Tolerância (2000)
Brasil (RS)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, cor, 110 min
Companhia produtora: Casa de Cinema de Porto Alegre; Columbia TriStar Filmes do Brasil
Primeira exibição: Rio de Janeiro (RJ), 2º Festival do Rio BR [5-18 out]-Première Brasil, Cine Odeon BR, 10 out 2000, ter, 13h30
Primeira exibição RS: Porto Alegre (RS), GNC Moinhos Shopping, em exibição simultânea nas 4 salas, 31 out 2000, ter, 20h (pré-estreia)
Tolerância é o primeiro filme de longa-metragem da Casa de Cinema de Porto Alegre, a histórica produtora conhecida até então por curtas-metragens premiados, como O Dia em que Dorival encarou a guarda (J. P. Goulart, J. Furtado, 1986), Barbosa (J. Furtado, A. L. Azevedo, 1988) e Ilha das Flores (J. Furtado, 1989). A primeira versão do roteiro surgiu em 1995, pelas mãos do diretor Carlos Gerbase, mas o texto ainda receberia outros doze tratamentos, agregando colaborações de demais membros da equipe. O orçamento foi de 2 milhões de reais, com metade dos custos bancado por empresas gaúchas (Copesul, CRT, RGE, Banrisul) e outra metade advinda de um edital local. As filmagens aconteceram durante sete semanas consecutivas, entre maio e julho de 2000, mobilizando 110 profissionais e 100 figurantes. A pós-produção teve o acréscimo de uma ilha de edição moderna para época, dotada de tecnologia digital e valendo-se do programa Final Cut.
O cartaz do filme traz uma advertência: "Todos querem ser livres, mas, para que isso aconteça, todos precisam ser tolerantes. E é muito mais difícil ser tolerante do que ser livre". A trama gira em torno de um casal porto-alegrense de classe média, formado pela advogada Márcia e pelo fotógrafo Júlio. São indivíduos inconfiáveis. Ela não tem receios de mentir no tribunal, se isso a ajudar a ganhar uma causa, enquanto ele também manipula a verdade – retocando pedaços de corpos de modelos, no computador. No início do relacionamento, os dois concordaram em ter um casamento aberto, com a possibilidade de se envolverem com outros parceiros, em caso de necessidade. Isso, porém, não havia sido costumeiro. E, quando finalmente acontece e é revelado, gera uma crise de grandes proporções, capaz de atraí-los para uma espiral de prazer e violência, amor e morte.
Márcia fica interessada por um cliente: o trabalhador rural Teodoro, dono de um passado misterioso que inclui conexões familiares com um homem que matou, no campo. Por sua vez, Júlio sente atração por Anamaria, a melhor amiga da filha adolescente do casal (Guida). Há bastante cenas de sexo, que foram ensaiadas à exaustão para evitar constrangimentos. Intérprete da provocante Anamaria, a jovem atriz Maria Ribeiro, que tinha 24 anos na época, declarou à imprensa: "Não é pornochanchada. Se a Juliette Binoche faz Perdas e danos, todo mundo acha ótimo. Em Tolerância, é a mesma coisa. As cenas de sexo são fortes, muito bem feitas e essenciais ao filme". Já Maitê Proença valorizou a sua personagem, que possui várias camadas: "Num momento ela brinca de mímica e é quase infantil, no momento seguinte é sedutora, logo depois é maquiavélica. E só no final percebemos que a motivação dela não era a que parecia ser".
Segundo análise do professor e crítico de cinema Fernando Mascarello, o filme opera numa chave de sitiamento do homem pela mulher emancipada. O autor qualifica o trabalho como "um exemplar gaúcho noir de fim de século", chamando a atenção para o fato de que as mulheres dão as cartas ao longo de toda a narrativa. Em sua visão, "o filme opera uma flagrante inversão dos papéis masculinos e femininos legitimados pelo patriarcado, destinando os homens à ocupação do polo negativo dos pares atividade/passividade, realidade/fantasia, controle/submissão, decisão/incerteza, fala/escuta e outros". De uma maneira geral, o resultado foi aprovado pela crítica, que observou um amadurecimento do diretor desde Verdes anos (codireção: G. Assis Brasil, 1984). Alguns jornalistas apenas questionaram o uso de clichês, próximos do cinema norte-americano de gênero, assim como eventual aproximação com soluções adotadas pela televisão, em novelas.
Na época, Carlos Gerbase resumiu o seu trabalho como uma história moderna que trata de um tema universal: os limites da tolerância humana. Dito de outra forma: "A trama aborda até que ponto um casal espelhado na geração da década de 60, do amor livre, da família não tradicional, concretiza suas ideias nas relações pessoais e políticas. De repente, a liberdade sexual não é mais um conceito moderno a ser defendido nas conversas com os amigos e, sim, um caso concreto, capaz de provocar sentimentos pré-históricos, como o ciúme". A conclusão, porém, não chega a ser exatamente um final feliz. Ao som da canção "Como nossos pais", de Belchior, na voz de Nei Lisboa, a família se reúne num sítio, numa tentativa de retomar uma união impactada por tragédias: "No filme, significa que Júlio e Márcia terminam juntos, mas nem um pouco felizes. Eles, que eram tão felizes, que tinham uma vida sexual criativa, acabam tolerantes e tolerados", destaca Gerbase.
A trilha sonora é composta por bandas gaúchas, como Os Argonautas, Os The Darma Lóvers, Os Replicantes. Apesar do elenco principal ser de fora, com variados sotaques, foi solicitada a utilização do vocabulário porto-alegrense, com o uso de "tu" no lugar de "você". As locações incluíram cidades como Porto Alegre, Gramado, Igrejinha e São Lourenço. O filme foi distribuído pela gigante Columbia TriStar, ocupando mais de 100 salas em todo o país. Um diário de filmagem de Tolerância foi disponibilizado na internet, enquanto as gravações iam acontecendo. O material permanece disponível no site da Casa de Cinema de Porto Alegre.
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Sinopse
Um casal confronta com a realidade suas civilizadas teorias sobre sexo e política, descobrindo que nem o mundo, nem eles mesmos, ainda são suficientemente civilizados. Júlio e Márcia decidiram que a fidelidade não seria a base de seu casamento. Nada da crimes passionais, brigas irracionais, nem divórcios. Eles queriam apenas morar juntos, se amar, criar sua filha Guida e permanecer livres. A princípio idealistas, acabam por se submeter a uma vida "normal". Mas isso não incluiu a derrubada de seu acordo quanto a possíveis atividades extra-conjugais. Márcia conta a Júlio que transou com um cliente. Mesmo contrariado, ele aceita, exercendo a sua tolerância. Pouco depois, Júlio conhece uma amiga da filha, que parece ser a encarnação de alguns dos seus desejos mais secretos. A partir daí, a tolerância de todos será testada na prática.
Sinopse desenvolvida:
Júlio e Márcia se conheceram em 1978, na Encruzilhada Natalino, um acampamento de trabalhadores rurais sem terra localizado em Ronda Alta, no interior do Rio Grande do Sul. Acabaram tendo uma filha (Guida), hoje adolescente. Ele relembra essa história ao ver fotos antigas no computador, em meio ao seu trabalho como editor de imagens. Atuando em um tribunal, a agora advogada Márcia consegue absolver Teodoro, um pequeno agricultor acusado de ter assassinato o dono das terras em que trabalhava. Teodoro havia procurado Márcia, antes do julgamento, para informar que queria contar a verdade: ele havia atirado primeiro na vítima, após uma discussão. A defesa consegue a vitória no caso, ao alegar que Teodoro agiu por motivação legítima, após ter sido ofendido.
Após o pedido de um colega, Júlio retoca digitalmente o bumbum de uma jovem modelo que havia engordado demais, deixando-a mais magra. Na internet, Júlio entra em um bate-papo online, no qual utiliza o apelido de Ivanhoé – a fim de conversar com uma mulher misteriosa, que se denomina Sabrina. Porém, Márcia chega do tribunal e interrompe as conversas. No dia seguinte, o casal viaja até um sítio. Tomam banho de cachoeira e fazem sexo, diante da natureza. Júlio revela que conversa com outras pessoas através do computador, mas Márcia o surpreende, dizendo que já sabia de tudo. Ela aproveita para contar que transou com Teodoro, recentemente. A notícia deixa o marido abalado. A seguir, a filha do casal (Guida) e sua amiga Anamaria chegam para passar o final de semana junto com eles.
Enquanto Guida faz brincadeiras com o pai, dizendo que ele está velho e acabado, a amiga Anamaria discorda e elogia constantemente Júlio. Durante um jogo de adivinhação, Anamaria fuma e imita a cruzada de pernas de Sharon Stone, no filme Instinto selvagem, constrangendo Júlio. O homem ainda precisa arrumar o chuveiro do sítio, esforçando-se para não ver os corpos nus das meninas. No dia seguinte, Márcia precisa abandonar a família, pois precisa cuidar de novos problemas de Teodoro com os vizinhos. Na volta para Porto Alegre, Anamaria conversa com Júlio ao telefone, e pede para ver fotos que ele tirou das garotas, na cachoeira. Vai surgindo um clima entre eles. Enquanto Júlio está no apartamento de Anamaria, Guida surge acompanhada do namorado – obrigado o pai a se esconder. Após ceder seu quarto para a amiga, Anamaria decide acompanhar Júlio até sua casa. O plano é perigoso, porém, uma vez que Márcia está no local. Ela acaba saindo, para acompanhar Teodoro, mas suspeita da traição do marido após uma entrega de pizza ser feita na residência.
Por conta da iniciativa da jovem, Anamaria e Júlio se beijam. Ele, porém, teme as consequências da interação e interrompe o contato físico. Bastante segura de si, Anamaria deixa evidências de sua presença no banheiro antes de ir embora. E dá a chave de seu apartamento para Júlio, sugerindo nova visita. Posteriormente, Márcia percebe que há algo estranho com Júlio, e o confronta. Ele admite que se envolveu com alguém, mas prefere não revelar a identidade da pessoa. Márcia incomodada com o relato, e sugere que foi uma vingança motivada pelo seu affair com Teodoro. Ela briga com Júlio, e sugere que ele vá resolver o seu “problema” com a amante. Após ter a autorização da esposa, Júlio finalmente transa com Anamaria. Ambos prometem esconder o fato de todos os demais. Há um problema, contudo: embora diga que tudo foi superado, Márcia recolhe evidências e conclui que o marido só poderia ter transado com Anamaria, indo ao seu encontro.
Não é amistosa a conversa de Márcia com Anamaria. A moça afirma que está apaixonada por Júlio, e dá a entender que fará o possível para ficar com ele. Irritada, Márcia volta a procurar Teodoro, iniciando nova conjunção carnal. Em um dia de noite, Márcia procura Júlio em seu ambiente de trabalho, e mostra uma foto dele com Anamaria. Ela quer saber se o material poderia ter sido adulterado. Demonstrando ciúme demasiado, a mulher sugere o fim do casamento. Muito chateado com os acontecimentos, Júlio promete se vingar de Anamaria – numa ameaça ouvida por testemunhas. Ao visitar a amante, após a briga com a esposa, Júlio encontra Anamaria morta, sendo preso como principal suspeito do crime. Márcia se dispõe a ajudá-lo, conseguindo evidências importantes de inocência: a foto com Anamaria se mostra mesmo uma falsificação; e uma camisinha encontrada no local do crime não contém o sêmen do acusado.
A justiça concede um habeas corpus para Júlio. Flashbacks revelam como aconteceu a morte de Anamaria: na mesma tarde em que descobriu que ela era a amante do marido, Márcia iniciou uma briga corporal com a jovem. Nesse instante, Guida chegou no apartamento. E precisou atacar a amiga, a fim de defender a mãe, que estava sendo estrangulada pela rival. Anamaria morreu após sofrer um traumatismo craniano, motivado pelo arremesso de um vaso em sua cabeça. Após o trágico incidente, mãe e filha apagaram as provas, e Márcia plantou uma camisinha que não era a do marido no local (resultado de sua transa com Teodoro). Teodoro, por sua vez, também tem um final trágico: ele aceita encontrar o irmão do homem que havia assassinado. Eles marcam um encontro no Parque Farroupilha (Parque da Redenção), que termina mal: após sofrer uma rápida tentativa de assalto, Teodoro é baleado e morto. Livres de seus respectivos enlaces adicionais, Júlio e Márcia retomam o casamento, e vão passar um tempo afastados no sítio – sendo acompanhados por Guida e seu namorado.
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Ficha técnica
ELENCO
Maitê Proença (Márcia),
Roberto Bomtempo (Júlio),
Maria Ribeiro (Anamaria), Ana Maria Mainieri (Guida),
Nelson Diniz (Teodoro), Werner Schünemann (Juvenal),
Márcio Kieling (Ciro), Eduardo Fachel (Orestes), Roberto Birindelli (Emanuel), Julio Saraiva (Delegado), Rochele Sá (Modelo fotográfico), Luiz Carlos Magalhães (Juiz), Cléo De Páris (Sabrina), Evandro Soldatelli (Roadie), Marcus Vinícius (Garoto na festa), Lisa Becker (Jussara), Iami Gerbase, Livi Gerbase e Iuli Gerbase (filhas de Teodoro), Maria Proença Marinho (Amiga da família), Carlos Cunha Filho (Assistente de Márcia), Álvaro RosaCosta (Advogado), Gilberto Perin (Promotor), Tiago Real (Assistente do promotor), Mirna Spritzer (Jurada 1), Haydée Porto (Jurada 2), Teresinha Bönn (Jurada 3), Antonio Carlos Falcão (Jurado 1), Pedro Machado (Jurado 2), Sirmar Antunes (Jurado 3), Artur José Pinto (Jurado 4), Rodrigo Najar (Assistente de Emanuel), Cristiane Lopes (Jornalista 1), Cristiane de Freitas (Jornalista 2), Rodrigo Baleia (Jornalista 3), Luiz Carlos Jamonot (Maquilador), Walmir Bittencourt Baiano (Matador 1), Zé da Ilha (Matador 2), Biba Meira (Baterista), Camila Alt (Cantora), Carla Kieling (Baixista), Patrícia Ninja (Guitarrista), Lurdes Eloy (Vó de Guida), Zico Cardoso (Policial), Júlio Andrade (Entregador de pizza).
Vozes: Zé Victor Castiel (Delegado).
DIREÇÃO
Direção: Carlos Gerbase.
Diretora assistente: Ana Luiza Azevedo.
Segunda assistência de direção: Alfredo Barros.
Continuidade: Bel Merel.
Preparação de atores e prosódia: Lisa Becker.
ROTEIRO
Roteiro: Jorge Furtado, Álvaro Teixeira, Giba Assis Brasil, Carlos Gerbase.
PRODUÇÃO
Produção executiva: Luciana Tomasi, Nora Goulart.
Direção de produção: Denise Garcia, Marco Bajotto.
Assistência de produção: Tito Mateo.
Estagiárias de produção: Betânia Furtado, Julieta Esteves.
Produção de elenco: Denise del Cueto, Cynthia Caprara.
Assistência de produção de elenco: Taiana Vaz Ribeiro.
Platô: Gerson Machado.
Boy de set: Marne Pereira.
Alimentação: Neri Becker.
Motoristas: Lelo Almeida, Edson Colossi, Leandro Mercanti, Mauro Rebello, Hugo Guimarães, Vilson Schena, Francisco Fabris, Paulo Dias, Marco Castro, Gerson Fagundes.
BASE
Contabilidade: Neusa Spencer.
Consultoria jurídica: Regis Michaelsen Napoleão, João de Borba Kafruni.
Serviços gerais: Marco Corrêa, Maria Lacerda.
FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Alex Sernambi.
Operação de câmera: Luis Abramo.
Primeira assistência de câmera: Cristiano Conceição.
Segunda assistência de câmera: Juliano Lopes.
Operação de grua: Paulo Verri, Ricardo Nunes.
Operação de video assist: Dennison Ramalho.
Eletricista chefe: Guilherme Kroeff.
Eletricistas: Melissandro Bittencourt, Carlos Lima Chaves, Nilo Silva, Nelson Friedrich.
Maquinista chefe: Amaral Júnior.
Maquinistas: José Enio Chaves 'Zé da Grua', Zoreia.
Geradorista: Paulo Roberto Silveira.
Fotografia de cena: Fernanda Chemale.
ARTE
Direção de arte: Fiapo Barth
Produção de arte: Pierre Rosa, Helenita Silveira.
Contrarregragem: Marcio Schoenardie, Rodrigo Portela.
Especialista em armas: Jacques Rubens Camargo.
Cenotécnica: Orlando Costa.
Assistência de cenografia: André Costa.
Marceneiro: Davi da Silva.
Pintores: Selmar Pereira, Padre Lívio.
Painéis fotográficos: Enio Ortiz.
Efeitos especiais: Cláudio Braga, Luís Quintarelli.
Figurino: Rosângela Cortinhas.
Assistência de figurino: Claudia Velasco.
Produção de figurino: Lica Stein.
Maquiagem: Luiz Carlos Jamonot.
Assistência de maquiagem: Claudio Battaglin.
SOM
Som direto: Juarez Dagoberto.
Assistência de som direto: Cristiano Scherer.
Microfonista: Yan Saldanha.
MÚSICA
Direção musical: Flávio Santos 'Flu', 4nazzo, Carlos Gerbase.
Trilha incidental: Flávio Santos 'Flu', 4nazzo por Flávio Santos 'Flu' e 4nazzo.
Músicas (ordem de inserção):
• "Abertura" (música: Flávio Santos 'Flu', 4nazzo) por Flávio Santos 'Flu' e 4nazzo
• "Org" (Regis Sam) por Regis Sam
• "Pela ciência" (Gustavo Mini) por Tom Bloch
• "Bambu" (Nenung) por Os The Darma Lóvers
• "Combo" (Marcelo Guimarães) por Fu Wang Foo // Editora: Trama
• "Audrey" (4nazzo) por Les Johnson
• "Gruvi" (Flávio Santos 'Flu') por Flávio Santos 'Flu' // Editora: Trama
• "Solidão" (Roger, Fabian) por Zzona
• "Moviola" (Eduardo Normann) por Space Rave
• "Amor e morte" (música: Julio Reny, letra: Jaqueline Vallandro) por Dolly
• "Ugabugababy" (Irmãos Rocha) por Irmãos Rocha
• "Apartment jazz 1" (Jupiter Apple) por Jupiter Apple
• "Apartment jazz 2" (Jupiter Apple) por Jupiter Apple
• "Precipício" (Os Replicantes) por Os Replicantes
• "Trio para violino, violoncelo e piano" (música: Alexandre Birnfeld) por Ex-Machina // Editora: Eldorado
• "Milonga argonautilus" (Marcelo Moreira) por Os Argonautas // Editora: EMI
• "Última mensagem" (música: Flávio Santos 'Flu', 4nazzo) por Flávio Santos 'Flu' e 4nazzo
• "Como nossos pais" (música, letra: Belchior) por Nei Lisboa, Wander Wildner, Cláudia Barbisan, Julia Barth, Flávio Santos 'Flu', 4nazzo [créditos finais] // Editora: Arlequim
ARQUIVO
Filme: Encruzilhada Natalino (Guaracy Cunha, Ayrton Centeno, 1981, super-8) // Imagens gentilmente cedidas pelos realizadores.
FINALIZAÇÃO
Montagem: Giba Assis Brasil.
Assistência de montagem: Milton do Prado.
Conformação de copião (não creditados): Milton do Prado, Carolina Veiga.
Computação gráfica: Mário Fontanive / Fabro (Porto Alegre), Mauris Hansen.
Créditos finais e trucagens: Wanderlei Gomes, Airton de Oliveira, Willian de Oliveira.
Finalização: José Augusto De Blasiis.
Assistência de finalização: Gustavo Gaiarça.
Técnico de dublagem: Rodrigo de Noronha.
Edição de diálogos: Ana Chiarini.
Ruídos de sala: Antônio César.
Edição de efeitos e ambientes: Luiz Adelmo.
Mixagem: José Luiz Sasso.
Assistência de mixagem: Pedro Sérgio.
Consultor Dolby: Carlos Klachquin.
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Película: Kodak Eastmancolor.
Câmera e acessórios: JKL (São Paulo).
Iluminação: Quanta.
Laboratório cinematográfico: Curt & Alex Associados.
Mesa de conformação de copião (não creditado): IECINE Instituto Estadual de Cinema do RS (Porto Alegre) / APTC-ABD-RS.
Computação gráfica: Fabro Imagens Digitais (Porto Alegre).
Estúdio de gravação da música: Deff (Porto Alegre).
Estúdio de edição de som e mixagem: JLS Facilidades Sonoras (São Paulo).
Montagem em Final Cut Pro.
Pré-masterização DVD: Videolar (São Paulo).
Direção de arte e efeitos DVD: Casablanca Service Provider (São Paulo).
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Casa de Cinema de Porto Alegre (Porto Alegre).
Coprodução: Columbia TriStar Filmes do Brasil [Columbia, a Sony Pictures Entertainment company].
Financiamento (BR/RS): 1º Prêmio RGE Governo RS de Cinema 1998. Realização: FUNDACINE Fundação Cinema RS. Promoção: RGE Rio Grande Energia, Estado do Rio Grande do Sul. Valor: R$ 1.100.000,00.
Captação de recursos: através das seguintes leis:
Lei do Audiovisual Lei nº 8.685/93 / MinC Ministério da Cultura;
Lei de Incentivo à Cultura Lei nº 8.313/91 (Lei Rouanet) / MinC Ministério da Cultura. Patrocínio: COPESUL Companhia Petroquímica do Sul.
LIC-RS Lei de Incentivo à Cultura Lei nº 10.846/96 / SEDAC Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Rio Grande do Sul. Patrocínio: CRT; Banrisul Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.; Renner – Banco A. J. Renner S.A.; Josapar; FG Ferramentas Gerais.
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos especiais: dr. Luiz Fernando Cirne Lima, Iona de Macedo, Rodrigo Saturnino, Fernando Schüler, Nelson Boeira, Zé Adão Barbosa, Anibal Damasceno Ferreira, Denize Barella, Assunção Hernandez, José Pedro Goulart, Sandra Pecis, Luciana Rocha, Cássia Borsero, Terra Networks, Famecos-PUCRS,
Adão Domingos dos Santos, Alexandre Alves, Antônio André, Antônio de Lucia, banda Os Alcalóides, banda She's Ok, Beto Zambonato, Camila Macedo, Clovis Trein, Duarte Matzenbacher, Edgard Lippmann Junior, Eduardo Tavares, Fabiano de Souza, Felix Salvador, Fernanda Pigatto, Fernando Bueno, Fernando Pires, Guerreiro, Hidalgo Adams, Hulda Stefanes Machado, Ilza Farias Teixeira, Jacques Rubens Camargo, Marcelo Nunes, Marcos Altberg, Marília Barcala, Mauro Dorffman, Michele Argenta Finger, Normélio Brill, Paulina Knijnik, Paulo Bonatto, Raul Krebs, Rodrigo Mondin, Rodrigo Silveira, sr. Nonô, Vera Junqueira,
2 Fotografia, ADS, Apple, Armazém da Moda, AZ, Bar Skindô, Beco dos Livros, Blue Tree Caeser Towers, Blumengarten, Bolsa de Arte de Porto Alegre, Bontempo, Brastec Colchões, Bricolage, Brigada Militar RS, Brique Fotográfico, Calçados Beira-Rio, Calçados Kildare, Carlex, Carmim, Carrion Factory, Casa Vale Verde, Celic Central de Licitações, Chamaleon, Cinemateca P. F. Gastal, Coelho Móveis, Comunicações e Arte, Cose Piu Bélle, Couro d'Italia, Courolândia, DAME Departamento de Armas e Munição, Dascase Company, Dibel, Digimer, Divano, Elite Model, Em Cena Móveis, EPTC Empresa Pública de Transporte e Circulação, Expresso do Oriente, Fair, Farmhouse, Farodesign, Fazenda Capão Grande, Fazenda Timbaúva, Galeão Espanhol, Galeria de Arte Marisa Soilbeman, Giftime, Ginga do Corpo, Gráfica Maredi, Hotel Erechim, Hotel Everest, Huis Clos, IBGE / Divisão de Pesquisa RS, Imaginarium, Itautec Philco, JZ Antiguidades Ltda., Kaesse, La Perla, Laboratório da Luz, Le Codeu, Le Man's Rent a Car, Lojas Colombo, Madeiras Paraná, Malharia Lucirene, Maria Bonita, Mi-modelato, MQ, Naftalina, Nieto Quadros & Molduras, Nutrella, O Tempo, Origem, Parmalat, Parthenon Turismo, Persilux, Personal Paper, Pilati Móveis, Polícia Civil RS, Prefeitura Municipal de Canela, Prefeitura Municipal de Gramado, Prefeitura Municipal de Igrejinha, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Ralf Shinke Joalheiro, Red Wood Forniture, Rede Master de Hotéis, Republicana (Canela), Rosa Carmim, Rosa Chá, Sacão, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, SENAC, Ser e Estar, Serra-Mar Multimarcas, SMAM Divisão Parques, Praças e Jardins, Sony, Spazio del Bagno, Splitec, Steno do Brasil, Supervisão de Portos e Hidrovias, Surf Sul, Tactile, Távola e Cucina, Telefônica Celular, Telsul, Território Nacional, TGD, Thonart, TR Móveis, Traciatti, Tradesign, Twin Set, UFRGS Faculdade de Direito, Útil Fútil, Vitrine House, Vonpar, Wall Street Posters, Zaniratti, Zeppelin Cinema e Televisão, Zeta Informática, Zig-Zag.
Dedicatória: Em memória de Eduardo Fachel.
FILMAGENS
Brasil / RS,
em Porto Alegre, em armazém do Cais do Porto transformado em estúdio;
em Igrejinha; São Lourenço do Sul.
Período: 1º de junho a 19 de julho de 1999.
ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 1:49:42 (DVD)
Metragem:
Número de rolos:
Som: som óptico Dolby SR / Dolby Digital 2.0 / Dolby Digital 5.1
Imagem: cor
Proporção de tela: 1.66
Formato de captação: 35 mm
Formato de exibição: 35 mm
DIVULGAÇÃO
Reportagens online: Adriana Amaral.
Pressbook, [2000], 12p..
Cartazete
Banner
Camiseta
Postal-convite para pré-estreia em Porto Alegre
Out-doors em Porto Alegre
Pressbook impresso em inglês, Wildstudio, 2001, 12p.
Cartaz 01: 91,9 x 62,1; verso espelhado
Cartaz 02 (em inglês): Wildstudio
www.tolerancia.com.br
Trailer. Duração: 2 min, montado por Giba Assis Brasil.
PREMIAÇÃO
• 1º Prêmio APTC de Cinema Gaúcho 2000: melhor filme 35 mm + direção + roteiro + arte + som + trilha sonora original + montagem.
• 5º Festival de Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira 2001: cineasta revelação.
• 5th Brazilian Film Festival of Miami 2001: melhor ator (Bomtempo).
• 24 Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana 2002: melhor filme (público).
• 1º Prêmio ABC Associação Brasileira de Cinematografia 2001 [aos melhores de 2000]: indicação: direção de fotografia de longa-metragem.
• 6º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro [aos melhores de 2000] / Papo de Cinema: indicações: roteiro original + atriz (Proença) + trilha sonora.
DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: 18 anos.
Distribuição: Columbia TriStar Films of Brasil.
Distribuição: Casa de Cinema de Porto Alegre.
VHS: 2001
DVD 01: Distribuição: Columbia TriStar Home Entertainment 32659TNWS, © 2001. Extras. [capa com cartaz 1]
DVD 02 (lançamento US): 2001 [capa com cartaz 2]
Contato: Prana Filmes.
EXTRAS DVD
• Filmografia (telas): Maitê Proença + Roberto Bomtempo + Maria Ribeiro + Nelson Diniz + Ana Maria Mainieri + Werner Schünemann + Márcio Kieling.
• Trailer. Duração: 02:15.
• Galeria de fotos.
• Entrevistas. Identidades: Carlos Gerbase (diretor), Maitê Proença (atriz), Roberto Bomtempo (ator), Maria Ribeiro (atriz). Cartelas: 6 filmes premiados no Festival de Gramado. / O filme. Duração: 11:03.
OBSERVAÇÕES
Complementação aos créditos: www.casacinepoa.com.br + CD promocional.
Cf. créditos finais: // Copyright: Casa de Cinema de Porto Alegre. Porto Alegre, 2000 //
APTC acrescenta: Operação de grua: Gentil. Motoristas: Rogério da Silva, Alemão, Leandro Grazziani, Vanderlei. Eletricista: Nilo Lima Chaves. Limpeza: Maria da Graça.
Além das músicas creditadas, estão no CD promocional duas outras: "Abertura" e "Última mensagem". No CD, Flávio Santos 'Flu' e 4nazzo também estão creditados como intérpretes de "Como nossos pais". Nos créditos consta "Apartment jazz 1 e 2", mas no CD aparece como: "Apartment jazz 1" e "Apartment jazz 2". A ordem das músicas é a de inserção (cf. o CD).
Para a música "Amor e morte", Jaqueline Vallandro não está creditada como coautora.
Finalização: montagem em Final Cut no primeiro semestre de 2000; finalização imagem e som em São Paulo; ótico em Los Angeles, set 2000.
Cf. Zero Hora, Porto Alegre, 31 out 2000, foram tiradas 70 cópias // 90?? // CCPA: cópia 35 mm; cópia 35 mm com legendas em inglês; cópia 35 mm com legendas em espanhol; cópia 35 mm com legendas em francês; cópia VHS; cópia em DVD.
Grafias alternativas: Luis Abrahmo | Luis Adelmo | Álvaro Rosa Costa | Juliano Lopes Fortes | Zé Augusto de Blasiis | Antônio Cezar | José Chaves 'Zé da Grua' | Marcelo Fornazier e 4nazzo | Flávio Santos e Flu | Carlos Chaves | Paulo da Silveira | Lourdes Eloy | Fernanda Shemale | José Luis Sasso | Luis C. Amaral Júnior | Nelson Frietrich | Guilherme Kröeff | Selmar Pereira 'Alemão' | Luis Carlos Jamonot | Artur Pinto | Cláudio Bataglin 'Branco' | Régis San | Neuza Spencer | Carlos Cunha | Régis Napoleão | Os The Dharma Lovers | Cacá Velasco | Pierre Olivé | Nilo Silva 'Puro' | Rogério Almeida | Acilmar da Silva 'Padre Lívio' | Luis Carlos Gomes 'Zoreia' | Estúdio JLS, nome fantasia de JLS Facilidades Sonoras (cf. créditos)
Grafias alternativas (funções): Still | Produção de platô | Assistência de elenco (cf. créditos)
DISCOGRAFIA
CD 01: Tolerância. Porto Alegre: Casa de Cinema de Porto Alegre, 2000. "Amostra promocional invendável", tiragem de 150 exemplares contendo a trilha sonora com 18 músicas; além daquelas mencionadas nos créditos finais aparecem: "Abertura" e "Última mensagem", ambas de Flávio Santos 'Flu' & 4nazzo por Flávio Santos 'Flu' & 4nazzo.
CD 02: Cinema gaúcho – Canções e trilhas. Porto Alegre: FUNDACINE Fundação Cinema RS, 2002; CD distribuído na noite de 7 jan 2002 quando da entrega do 2º Prêmio RGE Governo RS de Cinema, contendo 14 músicas de Tolerância e nove músicas de Netto perde sua alma.
Ver Discografias: discografia RS.
BIBLIOGRAFIA
Noticiário:
LAMPERT, Adriana. Entrevista: "A graça de fazer cinema é arriscar". Já, Porto Alegre, 8-20 mar 1998, p.4.
COUTO, José Geraldo. Tolerância discute sexo e crime. Folha de S. Paulo, São Paulo, 16 jul 1999, Ilustrada, p.1.
LEMOS, Renato. Ousadias do cineasta-punk: Carlos Gerbase finaliza Tolerância e ataca moralismo do cinema nacional. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 27 jul 2000, Caderno B, p.1-2 [BN, p.44-45], ano CX, n.110.
MERTEN, Luiz Carlos. Tolerância expõe a geração dos anos 60. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 4 out 2000, Caderno 2.
LIGOCKI, Stefan. Filme gaúcho estreia em festival carioca. Zero Hora, Porto Alegre, 12 out 2000, Segundo Caderno, p.7.
LIGOCKI, Stefan. Você é tolerante? O filme gaúcho Tolerância tem pré-estreia para convidados hoje à noite. Zero Hora, Porto Alegre, 31 out 2000, Segundo Caderno, p.1.
CANNITO, Newton. Tolerância aposta no cinema de ator. Revista de Cinema, nov 2000, capa e p.22-23, n.7.
SILVA, Ricardo Rigotti. Tolerância zero. Sci-fi News Cinema, nov 2000, capa e p.64-69, n.11.
LUNARDELLI, Fatimarlei. Tolerância, da Casa de Cinema, quer o grande público. Aplauso, Porto Alegre, [nov] 2000, p.16-17, n.23.
Cinema. Época, Rio de Janeiro, 6 nov 2000, p.113.
GUERRINI, Eliane. Maitê chega em versão erótica às telas. Agência Estado, São Paulo, 10 nov 2000.
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DORIGON, Elisa; SILVA, Éverton. [Entrevista:] Amor e morte nas telas de cinema da cidade. Balaio Cultural, Porto Alegre, 20 nov-20 dez 2000, n.12.
Tolerância é o melhor. Zero Hora, Porto Alegre, 14 dez 2000, Segundo Caderno, p.3.
Entrevista-Carlos Gerbase: Seja punk mas não seja burro. Versão dos Jornalistas, Porto Alegre, dez 2000, p.6-9, n.58. [entrevista por Fatimarlei Lunardelli, Glênio Póvoas, Gilmar Eitelvein e Cláudio Garcia]
Entrevista: Professor aloprado. Extra Classe, Porto Alegre, dez 2000, p.12-13, ano 5, n.48.
JUNG, Paula. Começa a Missão II. Revista Experiência, Porto Alegre, PUCRS, dez 1999, p.28-29.
IKEDA, Marcelo. Tolerância, o fim da crítica e um viés do cinema brasileiro. Internet.
Crítica:
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ERTEN, Luiz Carlos. Gerbase mostra o que sobrou da geração de 68 – Tolerância é imperfeito, mas sua mistura de diversão e reflexão é atraente. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 10 nov 2000, Caderno 2.
TMM. Thriller erótico televisivo sucumbe em mar de clichês. Folha de S. Paulo, São Paulo, 10 nov 2000, Ilustrada.
BIAGGIO, Jaime. A primeira vez ela nunca esquecerá / A política do desejo. O Globo, Rio de Janeiro, 10 nov 2000.
COTA, Ricardo. Verdades completamente deturpadas. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 10 nov 2000, ano CX, n.216, Programa, p.12 [BN, p.60], ano 16, n.33.
BECKER, Tuio. Sob o signo do desencanto – O filme Tolerância foi lançado ontem em circuito nacional. Zero Hora, Porto Alegre, 11 nov 2000, Segundo Caderno, p.3.
NASCIMENTO, Hélio. Verdades e mentiras. Jornal do Comércio, Porto Alegre, 17-19 nov 2000, Viver, p.7.
MOTTA, Aydano André. A vida como ela é – Tolerância, de Carlos Gerbase, mostra uma realidade sem idealização por meio de personagens contraditórios e cheios de fantasmas. Bravo!, São Paulo, dez 2000, p.57, n.39.
STIGGER, Ivo. Tolerância – O filme da maturidade. Jornal da Universidade UFRGS, Porto Alegre, dez 2000, p.9, n.36.
MASCARELLO, Fernando. O gaúcho sob assédio em Tolerância – Carlos Gerbase revela o sitiamento da masculinidade por uma mulher emancipada. Zero Hora, Porto Alegre, 10 fev 2001, Cultura, p.2-3
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Exibições
• Rio de Janeiro (RJ), 2º Festival do Rio BR [5-18 out]-Première Brasil,
Cine Odeon BR, 10 out 2000, ter, 13h30, 21h30
Estação Paissandu, 11 out 2000, qua, 16h30, 21h30
Estação Ipanema Sala 1, 12 out 2000, qui, 14h, 19h
Estação Barra Point Sala 1, 13 out 2000, sex, 16h30, 21h30
• São Paulo (SP), 24ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo [20 out-2 nov],
Espaço Unibanco, 23 out 2000, seg
Market Place, 28 out 2000, sab
• Porto Alegre (RS), GNC Moinhos Shopping, em exibição simultânea nas 4 salas, 31 out 2000, ter, 20h (pré-estreia)
• Porto Alegre (RS), GNC Moinhos Shopping Sala 2, 4 nov 2000, sab (para Clube de Cinema de Porto Alegre)
Lançamento comercial: 10 nov 2000, sex (estreia nacional)
• São Paulo (SP), Anália Franco UCI Sala 5, 10-16 nov 2000, sex, 15h15, 17h30, 19h45, 22h, 0h15, sab, 13h 15h15, 17h30, 19h45, 22h, 0h15, dom, 13h 15h15, 17h30, 19h45, 22h, seg-qui, 15h15, 17h30, 19h45, 22h
• São Paulo (SP), Belas Artes Sala Aleijadinho, 10-16 nov 2000, sex-qui, 14h45, 17h, 19h15, 21h30
• São Paulo (SP), Morumbi Sala 4, 10-16 nov 2000, sex-qui, 14h45, 17h, 19h15, 21h30
• São Paulo (SP), Plaza Sul Sala 3, 10-16 nov 2000, sex-qui, 14h45, 17h, 19h15, 21h30
• São Paulo (SP), Raposo Shopping Sala 1, 10-16 nov 2000, sex-qui, 14h45, 17h, 19h15, 21h30
• São Paulo (SP), Center Iguatemi Sala 1, 10-16 nov 2000, sex-qui, 15h, 17h15, 19h30, 21h40
• São Paulo (SP), Cinemark Central Plaza Sala 3, 10-16 nov 2000, sex, 13h20, 15h50, 18h20, 20h50, 23h20, sab, 10h50, 13h20, 15h50, 18h20, 20h50, 23h20, dom, 10h50, 13h20, 15h50, 18h20, 20h50, seg-qui, 13h20, 15h50, 18h20, 20h50
• São Paulo (SP), Cinearte Sala 1, 10-16 nov 2000, sex-qui, 14h50, 17h, 19h20, 21h40
• São Paulo (SP), Center Norte Sala 2, 10-16 nov 2000, sex-qui, 14h40, 17h, 19h20, 21h40
• São Paulo (SP), Eldorado Sala 1, 10-16 nov 2000, sex-qui, 14h40, 17h, 19h20, 21h40
• São Paulo (SP), West Plaza Sala 2, 10-16 nov 2000, sex-qui, 14h40, 17h, 19h20, 21h40
• São Paulo (SP), Cinemark Interlagos Sala 3, 10-16 nov 2000, sex, 13h, 15h40, 18h40, 21h30, 13h, 15h40, 18h40, 21h30, 23h55, dom-qui, 13h, 15h40, 18h40, 21h30
• São Paulo (SP), Cinemark Interlar Aricanduva Sala 9, 10-16 nov 2000, sex, sab, 13h20, 16h05, 18h50, 21h25, 24h, dom-qui, 13h20, 16h05, 18h50, 21h25
• São Paulo (SP), Jardim Sul UCI Sala 10, 10-16 nov 2000, sex, 15h50, 18h10, 20h30, 22h50, sab, 13h30, 15h50, 18h10, 20h30, 22h50, dom, 13h30, 15h50, 18h10, 20h30, seg-qui, 15h50, 18h10, 20h30
• São Paulo (SP), Cinemark Market Place Sala 5, 10-16 nov 2000, sex, sab, 10h40, 13h10, 15h40, 18h10, 20h40, 23h10, dom-qui, 10h40, 13h10, 15h40, 18h10, 20h40
• São Paulo (SP), Cinemark Metrô Tatuapé Sala 5, 10-16 nov 2000, sex, sab, 10h25, 13h05, 15h40, 18h20, 21h05, 23h55, dom-qui, 10h25, 13h05, 15h40, 18h20, 21h05,
• São Paulo (SP), Paissandu, 10-16 nov 2000, sex-qui, horário normal a partir das 11h
• São Paulo (SP), Cinemark SP Market Sala 10, 10-16 nov 2000, sex, sab, 12h45, 15h10, 18h35, 21h10, 23h45, dom-qui, 12h45, 15h10, 18h35, 21h10
• São Paulo (SP), Cinemark Villa-Lobos Sala 2, 10-16 nov 2000, sex, 11h, 13h30, 16h10, 18h50, 21h45, 0h20, sab, 16h10, 18h50, 21h45, 0h20, dom, 16h10, 18h50, 21h45, seg-qui, 11h, 13h30, 16h10, 18h50, 21h45
• Porto Alegre (RS), GNC Moinhos Shopping Sala 4,
10-16 nov 2000, sex-qui
17-23 nov 2000, sex-qui, 13h30, 15h35, 17h40, 19h50, 22h
• Porto Alegre (RS), Cinemark Sala 1,
10-16 nov 2000, sex-qui
17-23 nov 2000, sex-qui, 16h30, 19h, 21h30
• Porto Alegre (RS), Center Sala 2,
10-16 nov 2000, sex-qui
17-23 nov 2000, sex-qui, 15h45, 17h45, 19h45, 21h45
• Porto Alegre (RS), Guion Sol Sala 1,
10-16 nov 2000, sex-qui
17-23 nov 2000, sex-qui, 15h, 17h30, 20h, 22h10
• Porto Alegre (RS), GNC Lindóia Shopping Sala 2,
10-16 nov 2000, sex-qui
17-23 nov 2000, sex-qui, 22h
• Porto Alegre (RS), GNC Praia de Belas Shopping Sala 2,
10-16 nov 2000, sex-qui
17-23 nov 2000, sex-qui, 22h
• Porto Alegre (RS), Cine Imperial,
10-16 nov 2000, sex-qui
17-23 nov 2000, sex-qui, 17h45, 20h
• Porto Alegre (RS), Strip Center Sala 2,
10-16 nov 2000, sex-qui
17-23 nov 2000, sex-qui, 21h30
• Porto Alegre (RS), Cinemateca Paulo Amorim,
Sala Paulo Amorim,
10-16 nov 2000, sex-seg, 14h20, 16h30, 18h40, 20h50, ter-qui, 14h20, 16h30, 20h40
17-19, 21-23 nov 2000, sex-dom, ter-qui, 14h20, 16h30, 20h40
Sala Eduardo Hirtz,
28 nov-3 dez 2000, ter-dom, 16h, 20h45
5-10 dez 2000, ter-dom, 14h, 16h
Sala Norberto Lubisco,
12-17 dez 2000, ter-dom, 16h30, 20h40
25-31 dez 2000, ter-dom, 18h
• Florianópolis (SC), Beiramar Shopping Sala 1, 10-16 nov 2000, sex-qui, 14h, 16h30, 19h, 21h30
• Florianópolis (SC), Itaguaçu Sala 1, 10-16 nov 2000, sex-qui, 14h, 16h30, 19h, 21h30
• Porto Alegre (RS), Sala P. F. Gastal,
2-7 jan 2001, ter-dom
9-14 jan 2001, ter-dom
• Montevideo (UY), 5º Porto Alegre em Montevidéu, Sala Zitarrosa (18 de Julio 1.012), 7 mar 2001, qua
• Santo Domingo (República Dominicana), 3ª Muestra Internacional de Cine, mar 2001
• Santa Maria da Feira (PT), 5º Festival de Cinema Luso Brasileiro, abr 2001
• Porto Alegre (RS), Unifilme, Sala Redenção, 25 abr 2001, qua
• Miami, FL (US), 5th Brazilian Film Festival of Miami, maio 2001
• London (UK), Festival Latino-americano, set 2001
• Genève (CH), Mostra do Cinema Latino-americano, set 2001
• Viña del Mar (CL), FICVIÑA 13º Festival Internacional de Cine de Viña del Mar [8-14 out], out 2001
• La Habana (CU), 24 Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano [3-13 dez], dez 2002
• TV Globo, Supercine, 11 out 2003, sab, 23h25-1h25
• Porto Alegre (RS), Mostra O essencial de Gerbase [27 maio-2 jun], Cine Santander Cultural, 28, 31 maio, 1º, 2 jun 2004, sex, seg-qua, 20h (dia 2, comentada convidados especiais analisam Gerbase)
• Porto Alegre (RS), Maratona do cinema gaúcho – APTC 20 anos [1º-14 ago], Cine Santander Cultural, 3 ago 2005, qua, 19h
• Tokyo (JP), Festival Cinema Brasil 2006 in Tokyo [15-24 set], Tokyo International Forum, 15 set 2006, sex, 10h + 18 set, seg, 19h30 + 20 set, qua, 17h10 + 22 set, sex, 14h20 + 24 set, dom, 12h
• TV Globo, Sessão Brasil, 10 set 2013, ter, 2h (de quarta?)