: o trauma da morte da mãe e a reparação de uma injustiça. Por exemplo, neste filme, ele transfere seu trauma real ("Coração de luto") para Carmem que foi raptada e separada do núcleo familiar. Outro dispositivo recorrente é uma espécie de mea culpa do cantor e sua relação extra-conjugal com Mary Terezinha. Ele inverte para as personagens de Mary a prerrogativa de que é ELA que não pode casar pois tem um casamento prometido (Coração de luto, Pobre João, Carmem); quando são felizes juntos surge um pretexto para a separação (Freira). Outras leituras possíveis (para vida real): achar que os dois viveram uma experiência libertária.

Aqui Paulo é rico, mas fica-se sabendo logo no início pela leitura de sua mão por Carmem, que no passado foi muito pobre, que trabalhou muito (narrativa de superação). O personagem não exibe sua riqueza, no máximo seu carrão branco. Na vida real ele gostava de carros e teve vários, especialmente aqueles que ficaram conhecidos como banheiras com cinco metros de comprimento, de cores chamativas e pela traseira característica (rabo de peixe). São os Opala, Ford Galaxie, Ford Landau, Dodge.

Nas capas de diversos discos ele posa com o Aero-Willys em Teixeirinha show (1963) e Teixeirinha no cinema (1966), com o Galaxie LTD em O Rei (1969), com o Dodge para o compacto Sempre Teixeirinha (1973).

Além das capas e do Opala branco de Carmem a cigana encontram-se estas banheiras em Teixeirinha a 7 provas (1972), em Pobre João (1975) e em todos os seguintes até o último, principalmente Dodges que parece ser enfim o seu preferido.

Branco é também a cor de todo o seu guarda-roupa (para usar o termo empregado para figurino nos anos 70). A escolha do branco é simbólica de um estado de pureza que Teixeirinha vai construindo do que ele gostaria de ser ou do que ele é/foi: um homem de paz, do bem, que ajuda os outros: ele se comove com a história do funcionário que teve a filha raptada e se põe a investigar. O tema dos "20 anos" (exílio) que se passaram é outra recorrência: em Coração de luto (1967), em Pobre João, em Carmem a cigana: é o tempo da luta para se conseguir um lugar ao sol, mas esse tempo nunca é mostrado. Em Pobre João que mostra um pouco, o resultado da luta não é o trabalho mas um golpe de sorte, ele acha uma arca cheia de barras de ouro.

É muito interessante a maneira como Paulo conta (canta) para Carmem que ela foi raptada. Ele está amarrado a um poste e pede que ela pegue um envelope no bolso do seu paletó branco. Então ele começa a cantar – com um fio de sangue, escorrendo pela boca – o longo tango "Carmem" que rememora (explica) toda a história. Ela ouve com o envelope na mão. Quando ele canta "Pra acabar os desenganos / Olha aqui um retratinho / Com a mãe que lhe gerou", ela finalmente abre o envelope e vê a fotografia se reconhecendo. A presença de um espelho do trailer da cigana também tem força simbólica: é no duplo que se fortalece, que se encara, que admite a verdade.
Por trás das câmeras uma combinação inusitada entre os diretores habituais do produtor Vitor Mateus Teixeira: Pereira Dias é o diretor e Milton Barragan, o fotógrafo, parelha que vai se repetir em Meu pobre coração de luto (1978). Pereira Dias ainda atua como Agostinho, o pai de Carmem.

A cenografia é assinada pelo húngaro – desde 1951 no Brasil – Emil Zelinski, que trabalhou nesta função desde a inauguração da TV Piratini-Canal 5 no estado, nas famosas encenações ao vivo do Grande Teatro Philips, como Marcelino pão e vinho (17 out 1960) ou nos especiais de Sexta-feira Santa A Tragédia do Gólgota (Pereira Dias, 20 abr 1962) ou Os Dez mandamentos (direção geral: Nelson Vaccari, direção: Erico Cramer, Nelson Silva, 12 abr 1963).

O personagem de Pipiolo é uma sátira ao detetive de Telly Savalas do seriado televisivo Kojak (1973-1978) bastante popular à época. Neste filme aparece pela primeira vez um dispositivo que retornará nos seguintes: o personagem de Pipiolo precisa se travestir (geralmente de mulher/prenda) e para contornar determinada situação improvisa uma dublagem de algum grande sucesso, em rotação acelerada, distorcida. Na verdade, em Motorista sem limites (1970) já consta um protótipo desta ideia quando Pipiolo canta junto "Só o ôme" que toca no rádio do caminhão. A escolha em Carmem a cigana recaiu para a música "Sou louca por você" composta e interpretada por Elizabeth. O sucesso desde seu lançamento em 1968 foi tanto, que originou edições e versões em outros países e até um longa de título homônimo: Sou louca por você (Isnard Fernandes, Rui Gomes, 1970).

Significativa também é a reunião no mesmo filme de Vania Elizabeth e Ivan Castro que estrearam 21 anos antes no cinema gaúcho protagonizando Agosto 13 sexta-feira (1955). A pelotense Vania Elizabeth inicia em 1952 como rádio-atriz em Conflito, de Erico Cramer. Em 1956 está em Belo Horizonte com o programa Revistinha musicada, na TV Itacolomi, onde estreia como teleatriz em Sinfonia pastoral. De volta a Porto Alegre atua em diversos teleteatros nos anos 60. Com o sucesso local é capa de TV Sul Programas, número 12 (fev 1964), revista quinzenal editada em Porto Alegre de agosto de 1963 até o final da década. Também está no elenco de Ana Terra (1971) e a partir de Carmem será presença constante nos filmes de Teixeirinha.

Embora nos créditos apareça: "Apresentando: Victor Teixeira Filho", termo usado para a estreia de um ator, lembrar que o filho – que depois adotou o nome de Teixeirinha Filho – já aparecera com certo destaque em Pobre João.

Sinopse


Créditos com desenhos de Gastão Hofstetter. No Rio Guaíba, Paulo dirige seu veleiro e canta a milonga "A Fazendinha". Pega o binóculo e vê uma cigana (Carmem) a cantar "Lindo rio" numa prainha. Depois de ancorar, Paulo vai até a prainha e Carmem lê o presente e o passado em sua mão, mas quando vai falar do futuro se assusta e sai correndo. No ancoradouro Paulo pergunta para seu funcionário Agostinho porque sua mulher está sempre chorando com uma foto nas mãos. Agostinho, limpando os peixes trazidos da pescaria pelo patrão, conta sua história. Flashback: Há 20 anos morava em São Paulo com a mulher Joana e a filha Lúcia de 3 anos, tinham uma vizinha D. Loris e seu marido Frank, que um dia sumiram levando a menina. Agostinho entrega para Paulo o único retrato de Lúcia que restou. O peixe está pronto. Depois de passar na empresa, Paulo e o irmão Alexandre vão visitar um edifício em construção. O detetive Konxark está investigando no local e acha que Paulo é um dos marginais que procura. Desfeito o equívoco, Paulo contrata Konxark por 5 mil cruzeiros para descobrir onde está acampado um bando de ciganos, entre Ipanema e Belém Novo. No acampamento briga entre Carmem e Dolores. Depois em conversa com a mãe, ela conta que Dolores disse que ela ia casar com Ramon por interesse, porque ele é rico. Carmem gostaria de escolher alguém de quem ela gostasse. No sábado chegam Ramon e a irmã Manoela, e logo em seguida, Paulo. Lorenzo anuncia o noivado da filha com Ramon para o dia 17 e o casamento para 25. Carmem toca sanfona. Na empresa de Paulo, Konxark descobriu que Carmem vai todos os dias na prainha. Na prainha, Carmem conta porque fugiu no outro dia, porque viu na sua mão que ele vai casar com uma cigana, e ciganos só casam entre si, que ela e Ramon são noivos desde crianças, é assim com os ciganos. Ele pergunta se ela gosta de Ramon. Ela: "Gostar? Não sei, eu nunca amei ninguém". No acampamento, Dolores conversa com Estevan, apaixonado por Carmem. Na empresa Paulo conta para Alexandre que está apaixonado, pega a foto de Lúcia. Flash de Carmem. Ele diz: "Não, não pode ser, não pode ser, é só um palpite". No acampamento Konxark tenta arrancar informações com Larkis. Noutro dia, Konxark é expulso por Lorenzo. Paulo conversa com delegado sobre o caso da menina Lúcia. Na prainha, Paulo, ao lado do Opala branco, canta o bolero "Beija-me muito". Carmem chega, ele mente que sonhou que ela não era cigana, que foi apenas criada por este casal. No acampamento, briga entre Estevan e integrante do bando de Ramon. No seu trailer, Carmem se olha no espelho e lembra flash de Paulo. Chega Manoela e Carmem diz que gostaria de ter uma casa com quarto, sala, cozinha. Paulo tem quase certeza que ela não é cigana. Carmem na frente do espelho mente para a mãe que tem sonhado que não é cigana. Dia do noivado. Vinho, churrasco. Konxark travestido de mulher seduz Larkis para obter informações. Chegam Paulo e Alexandre. Dança das ciganas e Carmem. Os ciganos de Lorenzo levam Paulo para uma lagoa a um quilômetro dali e o prendem amarrado em estacas na areia. No acampamento Alexandre conhece Manoela. Konxark para fugir de Larkis coloca em toca-discos com a rotação alterada a faixa "Sou louca por você" cantada por Elizabeth e ele "dubla". Na lagoa, a maré está subindo. Estevam conta onde está Paulo. Konxark, Alexandre e Manoela chegam a tempo de salvar Paulo. Lorenzo dá um tapa na cara de Manoela. No dia seguinte, na prainha, Paulo canta "Preciso de você". Chega Carmem e os dois se beijam. O bando também chega. Na barraca principal do acampamento Paulo está amarrado num poste. Lorenzo quer saber o que tanto ele investiga. Paulo leva um soco na barriga. Um fio de sangue sai de sua boca. Os ciganos deixam Paulo sozinho e Carmem aproveita para entrar na barraca. Paulo pede para ela pegar um envelope no seu bolso. Amarrado no poste e com o fio de sangue, ele canta "Carmem". A letra do tango revela toda a história da menina raptada. Ela finalmente abre o envelope e vê a fotografia se reconhecendo e sai, transtornada. O bando retorna e continua a ameaçar Paulo. Konxark e Alexandre na prainha atrás de Paulo. No trailer, Carmem e o espelho, olha a foto, flash de Paulo cantando. Na barraca, Paulo finalmente fala que quer saber como Carmem chegou ali. Konxark e Alexandre explodem uma barraca com botijões de gás. Todos se dispersam. Carmem solta Paulo que pede para ela ir com ele. Manoela vai atrás e abraça Alexandre. No ancoradouro Paulo apresenta Carmem para Agostinho e Joana. A mãe reconhece a filha. O pai pede para Paulo casar com ela. No dia do casamento, Konxark e os dois casais embarcam no veleiro em direção à Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes. Paulo e Carmem cantam "Casalzinho violento". Alexandre e Manoela se beijam. Paulo e Carmem terminam de cantar e se beijam.

Ficha técnica


ELENCO
Mary Terezinha (Carmem / Lúcia),
Teixeirinha (Paulo),
Jimmy Pipiolo (Konxark),
Dimas Costa (Lorenzo), Vania Elizabeth (Joana), Ivan Castro (Larkis), Jesus Tubalcain (Estevan), Danny Gris (Ramon),
Nina Rosa (Manoela), Lourival Pereira (Frank), Themis Ferreira (Loris), Rosa Souza (Dolores), Julio Cesar (Investigador),
El Condor, El Cid (Cigano 1), Lúcio Gonzalez, El Duende, Joemy Garcia, Maria Gris (?Honeda), Nilo Chagas,
Elizabeth Teixeira (Secretária da empresa), Sonia Maria (Recepcionista), Claudio Rodrigues (Cigano 2), Eva Maria, Rachel Ferreira (Lúcia menina).
Não creditado: Pereira Dias (Agostinho).
Apresentando: Teixeirinha Filho (Alexandre).

DIREÇÃO
Direção: Pereira Dias.
Assistência de direção: Lourival Pereira.
Continuidade: Sonia Maria.
Coreografia: Jane Dickie.

ROTEIRO
História original (não creditado): Vitor Mateus Teixeira [Teixeirinha].
Roteiro: Pereira Dias.

PRODUÇÃO
Produção: Vitor Mateus Teixeira [Teixeirinha].
Direção de produção: Rui Favalli Bastide.
Assistência de produção: Pedro Dias Neto.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Milton Barragan.
Assistência de câmera: Pereira Dias Filho.
Ajudante de câmera: Enio Staub.

Eletricistas: João Acyr, Helio Martins, Sergio Rodrigues.

Fotografia de cena: Jorge Naymaier, Erwin Rheinheimer.

ARTE
Cenografia: Emil Zelinski.
Guarda-roupa: Judith Cabrera.
Maquiagem: Dorival Cabrera (produtos Max Factor).

MÚSICA
Seleção de músicas incidentais: Pedro Amaro.

Músicas (ordem de inserção, não creditadas):
• "A Fazendinha" (música, letra: Teixeirinha; milonga) por Teixeirinha (voz) [LP: Chimarrão da hospitalidade, 1971; faixa A6]
• "Lindo rio" (música, letra: Teixeirinha) por Mary Terezinha (voz) [LP: Mary Terezinha, 1975; faixa A1]
• "??" (música: ??) por Mary Terezinha (acordeon)
• "Beija-me muito" ["Bésame mucho"] (música, letra: Consuelo Velázquez; versão em português: David Nasser; bolero) por Teixeirinha (voz) [LP: Num fora de série, 1971; faixa A3]
• "Sou louca por você" (música, letra: Elizabeth) por Elizabeth (voz) [em rotação alterada]
• "Preciso de você" (música, letra: Teixeirinha; guarânia) por Teixeirinha (voz) [LP: Lindo rancho / Casalzinho violento, 1975; faixa B4]
• "Carmem" (música, letra: Teixeirinha; tango) por Teixeirinha (voz) [LP: Aliança de ouro, 1975, como Carmen; faixa B5]
• "Casalzinho violento" (música, letra: Teixeirinha; corrido) por Teixeirinha (voz) e Mary Terezinha (voz) [LP: Lindo rancho / Casalzinho violento, 1975; faixa B2]

FINALIZAÇÃO
Montagem: Pereira Dias.

Desenhos [Créditos iniciais]: Gastão Hofstetter.
Técnico cor [Marcação de luz]: Jurandir Pizzo.

Ruídos: Orlando Macedo.
Mixagem: Julio Perez Caballar.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Película: Kodak Eastmancolor.
Laboratório de imagem: Rex Filme (São Paulo).
Estúdio de som: Odil Fonobrasil (São Paulo).

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Teixeirinha Produções (Porto Alegre).

AGRADECIMENTOS
Agradecimentos: Sr. Rui Vasques, Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Carlos Giacomazzi (deputado estadual MDB), Moisés Velasques (deputado estadual MDB), Clube Veleiros do Sul (Av. Guaíba, bairro Vila Assunção), Prefeitura de Porto Alegre SMOV Secretaria Municipal de Obras e Viação, Turiscar do Brasil, 1ª Cia Gd Companhia de Guardas III Exército [desativação em 30 nov 2018], Cienal S.A., Construtora Pilla Guarita, Móveis Gerson.

FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre, em lugares como o clube Veleiros do Sul em 2 de junho de 1976.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 1:44:16 (DVD)
Metragem:
Número de rolos:
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela: 1.33
Formato de captação: 35 mm
Formatos de exibição: 35 mm
Tiragem (DVD): AA001000.

DIVULGAÇÃO
Lobby card: 21,4 x 30,4 cm, cor. Um exemplar na Coleção G. Póvoas.
Cartaz: 93,7 x 64 cm. Desenho: Benicio. Impressão: Livraria do Globo (Porto Alegre). Exemplar no IECINE + Coleção G. Póvoas.
Release: Duas laudas datilografadas com ficha artística, técnica e sinopse (Acervo P. F. Gastal-Biblioteca Central PUCRS).
Convite: para sessão especial de lançamento no Victoria em 27 set 1976, às 20h (Acervo P. F. Gastal-Biblioteca Central PUCRS).

DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: Livre.
Distribuição: Ouro Filmes.
VHS: Distribuição: São Paulo: Reserva Especial, [199?]; capa reproduz desenho do cartaz original.
DVD: Distribuição: Fundação Teixeirinha DRS2685. Autoração: 13 nov 2012. Sem extras nem encarte. Produção: Teixeirinha Produções Artísticas. Recuperação: Fundação Vitor Mateus Teixeira. Patrocínio BR Petrobras. Lei de Incentivo à Cultura / Ministério da Cultura / Governo Federal; Fundação Teixeirinha. Capa: adaptação do cartaz original com desenho de Benicio.
DVD disponível no IECINE.
Contato: Fundação Vitor Mateus Teixeira.

OBSERVAÇÕES
Complementação aos créditos: cf. release.
Custo: Cr$ 1 bilhão e meio, conforme reportagem de 25 set 1976.
Negativos e/ou cópias: Cinemateca Brasileira (cópia 16 mm, com 1.210 metros).

Grafias alternativas: Ruy Bastide | Julio Cabalar | Dorival Cabreira | Judite Cabreira | Julio Cezar | Daniel Gris | G. Hofstetter | Orlando Oliveira [Orlando Macedo de Oliveira] | Gessy Teixeira | Victor Mateus Teixeira | Victor M. Teixeira Fº | Moizés Velasques (cf. créditos) | Zselinsky, Szelinski, Szelinsky, Zielinski
Nomes completos: Pedro Pereira Dias Neto | Gessi Elizabeth Teixeira
Grafias alternativas (funções): Maquilage | Seleção de músicas

DISCOGRAFIA
Discografia de Teixeirinha
Discografia de Mary Terezinha


BIBLIOGRAFIA
Guia de filmes. Rio de Janeiro, jan-jun 1977, p.6, ano XI, n.67-69.
ROSSINI, Miriam de Souza. Teixeirinha e o cinema gaúcho. Porto Alegre: FUMPROARTE-Secretaria Municipal da Cultura-Prefeitura de Porto Alegre, 1996. 238p. il.
LOPES, Israel. Teixeirinha – O gaúcho coração do Rio Grande. Porto Alegre: EST Edições-Fundação Vitor Mateus Teixeira, 2007. 215p. il.
FEIX, Daniel. Teixeirinha – Coração do Brasil. Porto Alegre: Diadorim Editora, 2019. 249p. il.

Noticiário:
Teixeirinha encontra sua cigana. Folha da Tarde, Porto Alegre, 2 jun 1976, p.44.
Ontem, um 'coração de luto', hoje, próspero homem de empresa. Folha da Manhã?, Porto Alegre, 25 set 1976.
CALVERO [P. F. GASTAL]. Dois pesos, duas medidas. Correio do Povo, Porto Alegre, 20 out 1976.
BECKER, Tuio. Correio do Povo, Porto Alegre, 3 jan 1977.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 6 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.205.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 7 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.206.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 8 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.207.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 10 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.208.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 11 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.209.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 12 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.210.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 18 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.215.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 19 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.216.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 22 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.219.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 25 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.221.
Anúncio. Diário da Tarde, Curitiba, 26 jan 1977, p.2, ano 77, n.23.222.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 5 fev 1977, p.B-4 [BN, p.24], ano 152, n.35.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 6 fev 1977, p.B-8 [BN, p.72], ano 152, n.36.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 9 fev 1977, p.B-4 [BN, p.28], ano 152, n.39.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 10 fev 1977, p.B-4 [BN, p.28], ano 152, n.40.
Anúncio. Diário de Pernambuco, Recife, 8 mar 1977, p.B-4 [BN, p.28], ano 152, n.63.

Exibições


• Porto Alegre (RS), Victoria,
27 set-3 out 1976, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h (dia 27, 20h, especial de lançamento)
? 4-10 out 1976, seg-dom

• Porto Alegre (RS), Rosário,
27 set-3 out 1976, seg-dom, 14h, 20h, 22h
? 4-10 out 1976, seg-dom

• Porto Alegre (RS), Roma,
27 set-3 out 1976, seg-dom, 19h45, 21h45
? 4-10 out 1976, seg-dom

• Porto Alegre (RS), Talia,
27 set-3 out 1976, seg-dom, 19h45, 21h45
? 4-10 out 1976, seg-dom

• Porto Alegre (RS), Miramar,
27 set-3 out 1976, seg-dom, 20h, 22h
? 4-10 out 1976, seg-dom

• Porto Alegre (RS), Marrocos,
27 set-3 out 1976, seg-dom, 20h, 22h
? 4-10 out 1976, seg-dom

• Caxias do Sul (RS), Cine Teatro Real,
13, 14 nov 1976, sab, dom, 19h30, 21h30
20, 21 nov 1976, sab, dom, 20h, 22h

• Porto Alegre (RS), Rosário, 3 jan 1977, seg

• Curitiba (PR), Plaza (Praça General Osório, 125),
6-12 jan 1977, qui-qua, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
13-19 jan 1977, qui-qua, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
20-26 jan 1977, qui-qua, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• São Paulo (SP), Windsor, 31 jan 1977, seg

• Porto Alegre (RS), 2 fev 1977, qua ??

• São Paulo (SP), Del Rey, 5 fev 1977, sab

• Caxias do Sul (RS), Cine Imperial, 22 out 1977, sab

• Porto Alegre (RS), 23 maio 1979?

• Porto Alegre (RS), 10 anos sem Teixeirinha [5-10 dez], Cinemateca Paulo Amorim-Sala Eduardo Hirtz, 7 dez 1995, qui, 15h

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
Carmem a cigana. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/184/carmem-a-cigana. Acesso em: 22 de novembro de 2024.