O Cárcere e a rua (2004)
Brasil (RS)
Longa-metragem | Não ficção
35 mm, cor, 80 min
Companhia produtora: Zeppelin Filmes
Primeira exibição: Gramado (RS), 32º Festival de Gramado – Cinema Brasileiro e Latino [16-21 ago]-Mostra Competitiva Longa-metragem Documentário, Palácio dos Festivais, 20 ago 2004, sex, 16h30
O documentário O Cárcere e a rua é um dos filmes brasileiros de referência sobre o sistema prisional, junto com Carandiru (Hector Babenco, 2003) e O Prisioneiro da grade de ferro (Paulo Sacramento, 2003), dos quais é contemporâneo. Primeiro longa de Liliana Sulzbach, acompanha três personagens em momentos de transição entre a prisão e a liberdade, na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, a maior instituição do Rio Grande do Sul voltada ao encarceramento de mulheres. São retratos de realidades e subjetividades diferentes, histórias de dor, violência, medos, buscas e incertezas frente à necessidade de readaptação. Cláudia Rullian, 54 anos, deve deixar em breve a prisão e enquanto aguarda o julgamento vai para o regime semi-aberto. É um momento muito difícil, ela é a interna mais antiga do Madre Pelletier, passou 28 anos de sua vida na cadeia, integrou-se às rotinas de trabalho, é respeitada, inspira confiança e é quem acolhe as recém-chegadas. Ajuda e protege a frágil Daniela Cabral, 19 anos, hostilizada pelas outras detentas que a rechaçam pelo inaceitável crime de ter matado o próprio filho. Betânia Fontoura, 28 anos, supera com alegria e renovada energia sua desafortunada vida: cumpriu metade dos 15 anos de uma pena por assalto a mão armada e já pode ir para o regime semi-aberto.
Realizado entre outubro de 2001 e abril de 2004, num arco de tempo que permitiu acompanhar acontecimentos e mudanças de estados emocionais, o filme tem direção de fotografia de Sadil Breda e uma equipe diversa de assistentes responsáveis pelas capturas digitais depois convertidas para 35 mm. O roteiro assinado por Liliana em parceria com a montadora Angela K. Pires resulta numa abordagem densa e sensível – ainda assim, com leveza – que revela aspectos da psicologia do feminino num cotidiano dominado pela solidão e pelas perdas. Ao contrário dos homens, as mulheres encarceradas raramente recebem visitas, são abandonadas pelos companheiros, familiares e amigos.
O Cárcere e a rua, produzido pela Zeppelin Filmes, na qual Liliana Sulzbach foi coordenadora do núcleo de conteúdo por 12 anos (1996-2008). Formada em jornalismo e ciência política, diretora dos premiados A Invenção da infância (2000) e A Cidade (2012), produz e assina médias, curtas e séries para o cinema e a televisão no Brasil e na Alemanha. Financiado através de fomentos da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre e do Fundo de Apoio a Documentários do Instituto Sundance, ganha diversos prêmios, incluindo melhor filme no 2º Festival Internacional de Cinema Feminino (2005), no Rio de Janeiro. No 32º Festival de Gramado – Cinema Brasileiro e Latino (2004), por decisão unânime, o júri concede o Kikito de melhor filme da Mostra Longa-metragem Documentário 35 mm para O Cárcere e a rua, "pela originalidade do enfoque do tema proposto, pela sensibilidade no tratamento com as personagens e pela construção narrativa".
| + || - |
Sinopse
Cláudia Maria Rullian, 54 anos, desce de um ônibus e compra tinta para cabelos em uma farmácia no Centro de Porto Alegre. Nas ruas, pede informações sobre o transporte público para o bairro Teresópolis. Muitas pessoas tentam ajudar, mas todas as dicas são erradas. Um homem lhe dá o direcionamento correto e ela afirma que não sabe o caminho porque acaba de sair da prisão. Na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, na capital gaúcha, agentes de segurança verificam se as grades das janelas das celas estão fixas. Em uma entrevista registrada quando ainda estava presa, Cláudia, a mais antiga interna da instituição até aquele momento, diz que antes de começar a cumprir sua pena pensava exatamente como pensa boa parte da população: que as pessoas presas não podem viver em sociedade, e que seria até melhor se não saíssem da prisão. Ela cumpre pena por latrocínio e toma antidepressivos e calmantes para suportar a clausura. Só conviveu com o filho quando bebê, na creche da penitenciária, não acompanhou seu crescimento. Afirma que é duro amanhecer, anoitecer e passar décadas em uma cadeia. Após 28 anos presa, a rotina da cadeia é difícil e, apesar de saber que seu futuro em liberdade não será muito longo, tem a impressão de que não saberá o que fazer quando estiver livre.
Betânia Fontoura da Silva, 28 anos, cumpre pena de 15 anos. Diz que foi separada da filha após oito meses de prisão. Ela entra em desespero, chegando a praticar automutilação e cortar a pele. Acredita que assim extravasa a angústia. Temendo enlouquecer, Betânia aceita tomar remédios receitados pela psiquiatra da penitenciária.
Daniela Caldeira Cabral, grávida aos 19 anos e ré primária, chega ao presídio acusada de ter assassinado o próprio filho. Nega ser a autora do crime, por isso recorre da decisão judicial. Está detida no setor de triagem para evitar agressões de presas que não admitem esse tipo de crime.
Letreiros informam sobre o sistema penal brasileiro, composto por regime fechado, semiaberto e aberto. Depois de cumprir 1/6 da pena, a presa tem direito ao regime semiaberto. Após dois anos e seis meses na prisão, Betânia é transferida para o semiaberto. A interna revela que quer sair do Madre Pelletier, mas admite que algo a prende ao local: sua namorada e colega de cela. É encaminhada a um albergue feminino da SUSEPE Superintendência dos Serviços Penitenciários. Cláudia diz que recusou o semiaberto, para evitar problemas como brigas, roubos de seus pertences e uso de drogas. A interna decide acolher Daniela em sua cela, negociando a vinda da jovem grávida com as presas da mesma galeria. Daniela afirma que Cláudia lhe deu dicas de sobrevivência no local.
Após meses, Daniela dá à luz. O bebê é separado da mãe enquanto aguarda audiência judicial. Cláudia é notificada a seguir para o regime semiaberto. Ela diz estar preparada, mas não quer pegar sol, está desacostumada com a luz intensa do dia. Na despedida, chora. Daniela declara seu amor por Cláudia como se fosse sua filha. Cláudia teme que a instabilidade emocional de Daniela a conduza ao manicômio judiciário.
Após semanas, Cláudia decide sair do albergue para ir ao Centro de Porto Alegre. Neste momento, a narrativa encontra a cena inicial, quando Cláudia desce do ônibus para comprar tinta para seus cabelos e tenta descobrir qual ônibus segue para Teresópolis. Betânia completa três meses e 26 dias em fuga do semi-aberto. Vive em sua casa e se encontra com alguns namorados. Foragida, não se entrega. Daniela, mantida presa e longe do filho, diz estar acostumada com a prisão, mas é transferida para o manicômio judiciário, como previa Cláudia. Tentando retomar sua vida, Cláudia consegue um emprego em uma padaria e decide procurar filho. Seu maior desejo é a reconciliação com ele.
| + || - |
Ficha técnica
IDENTIDADES
Cláudia Maria Rullian,
Betânia Fontoura da Silva,
Daniela Caldeira Cabral.
DIREÇÃO
Direção: Liliana Sulzbach.
ROTEIRO
Roteiro: Liliana Sulzbach, Angela K. Pires.
Pesquisa: Ana Adams, Francine Kath, Laura Amaral, Silvia Wolff.
PRODUÇÃO
Produção: Annette Bittencourt, Everson Colossi Nunes, José Pedro Goulart, Ricardo Baptista da Silva.
Produção executiva: Liliana Sulzbach.
Assistência de produção executiva: Ana Adams.
Direção de produção: Silvia Wolff.
Apoio de produção TV Unisinos: Adriana Ossani.
Motoristas: Alexandre Bisio Ciconet, Alexandre Clebsch, Carlos Antônio Fernandes Rodrigues, Cássio Rocha dos Reis, Everton Dionisio de Castro, Ivan Batista Moreira, Marco André Pereira Grigol, Paulo Fialho Posche.
Administrativo financeiro: Ivo Mondini, Jairo Pugues, Margarete Unfer, Rafael Rosa dos Santos.
FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Sadil Breda.
Operação de câmera: Antônio Joceli Bitencourt Rodrigues, Dagoberto Ubiratan da Rocha, Pedro Antônio Farias Pinto.
Operação de câmera adicional: Francine Kath, Liliana Sulzbach, Marcelo Ruschel Träsel, Osmar Persici.
Assistência de câmera: Éder Milton Schneider, Marcelo dos Santos, Jader Evandro Dorscheid, Rodrigo Pires Quesada, Vinicius Cernicchiaro Barcelos.
Eletricista: Deloir Rodrigues.
Fotografia de cena: Rodrigo Baleia.
MÚSICA
Música: Nico Nicolaiewsky.
Músicos: Angelo Primon (viola de 10 cordas, violão), Edu Coelho (guitarra), Daniel Wolff (violão), Giovanni Berti (cajón, lata com vassouras), Nico Nicolaiewsky (acordeon, piano), Ricardo Arenhaldt (bateria), Ricardo Baumgarten (contrabaixo).
Gravação da música e mixagem: Gabriel Schmitt.
Músicas adicionais:
• "Gotas de amor" (Fernando de Freitas) por Leandro e Lairton // Gravadora e Editora Som Art
• "Outra noite de amor" (Lairton) por Leandro e Lairton // Gravadora e Editora Som Art
FINALIZAÇÃO
Montagem: Angela K. Pires.
Assistência de montagem: Ana Adams, Francine Kath.
Coordenação de finalização: Nádia Yacoub.
Assistência de coordenação de finalização: Laura Futuro.
Consultoria técnica de finalização: Edmundo Machado.
Abertura e finalização: Rafael Braga.
Assistência de finalização: Marcio Toson, Rodrigo Cabral, Francisco Antunes, Gabriel Ferronato.
Estagiário de finalização: Roberto Lima.
Marcação de luz: Pedro Kuhn.
Edição de som e ruídos de sala: Kiko Ferraz, Felipe Burger Marques.
Assistência de edição de som: Rodrigo Zambrano, Rodrigo Nascimento.
Mixagem: Pedro Sérgio.
Consultor Dolby: Carlos Klachquin.
Masterização: José Luiz Sasso.
EQUIPE Teleimage
Gerência geral: Patrick Siaretta.
Supervisão de pós-produção e efeitos: Marcelo Siqueira, ABC.
Consultoria de pós-produção: Alex Pimentel.
Coordenação de operações: Adenilson Muri Cunha.
Assistência de operações: Karina Vanes, Cassio Martini, Valter Lopes.
Colorista: Gigio Pelosi.
Adaptação de vídeo para filme: Ariel Wollinger, Vanessa Mariano, Lilian Stock Bonzi, Carlos Eduardo M. Couto.
Assistência de edição: Gilberto Caldas, Rodrigo Girardi, Raiser Vargas.
Supervisão de impressão 35 mm: Ariel Wollinger.
Impressão em 35 mm: Renato Merlino, Rogério Merlino, Thiago Sassiotto.
Assistência de impressão em 35 mm: Anderson F. Penci.
Supervisão de laboratório: José Augusto De Blasiis.
Revelação: Francisco G. Pereira, Aparecido Lopes, Antonio Firmino dos Santos, Emerson R. da Silva.
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Digital vídeo câmeras: Sony DXC-D35WS, Sony DXC-D30WS, Sony DSR 300, Sony VX 2000.
Edição final em Final Cut Pro 3.0.
Estúdio de edição de som, gravação e mixagem da música: Kiko Ferraz Studios (Porto Alegre).
Estúdio de mixagem: Estúdio JLS (São Paulo).
Estúdio de intermediação digital: Teleimage (São Paulo).
Laboratório: Cinecolor Brasil.
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Zeppelin Filmes (Porto Alegre).
Financiamento (BR/RS): FUMPROARTE Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural / Secretaria Municipal da Cultura / Prefeitura de Porto Alegre. Concurso 2001/2, categoria: vídeo. Proponente: Zeppelin Produção de Cinema e TV Ltda.; contemplado com o título: Histórias do cárcere.
Sundance Institute Documentary Fund (Fundo de Apoio a Documentários do Instituto Sundance).
Captação de recursos: através das seguintes leis:
Lei do Audiovisual Lei nº 8.685/93 / ANCINE Agência Nacional do Cinema / SAv Secretaria do Audiovisual / MinC Ministério da Cultura / Governo Federal – Brasil – Um país de todos;
Lei de Incentivo à Cultura Lei nº 8.313/91 (Lei Rouanet) / ANCINE Agência Nacional do Cinema / SAv Secretaria do Audiovisual / MinC Ministério da Cultura / Governo Federal – Brasil – Um país de todos.
Patrocínio: Banrisul Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. – O banco que une os gaúchos; Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio / Governo do Rio Grande do Sul – Estado que trabalha unido.
Patrocínio: BR Petrobras / Governo Federal – Brasil [Este filme foi selecionado pelo Programa Petrobras Cultural]; BNDES – O banco do desenvolvimento.
Apoio técnico: TV Unisinos.
Apoio cultural: Quanta.
Apoio institucional: Unesco Montevideo.
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos especiais: Penitenciária Feminina Madre Pelletier, Casa Albergue Feminina, César Graeff Santos, Giba Assis Brasil, Maria Antonieta Silva de Felippetto (diretora da Penitenciária Feminina Madre Pelletier), Maria José Diniz Abadie (ex-diretora da Penitenciária Feminina Madre Pelletier), Regina Maria Daitx (ex-diretora da Penitenciária Feminina Madre Pelletier), Marisa Cristina Garcia Corrêa (diretora da Casa Albergue Feminina), SUSEPE Superintendência dos Serviços Penitenciários, UNISINOS Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
Agradecimentos: Alex Sernambi, Alexandre Bach, Apostolado Litúrgico, Arnoni Lenz Hostyn, Brascril, Blumengarten, Carolina Cortes, Céli R. J. Pinto, Cristina Fernandes Hentschke, Chris Carson, Fábio D'Avila, Fernando Vanelli, Francisco Alemão Ribeiro, Ivo Mondini, Irmã Edith, Jader Marques, Jair Peres, Letícia Alemoa Travi, Luciano Sulzbach, Luis Alberto Kid, Marcus Mello, Monica Gonçalves, Monica Schmiedt, Naftalina Bric, Norma Sulzbach, Otávio Schulze, Paulo Verri, Regina Becker, Roberto Lenz Hostyn, Rogério Peres da Cunha, Stew Ford, Valeska Ponzi Croda, Vladimir Vilhena Pereira, Wilma Priori.
FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre.
Período: outubro de 2001 a abril de 2004.
ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 1:19:46 (SulFlix)
Som: Dolby Digital
Imagem: cor
Proporção de tela:
Formato de captação:
Formatos de exibição: 35 mm
Tiragem (DVD):
Legendas (DVD): Português, español, english, français.
PREMIAÇÃO
• 32º Festival de Gramado – Cinema Brasileiro e Latino 2004: "Por decisão unânime, o júri concede o Kikito de melhor filme da Mostra Longa-metragem Documentários 35 mm para O Cárcere e a rua, dirigido por Liliana Sulzbach, pela originalidade do enfoque do tema proposto, pela sensibilidade no tratamento com as personagens e pela construção narrativa".
• 2º Prêmio José Lewgoy do Cinema Gaúcho 2005 [aos melhores de 2004], promoção: IECINE Instituto Estadual de Cinema do RS-SEDAC Secretaria de Estado da Cultura-Governo do Rio Grande do Sul; cerimônia: Porto Alegre, Cinemateca Paulo Amorim-Sala Paulo Amorim, 31 mar 2005, qui, à noite: melhor longa-metragem ex aequo Meu tio matou um cara.
• 11º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro [aos melhores de 2005] / Papo de Cinema: indicação: melhor documentário.
DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: 12 anos.
DVD: Distribuição: Europa Filmes. Extras.
EXTRAS DVD
• Trailer.
• Making of.
• TV spot.
• Média: A Invenção da infância.
• Versão MP4.
OBSERVAÇÕES
Cf. créditos finais: // © 2004 Zeppelin Filmes //.
Digital Video Camera DXC-D35WS permite acoplar formatos como: DVCAM (DVCAM Mini Cassette tapes e DVCAM Standard Cassette tapes), Betacam SP (Betacam SP tape) e Betacam SX (Betacam Digital Video Cassette Tape).
Os outros três selecionados para Mostra Longa-metragem Documentários 35 mm do 32º Festival de Gramado – Cinema Brasileiro e Latino 2004 foram: Mensageiras da luz – Parteiras da Amazônia (Evaldo Mocarzel, BR/SP), Sobreviventes – Os filhos da Guerra de Canudos (Paulo Fontenelle, BR/RJ) e Soldado de Deus (Sérgio Sanz, BR/RJ).
APTC ao vivo #07: O Cárcere e a rua + Central, com Liliana Sulzbach, Angela K. Pires, Tatiana Sager, Renato Dornelles e Marcos Flávio Rolim, mediação: Giordano Gio, em 26 jun 2020, sex, 19h-21h20
Grafias alternativas: Rodrigo Mondin Machado 'Baleia' | Ana Adams de Almeida | Osmar Persici 'Tampa' | Carlos Eduardo M. A. Couto | Henri Marcelo dos Santos Figueiredo | Rafael Braga de Souza | Everson Egas Colossi Nunes | Estúdio JLS, nome fantasia de JLS Facilidades Sonoras | Cinecolor do Brasil (cf. créditos)
Grafias alternativas (funções): Correção de cor | Engenheiro de gravação e mixagem da música.
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, Carla. O Cárcere e a rua (2004) – Três histórias de desamparo. In: FEIX, Daniel; LUNARDELLI, Fatimarlei; PINTO, Ivonete; KANITZ, Mônica; VALLES, Rafael (org). 50 olhares da crítica sobre o cinema gaúcho. Porto Alegre: ACCIRS Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, Opinião Produtora, Diadorim Editora, JBL Harman, Pró-cultura / Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Rio Grande do Sul, 2022. 226p. il., p.107-110.
| + || - |
Exibições
• Gramado (RS), 32º Festival de Gramado – Cinema Brasileiro e Latino [16-21 ago]-Mostra Competitiva Longa-metragem Documentário, Palácio dos Festivais, 20 ago 2004, sex, 16h30
• Tiradentes (MG), 8ª Mostra de Cinema de Tiradentes [21-29 jan]-Mostra Primeiro cinema, Cine-Tenda, 23 jan 2005, dom, 20h
• Rio de Janeiro (RJ), É Tudo Verdade / It's All True 10º Festival Internacional de Documentários [31 mar-10 abr]-Estado das Coisas, Cine Odeon BR, 2 abr 2005, sab, 17h30
• São Paulo (SP), É Tudo Verdade / It's All True 10º Festival Internacional de Documentários [29 mar-10 abr]-Estado das Coisas, CCBB Centro Cultural Banco do Brasil, 6 abr 2005, qua, 18h30
• Porto Alegre (RS), Unibanco Arteplex Bourbon Shopping Country,
23 abr 2005, sab, 13h (Clube do Professor)
28 abr 2005, qui, 21h30 (pré-estreia)
Sala 1, 6-12 maio 2005, sex-qui, 13h, 19h30
• Porto Alegre (RS), Maratona do cinema gaúcho – APTC 20 anos [1º-14 ago], Cine Santander Cultural, 1º ago 2005, seg, 19h (+ Felicidade é... Sonho)
• Porto Alegre (RS), Cine Santander Cultural,
3-6 out 2005, seg-qui, 15h, 19h (dia 6, 19h, comentada com diretora)
11-14 out, ter-sex, 17h
• Porto Alegre (RS), 3º Encontro do público com o cinema brasileiro [9 jan-9 fev], Cine Santander Cultural, 15-21 jan 2006, dom-sab, 17h (+ Entre paredes)
• Medellín (CO), CICA II Festival de Cine Castilla [1º-5 nov]-Mostra Brasil Sul II, nov 2013
• Rio de Janeiro (RJ), MOPA Mostra Polo Audiovisual RS [19 nov-1º dez], CCBB Centro Cultural Banco do Brasil, 1º dez 2014, seg, 19h30
• Porto Alegre (RS), MOPA Mostra Polo Audiovisual RS [4-10 dez], Cinemateca Paulo Amorim-Sala Eduardo Hirtz, 5, 10 dez 2014, sex, 20h (debate com diretora), qua, 14h
• Brasília (DF), Expotchê 30 anos [2-11 jun] / Pré-lançamento Mostra Especial Primavera Gaúcha, Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, 4, 9 jun 2023, dom, 14h, sex, 19h + 11 jun, dom, 17h
• Porto Alegre (RS), Mostra Especial Primavera Gaúcha [21 set-13 out], Cinemateca Paulo Amorim-Sala Eduardo Hirtz, 23 set 2023, sab, 19h