O Qu4trilho (1995)

Brasil (RJ)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, cor, 114 min

Direção: Fábio Barreto.
Companhia produtora: Filmes do Equador Ltda.; L. C. Barreto Ltda.

Primeira exibição: Gramado (RS), 23º Festival de Gramado – Cinema Latino [12-20 ago]-Fora de concurso, Palácio dos Festivais, 17 ago 1995, qui, 21h30

 

O quatrilho é uma competição de cartas trazida ao Brasil por imigrantes italianos, no final do século XIX, sendo ainda muito popular em comunidades do interior. Em 2020, ele foi reconhecido como o jogo oficial de Caxias do Sul, pela Câmara de Vereadores da cidade. É chamado de "o xadrez das cartas", e envolve não apenas experiência, mas também sorte. Sua característica mais marcante é o fato de exigir a troca de parceiros em meio às partidas, o que serviu de metáfora para o escritor José Clemente Pozenato publicar um romance homônimo, em 1985, que tinha o objetivo de apresentar a jornada desses cidadãos na serra gaúcha – incluindo uma polêmica e verdadeira troca de casais. A adaptação cinematográfica foi tão bem sucedida que acabou sendo indicada ao Oscar, num feito inédito para um filme produzido em território gaúcho.

A história se passa entre 1910 e 1930, num momento em que o Rio Grande do Sul vivia um processo de modernização de sua economia, passando do modelo agrícola para o industrial. De descendência italiana, Ângelo e Teresa se casam em meio a preocupações quanto ao lugar em que irão morar. Eles fazem amizade com Mássimo e Pierina, outro casal que vive a mesma incerteza, e todos juntos decidem tentar a sorte comprando um pedaço de terra próprio, em uma colônia. Além de trabalharem juntos, os quatro residem na mesma propriedade, fortalecendo laços que irão abalar a comunidade local – especialmente a partir do momento em que dois deles se unem para abandonar os parceiros originais, rompendo com os votos do sagrado matrimônio numa região de forte influência católica.

Cabe aos dois indivíduos que são abandonados formarem um novo núcleo familiar, precisando lidar com o preconceito de uma sociedade tradicional, incapaz de aceitar uma configuração tão "avançada". A própria Igreja é vista como preconceituosa e intolerante, na medida em que não autoriza novas associações entre pessoas, mostrando-se inflexível. Conforme observou o crítico Marcelo Müller, do site Papo de Cinema, o roteiro apresenta uma dicotomia entre o prazer e o dever. Os personagens românticos (Teresa, Mássimo) não estão preocupados com acumulação de capital e se identificam pois querem apenas aproveitar a vida, enquanto os personagens mais pragmáticos (Ângelo, Pierina) primeiro pensam na estabilidade financeira. O Qu4trilho é visto como uma parte importante da retomada do cinema brasileiro ocorrida nos anos 1990.

O longa foi produzido pela Filmes do Equador Ltda. e pela L.C. Barreto Ltda., empresas geridas pelo casal Luiz Carlos Barreto e Lucy Barreto, conhecidos por viabilizarem importantes títulos nacionais, como Terra em transe (Glauber Rocha, 1967), Dona Flor e seus dois maridos (Bruno Barreto, 1976) e Bye bye Brasil (Carlos Diegues, 1980). Eles escalaram um elenco de estrelas, composto por atrizes renomadas como Patrícia Pilar e Glória Pires, que contracenam com os novatos Alexandre Paternost e Bruno Campos. A lista de coadjuvantes inclui nomes de peso, como Gianfrancesco Guarnieri e José Lewgoy. O diretor Fábio Barreto retorna ao sul do Brasil mais duas vezes para filmar A Paixão de Jacobina (2002) e Nossa Senhora de Caravaggio (2005), e tem um fim trágico após sofrer um acidente de carro que o deixou parcialmente inconsciente por dez anos, até o seu falecimento, em 2019.

Graças a esse longa, o Brasil chegou a ser finalista do prêmio de melhor filme estrangeiro (em língua não inglesa), na cerimônia do Oscar de 1996. Cerca de 30 mil dólares foram investidos em sua divulgação, com exibição em importantes mercados, como Santa Monica (Califórnia) e Washington (Distrito de Columbia). Naquele ano, o vencedor foi o holandês A Excêntrica família de Antônia (Antonia, Marleen Goris, 1995). Os outros filmes brasileiros indicados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood ao posto de melhor produção não falada em língua inglesa são O Pagador de promessas (Anselmo Duarte, 1962), O que é isso, companheiro? (Bruno Barreto, 1997) e Central do Brasil (Walter Salles, 1998). Internacionalmente, as principais premiações para O Qu4trilho vieram em mostras como a de Havana (Cuba): melhor atriz (Glória Pires), melhor direção de arte, melhor música – que tem a participação de Caetano Veloso.

Embora tenha sido escrito primeiro, o livro O Quatrilho (1985) acabou virando a terceira parte de uma trilogia, que começa com A Cocanha (2000) e termina com A Babilônia (2006). Em 2021, o autor José Clemente Pozenato inseriu um capítulo final inédito numa edição de relançamento. Nessa reedição, a narrativa termina com o padre Giobbe deixando a colônia. O episódio serve como uma espécie de ponte para o início da obra seguinte, A Babilônia, na qual o pároco começa chegando em uma cidade. Pozenato chegou a fazer uma ponta na adaptação cinematográfica, como um fotógrafo que registra a imagem de uma família reunida.

Ao lado de Dona Flor e seus dois maridos, O Qu4trilho é um dos filmes brasileiros mais vistos no Brasil e no exterior.

Sinopse


Rio Grande do Sul, 1910. Em uma comunidade rural composta por imigrantes italianos, dois casais muito amigos se unem para poder sobreviver e decidem morar na mesma casa. Mas o tempo faz com que a esposa (Teresa) de um (Ângelo) se interesse pelo marido (Mássimo) da outra (Pierina), sendo correspondida. Após algum tempo, os dois amantes decidem fugir e recomeçar outra vida, deixando para trás seus parceiros, que viverão uma experiência dramática e constrangedora, mas nem por isto desprovida de romance.

Sinopse desenvolvida:
Santa Corona, interior do Rio Grande do Sul, em 1910. Na igreja local, o padre Giobbe oficializa um casamento, pedindo a um casal que tenha tantos filhos quanto Deus quiser. Diante de um fiel, mais tarde, o religioso comenta que a alegria da união não costuma durar: com o passar do tempo, todo mundo briga e envelhece, vindo reclamar em seu confessionário – afirma. Longe dali, muita comemoração une Teresa e Ângelo, os recém-casados, que comem, bebem, dançam e se divertem com os convidados da festa de celebração. Há, porém, uma antiga tradição que os preocupa: caso o filho mais moço da família se case, eles precisarão sair dali, em busca de novas terras.

Na noite de núpcias, o casal faz sexo, ainda que sem muito entusiasmo. No dia seguinte, o sobrinho de Ângelo (Agostinho) tenta agarrar Teresa, mas é rechaçado. Algum tempo depois, num almoço com os parentes, todos saúdam a volta de Mássimo e Pierina, que estão de volta à comunidade, após passarem um período fora. Após o encontro, Pierina critica o marido, acusado de olhar demais para Teresa. Pierina, porém, se mostra gentil e amigável com a nova vizinha. Um amigo sugere a Ângelo que vá para Caxias do Sul, cidade que está abrindo muitas oportunidades em setores como a indústria ou o comércio. Na Serra, Ângelo conhece Batiston, um negociante que sugere vender um pedaço seu da colônia para o recém-chegado, mediante um pagamento parcelado.

Ângelo volta para casa e fica sabendo das novidades: grávida, Teresa lhe deu um filho homem, ao passo que Pierina deu à luz a uma menina. Mássimo acha que Batiston está cobrando muito caro pelas terras, mas Ângelo sugere que as famílias se mudem juntas para lá, a fim de dividirem as despesas. A despeito das preocupações mencionadas (eventuais pragas na plantação, doenças, risco da perda de dinheiro), os casais decidem se mudar. Agora em São Giuseppe, além do plantio tradicional de milho, trigo e uva, todos se envolvem na construção de um moinho. Os resultados são promissores, a ponto de fazerem Ângelo iniciar negociações com outros colonos, a fim de conseguir comprar as terras antecipadamente. Mássimo discorda das tratativas, acha que seria uma exploração dos trabalhadores, que estariam antecipando seus vencimentos sem garantias.

O plano de Ângelo dá certo, e sua dívida com Batiston é paga antecipadamente. Ambos encaminham novos negócios, inclusive – calcados na venda de farinha, produzida pelo moinho. O quatrilho faz uma grande comemoração para festejar a boa fase. Aproveitando um momento de liberdade, no meio da natureza, Mássimo e Teresa finalmente ficam juntos. Um vizinho alerta Mássimo, dizendo que essa notícia não seria bem-vinda, podendo gerar até mortes. Cientes do risco, Mássimo, Teresa e o seu filho vão embora de trem, dizendo que nunca mais voltarão a São Giuseppe. Ângelo fica irritado ao saber do fato; Pierina reza. Com muita raiva, Ângelo destrói itens que pertenciam à Teresa, em um grande incêndio. Mas o tempo passa, e Pierina e Ângelo acabam formando um novo casal.

Os moradores não digerem bem os acontecimentos, e se escandalizam ao saber que os dois casais moravam juntos. O padre Gentile condena Ângelo pelas alterações em sua vida, e diz que a Igreja não irá mais recomendá-lo a um cargo de diretoria que havia sido prometido. Pierina também se desentende com o clero, e desafia o padre dentro da igreja, acusando-o de tê-la chamado de "puta" perante os fiéis. Disposto a recomeçar, Ângelo promove novos negócios: negocia com fazendeiros, compra o armazém de Batiston, vende suas terras. Ele se muda com Pierina, grávida novamente, para Caxias do Sul. Por lá, em 1930, o casal recebe uma carta de Teresa, com uma foto de sua grande família. Ela pede, gentilmente, que eles lhe enviem uma imagem semelhante, do seu próprio núcleo familiar.

Ficha técnica


ELENCO
Glória Pires (Pierina),
Patrícia Pillar (Teresa),
Alexandre Paternost (Ângelo),
Pedro Parenti (Iscariot), Arcangelo Zorzi (Stchopa), Elaine Braghirolli (Tia Gema),
Nadir Tonus (Cósimo), Zé Victor Castiel (Miro), Renato Filippini (Nane Mondo), Gonçalo Mascia (Agostinho),
Júlia Barreto (Dosolina), Mariana Pellegrino Barreto (Bambina), Antônio Giacomoni (Beppe), Ceres Ramos (Rosalba), Fábio Barreto (Gaudério), José Clemente Pozenato (Fotógrafo), Daniel Gatelli (Natale), Flávio Rizzi (Joanim), Cleri Pelizza (Marieta), Ana Parenti (Mulher de Natale), Tereza Fortuna (Mulher de Verde), Andréa, Mary e Virgínia (três Marias), Hugo Lorensati (Funcionário I), João Wianey (Funcionário II), Pedro Zorzi (Motorista), Antônio Parenti (Carroccino), Alceu Ferraro (Gaiteiro), Wilson Toscan (Rapaz do café), Thiago Lorensati (Rapaz do armazém), Inês Zorzi (Colona I), Lídia Tonus (Colona II), Maria Diaz (Mulher de Stchopa), André Piccoli (Sacristão), Milton Stumpf (Fazendeiro).
Apresentando: Bruno Campos (Mássimo).
Atores convidados: Gianfrancesco Guarnieri (Padre Giobbe), José Lewgoy (Rocco), Cecil Thiré (Padre Gentile), Cláudio Mamberti (Batiston).
Participação especial: Antônio Carlos Pires (Aurélio).

DIREÇÃO
Direção: Fábio Barreto.
Primeira assistência de direção: Ricardo Favilla.
Segunda assistência de direção: Marcelo Santiago.
Continuidade: Gisella Bezerra de Mello.
Coreografia: Sigrid Nora.

ROTEIRO
Baseado no romance O Quatrilho, de José Clemente Pozenato.
Adaptação: Antônio Calmon.
Roteiro: Leopoldo Serran.

PRODUÇÃO
Produção executiva: Lucy Barreto, Luiz Carlos Barreto.
Produção associada: Roberto Carneiro.
Direção de produção: Gisele Hiltl.
Produção delegada – preparação: Monica Schmiedt.
Assistência de produção (Caxias do Sul): Janaína Miotti.
Estagiárias de produção: Sandra Mara da Silva, Adriana Schleder.
Produção de elenco: Janet Rockembach.
Assistência de produção de elenco: Sheila Amaral.
Estagiária produção de elenco: Márcia Corrêa.
Produção animais e veículos: Mauro Goulart.
Assistência de produção animais e veículos: José Clezio Pereira.
Produção de locação: Fernando Tietzmann.
Produção de frente: Gerson Machado.

Platô: René Bittencourt.
Assistência de platô: Marcelo Leite.
Boy de set: Paulo Ricardo Pereira 'Batatinha'.
Coordenação de transportes: Geraldo Barreto.
Assistência de produção de transportes: Sidnei Borba, Paulo Flores.
Motoristas: Ciro Corte, Moirê Finger, Gilberto Goulart, Alexandre Mattos, Luiz Mauro, Wilson Pozza, Antônio Fin, Hildo Zanotto, Antônio dos Santos, Nicanor de Lima, João Carlos Vieira, José Carlos Scapin, José Luis Nascimento, Cibélio de Oliveira, Rech, Pedrinho, Edson Fattori.

BASE
Produção de base (Rio de Janeiro): Jussara Precioso.
Pré e pós-produção: Marcelo Santiago, Sylvia Toscano.
Gerência financeira: Sylvia Toscano.
Departamento pessoal: Eliane Vianna.
Secretaria de produção: Adriana Brockmann.
Auxiliar de escritório: Jocemário Dartora.
Assessoria jurídica: Menasche & Morris Advogados Associados.
Serviços gerais: Tereza Duarte.
Segurança: Magnum Forest / Florival Gonçalves.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Félix Monti.
Operação de câmera: Gilberto Otero.
Primeira assistência de câmera: Luiz Eduardo Miranda.
Segunda assistência de câmera: Fabrício Lima.
Segunda unidade de operação de câmera: Luiz Antônio de Oliveira, Newland Silva.
Estagiário de câmera: Rodrigo Pavan.

Eletricista chefe: Carlos Alberto Ribeiro.
Eletricistas: Olívio Lima Filho, Ronaldo Lopes.
Maquinista chefe: Waldir Monteiro.
Maquinistas: Antônio de Almeida, José Luiz dos Santos.

Fotografia de cena: Estevam Avellar.
Making of.

ARTE
Direção de arte: Paulo Flaksman.
Assistência de direção de arte: Ana Schlee.
Cenografia: Sérgio Silveira.
Assistência de cenografia: Leonardo Maineri, Rodrigo Soprana.
Carpinteiro chefe: Pedro Luciano.
Carpinteiro: João Neri.
Auxiliar de cenografia: Antônio Wanderley.
Produção de cenografia: Marco Antônio de Almeida, Renato Endres.
Produção de objetos: Marta Bicca.
Contrarregragem: Delanir Cerqueira.
Auxiliar de contrarregragem: Rudimar Degelmann.

Figurino: Isabel Paranhos.
Figurinista assistente: Maria Diaz.
Assistência de produção de figurino: Rosi Badinelli.
Camareira: Claire do Nascimento.
Modelista: Maria de Lourdes.
Costureiras: Lurdes Bastiani, Diva Leidens, Nilda Ferreira, Marilse de Moura, Claudete de Almeida.
Auxiliar de costura: Silvia Constante.
Estagiárias de figurino: Manuela Bedin, Virgínia Bolzani.

Maquiagem: Guilherme Pereira.
Cabelo: Maria Conceição Santos.

SOM
Som direto: Cristiano Maciel.
Microfonista: Aloysio Compasso.
Estagiários de som: Leandro Mallmann, Geraldo Susin.

MÚSICA
Trilha sonora composta, orquestrada e regida por: Jaques Morelenbaum.
Produção: Jaques Morelenbaum.
Técnicos de gravação: Mário Jorge Ferro, Edu Oliveira.
Auxiliares de estúdio: Everaldo, Ivan Carvalho, Mauro.
Mixagem: Mário Jorge Ferro, Jaques Morelenbaum.
Pesquisa musical e preparação vocal: Renato Filippini.
Músicos:
Cordas: Giancarlo Pareschi (violino spalla), Michel Bessler (violino solo), Alfredo Vidal, José Alves da Silva, Walter Hack, Bernardo Bessler, Carlos Eduardo Hack, Pascoal Perrota (violinos), Marie Christine Springuel Bessler, Jesuína Noronha Passaroto (violas), Alceu de Almeida Reis, Jorge Kundert Ranevsky (cellos), Denner de Castro Campolina (contrabaixo).
Sopros: Kátia Pierre da Costa (flauta-piccolo), Andréa Ernest Dias (flautas-piccolo), Luiz Carlos Justi (oboé), Lucia Morelenbaum Gjorup (clarineta), Eduardo Morelenbaum (clarineta-clarone), Philip Doyle (trompa), Ismail de Oliveira Junior (trompa), Luiz Augusto Rodrigues Pereira (trombone), Zenio de Alencar (tuba).

Músicas (não creditadas, cf. CD):
• "Mérica Mérica" (folclore italiano; adaptação: Jaques Morelenbaum, Caetano Veloso) por Caetano Veloso (voz) e Orquestra
• "Construção do moinho" (música: Jaques Morelenbaum) por Orquestra
• "Teresa visita Pierina" (música: Jaques Morelenbaum) por Luiz Alberto Brasil (bandolim) e madeiras
• "Cachoeira" (música: Jaques Morelenbaum) por Silvia Noronha Passaroto (harpa) e cordas
• "A Voz amada I" (música, letra: Caetano Veloso) por Caetano Veloso (voz) e Orquestra
• "Dueto" (Tema Tereza e Maximo) (Jaques Morelenbaum) por Jaques Morelenbaum (cello) e cordas
• "Pierina (Solidão e reencontro)" (música: Jaques Morelenbaum) por Eduardo Morelenbaum (clarone), Jaques Morelenbaum (cello) e cordas
• "Viagem" (música: Jaques Morelenbaum) por Orquestra
• "A Voz amada II" (música, letra: Caetano Veloso) por Caetano Veloso (voz, violão), Jaques Morelenbaum (cello)
• "Mérica Mérica" (folclore italiano, canção dos imigrantes italianos - domínio público; adaptação: Jaques Morelenbaum, Caetano Veloso) por Orquestra
• "Ângelo e Pierina" (música: Jaques Morelenbaum) por trompa e cordas
• "Pampas" (música: Jaques Morelenbaum) por Philip Doyle, Ismael de Oliveira Junior (trompas)
• "Na estação" (música: Jaques Morelenbaum) por Luiz Alberto Brasil (bandolim) e cordas
• "A Voz amada III" (música, letra: Caetano Veloso) por Orquestra
• "Fora daqui!..." (música: Jaques Morelenbaum) por Lucia Morelenbaum Gjorup (clarineta), Eduardo Morelenbaum (clarone), Jaques Morelenbaum (cello) e cordas
• "Cômoda" (música: Jaques Morelenbaum) por Ubirajara Correia da Silva (bandoneon) e cordas
• "A Voz amada IV" (música, letra: Caetano Veloso) por quarteto de cellos
• "Tema Teresa e Mássimo" (música: Jaques Morelenbaum) por flauta, Luiz Carlos Justi (oboé) e cordas
• "A Voz amada V" (música, letra: Caetano Veloso) por Ubirajara Correia da Silva (bandoneon)

FINALIZAÇÃO
Montagem: Mair Tavares, Karen Harley.

Abertura e programação visual: Fernando Pimenta.

Ruídos de sala: Alexandre Jardim, Pedro Jardim, José Luiz Rosa.
Edição de som: Virgínia Flores.
Assistência de edição de som: Cezar Migliorin.
Engenheiros de som: Roberto Carvalho, José Nogueira.
Estagiária edição de som: Holly Mosher.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Película: Kodak 5245, 5297, 5298.
Câmera: Arriflex BL4 S / Central de Locações.
Equipamento elétrico: Cine & Video Support.
Maquinaria: MWW.
Estúdio de gravação e mixagem da música: Estúdios Som Livre (Rio de Janeiro).
Laboratório de imagem: Líder (Rio de Janeiro).
Telecinagem: Finishouse.
Trucagens: Animation.
Filmagem dos créditos: Movedoll (Rio de Janeiro).
Estúdio de montagem (em Avid) e estúdio de som: Rob Filmes (Rio de Janeiro).
Som editado em Sonic Solutions Dolby.

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Filmes do Equador Ltda. (Rio de Janeiro); L. C. Barreto Ltda. (Rio de Janeiro).
Captação de recursos: através da Lei do Audiovisual Lei nº 8.685/93 / SAv Secretaria do Audiovisual / MinC Ministério da Cultura e FINEP.
Coordenação: Oliveira Bastos Distribuidora.
Assessoria: Blue Chip.
Participação dos seguintes investidores: Banco Boavista S.A.; Banco Nacional S.A.; Banco Bandeirantes S.A.; Banco Bandeirantes de Investimentos S.A.; Defensa S.A; Bandeirantes Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A.; Bandeirantes S.A. Arrendamento Mercantil; Dimed Ltda.; Cia. Bandeirantes de Crédito; Financiamento e Investimentos; Trevo Car Locação Comercial e Serviços Ltda.; Panval S.A.; Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga S.A.; Petrobras Distribuidora S.A.-BR; Nutrifar; Nupatech S.A.; Banrisul Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.; Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga; Lojas Colombo S.A.; Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A.; Randon Veículos Ltda.; RBS Rede Brasil Sul de Comunicações; Banco Icatu S.A.; BANESPA Banco do Estado de São Paulo S.A.; Avipal S.A.; Banespa S.A. Serviços Técnicos e Administrativos; Banespa S.A. Corretora de Câmbios e Títulos; Banespa S.A. Corretora de Seguros; Banco Inter-Atlântico S.A.; BANESTES Banco do Estado do Espírito Santo S.A..
Apoio: Rio-Sul.

AGRADECIMENTOS
Agradecemos o apoio de: Prefeitura de Caxias do Sul, Prefeitura de Antônio Prado, Prefeitura de Bento Gonçalves, Prefeitura de Farroupilha, Prefeitura de Carlos Barbosa, Prefeitura de Gramado, Prefeitura de Garibaldi, Sub-Prefeitura de Ana Rech, Museu Municipal de Caxias do Sul, RFFSA, CRT, CEEE, Delegacia do Patrimônio Histórico, Rede Brasil Sul, jornal Zero Hora, jornal Pioneiro, Corpo de Bombeiros, Brigada Militar de Caxias do Sul, Festa da Uva e ao Povo da Serra Gaúcha.
Agradecimentos especiais: Kênia Pozenato, Tânia Tonel, Cleodes Julio Ribeiro, Maria de Lourdes Pauletti, Ruy Pauletti, Nestor Perini, Laureano Fortuna, Milton Stumpf, Suely Bascu, Nutrifar, Rodoviário Michelon, Soprano, Universidade de Caxias do Sul, Chies Materiais de Construção, Fras-Le, Grendene, Grupo Escoteiro Moacara, Hotel Alfred Rede, Hotel Bela Vista, Hotel Cosmos, Hotel Volpiano, Hotel Itália, Hotel Senador, Macro Madeiras, Madeireira Perimetral, Mário de Boni, Multirestaurantes, Multivan, Primorosa, Xerox do Brasil, Sated RS.
Agradecimentos: Adere Serigrafia, Alquimia Comunicações, Automagui, Bortolotto Materiais Eletrônicos, Café Bom Jesus, Calçados Cristófoli, Cara e Coração Uniformes, Casa das Armas, Casa do Desenho, Celetro, Chapeação Mama, Clube Juventude, Codeca, Colégio Murialdo, Comércio de Bebidas Salvador, Cosipla, Cosméticos Atti, Dal Mont Calçados, Danna Cadeiras para escritório, Dedal Miudezas, De Ros, Discapil, Drogarias e Farmácias São Rafael, Escritório de Arquitetura, Expresso Caxiense, Fábrica de Botas Esequiel Ramos, Ferragens Planalto, Ferragens Triches, Fontes de Miranda, Gazola, Habitare, Infrato Calçados, Italconi Calçados, Intral, Kalil Schbe, La Scarpa, L'Hombre Calçados, Livraria Adilva, Livraria Água Viva, Livraria do Maneco, Livraria Rossi, Livraria Sulina, Lojas Arno, Móveis Florense Olitécnica, Papelaria Super Gráfica, Pincelão, Propag, Sacaro Móveis, São Francisco, Secretaria de Habitação de Caxias do Sul, Secretaria da Saúde e Meio Ambiente de Caxias do Sul, Secretaria da Educação e Cultura de Caxias do Sul, Secretaria de Obras de Caxias do Sul, Secretaria de Turismo de Caxias do Sul, Secretaria dos Transportes de Caxias do Sul, Senai, Servibrás, Shine cartonagem, STC, Sulamericana, Termolar, Tramontina, Trombini, Varejão Construção Rio Branco, Viação Santa Tereza, Vidraçaria Santa Catarina, WBB Plásticos, Academia Corpo Meu, Academia Trianon, Agência Comunicação Estratégica, AS Serigrafia, cantina Pão e Vinho, Daera-Computação Gráfica, Distribuidora de Bebidas Belga, Dona Julia, Jahú Estruturas, Lorigraf, Luiz Bolsoni, Mugo Tecidos, Opera Prima, Osvaldo Alquati, Pranadar Escola de Natação, Swin Brasil.

Dedicatória: Ao Governo Itamar Franco, que viabilizou a retomada da produção cinematográfica brasileira.

FILMAGENS
Brasil / RS, em locações situadas nos municípios de Caxias do Sul, Farroupilha, Carlos Barbosa, Bento Gonçalves, Garibaldi e no sub-distrito de Ana Rech. As cenas representando Caxias do Sul em 1910 e 1930 foram filmadas na cidade histórica de Antônio Prado.
Período: a partir de 16 de janeiro de 1995, durando oito semanas.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 114 min
Metragem:
Número de rolos:
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela:
Formato de captação: 35 mm
Formatos de exibição: 35 mm

DIVULGAÇÃO
Assessoria de imprensa: Susana Schild, Paulo Henrique Souto (Rio de Janeiro), Ana Maria Cemin Marques, Marlei Ferreira (Caxias do Sul).
Pressbook: para lançamento em vídeo, com encarte de cartaz para videolocadoras; editado por Cannes Home Video, Barueri, [1996].

PREMIAÇÃO
• 17 Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano 1995: melhor atriz (Pires) + trilha sonora + direção de arte.
• FICVIÑA 8º Festival Internacional de Cine de Viña del Mar 1996: melhor atriz (Pires).
• The 68th Annual Academy Awards [cerimônia: Los Angeles, CA, US, 25 mar 1996]: indicação: melhor filme de língua não-inglesa [best foreign language film nominee].
• Prêmio APCA Associação Paulista de Críticos de Artes 1995: melhor atriz (Pires).
• 2º Prêmio Avon Color de Maquiagem 1995: melhor maquiagem (categoria: cinema longa e curta metragem).
• 1º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro [aos melhores de 1995] / Papo de Cinema: melhor trilha sonora; indicações: filme + direção + roteiro + atriz (Pires) + fotografia + figurino.

DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa:
Distribuição: Consórcio Severiano Ribeiro & Marcondes.
VHS: Distribuição: Manaus: Cannes, [1996].
DVD: Distribuição:

OBSERVAÇÕES
Músicas: Apenas "A Voz amada" e "Mérica Mérica" estão creditadas. No CD, os personagens que aparecem nos títulos das músicas estão grafados como Tereza e Maximo.
O Qu4trilho é o segundo filme brasileiro indicado ao Oscar na categoria melhor filme estrangeiro ou melhor filme de língua não inglesa (best foreign language film). O primeiro é O Pagador de promessas (Anselmo Duarte) e os outros são O Que é isso, companheiro? (Bruno Barreto) e Central do Brasil (Walter Salles). A partir de 2020, esta categoria passa a se chamar best international feature film [melhor longa internacional].
Os outros indicados ao Oscar 1995 além de O Qu4trilho são: O Homem das estrelas (L'Uomo delle stelle, Giuseppe Tornatore, IT), Poussières de vie (Rachid Bouchareb, Algeria-FR-BE-DE-HK), Todas as coisas são belas (Lust och fägring stor, Bo Widerberg, SE-DK) e o vencedor A Excêntrica família de Antonia (Antonia, Marleen Gorris, NL-BE-UK-FR).

Títulos alternativos: O Quatrilho
Grafias alternativas: José Vitor Castiel | Gerson Machado 'Alemão' | Júlia Barreto Borges (cf. créditos)
Grafias alternativas (funções): Still | Direção de platô | Assistência de direção de platô | Auxiliar de serviços gerais

DISCOGRAFIA
CD: O Qu4trilho – Trilha sonora original.
Ver Discografias: discografia RS.

BIBLIOGRAFIA
POZENATO, José Clemente. O Quatrilho. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985. 211p.
POZENATO, José Clemente. O Quatrilho. 12.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996. 309p. (Série Novo Romance, 5) Edição especial alusiva ao lançamento do filme O Quatrilho, com pequenos depoimentos de Luiz Carlos Barreto, Roque Jacoby (editor Mercado Aberto), Fábio Barreto, Lucy Barreto, Alexandre Paternost, Glória Pires, Cecil Thiré, Bruno Campos, Patrícia Pillar, José Clemente Pozenato, Cláudio Mamberti, José Lewgoy. Capa e fotos coloridas: J. Jordani.

FESTL, Luís Carlos. Quando a realidade se une à ficção: a trajetória do filme O Quatrilho no cinema brasileiro. Edição do Autor, [1998]. 222p. Prefácio: Vitélio Marcos Brustolin. [trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social-Jornalismo, UFSC Universidade Federal de Santa Catarina, 1996/1; orientação: José Gatti] [relação de 165 textos de periódicos consultados da cobertura local e nacional, p.179-217]

PESAVENTO, Sandra Jatahy. De razões e sentimentos: O Quatrilho na terra. In: SOARES, Mariza de Carvalho; FERREIRA, Jorge (org). A História vai ao cinema: vinte filmes brasileiros comentados por historiadores. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.217-226.

Noticiário:
Ítala Nandi anuncia a versão cinematográfica de O Quatrilho (com direção de Bertolucci). Pioneiro, Caxias do Sul, 21 dez 1986, Variedades, p.3 [BN, p.27], ano 39, n.299.
Cinema: começa a ser agilizada a produção de O Quatrilho. Pioneiro, Caxias do Sul, 24 jun 1987, Movimento, p.1 [BN, p.13], ano 39, n.447.

ALMEIDA, Carlos Helí de. O cenário dos pampas volta às telas – Fábio Barreto filma Quatrilho no sul e convida duas atrizes americanas para integrarem o elenco. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 14 jun 1994, B, p.7 [BN, p.49], n.428.
MITCHELL, José. Epopeia na serra gaúcha – Fábio Barreto começa a rodar O Quatrilho, uma história de troca de paixões. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 14 jan 1995, B, p.9 [BN, p.36], n.281.
Atriz Ítala Nandi move ação judicial contra O Quatrilho. Pioneiro, Caxias do Sul, 10 fev 1995, Sete Dias, p.2 [BN, p.14], ano 47, n.5.983.
Ítala diz que é a mãe de O Quatrilho. Pioneiro, Caxias do Sul, 11-12 fev 1995, p.7, ano 47, n.5.984.
MITCHELL, José. Antônio Prado retrata a 'invasão' italiana. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 abr 1995, Viagem, p.7 [BN, p.47], n.11.
SUCKMAN, Hugo. Brasileiros animam Gramado – Com O Quatrilho e Felicidade é…, festival aponta novas tendências do cinema nacional. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 ago 1995, B, p.5 [BN, p.31], n.133. [crítica]
Trilha sonora de O Quatrilho sai no dia 15 [de setembro]. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 ago 1995, B, p.9 [BN, p.35], n.133.

O Quatrilho é relançado com um capítulo inédito. GZH, Porto Alegre, fev 2021.
[https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/noticia/2021/02/o-quatrilho-e-relancado-com-um-capitulo-inedito-ckl2ddnkx002g017wfupb2hps.html]
https://www.papodecinema.com.br/filmes/o-quatrilho/
http://www.camaracaxias.rs.gov.br/noticias/index/21303

Exibições


• Gramado (RS), 23º Festival de Gramado – Cinema Latino [12-20 ago]-Fora de concurso, Palácio dos Festivais, 17 ago 1995, qui, 21h30

Lançamento comercial:
21 ago 1995, seg (Caxias do Sul)
1º set 1995, sex (RS: 28 salas, sendo 11 em Porto Alegre + SC)
27 set 1995, qua (resto do Brasil)

• Caxias do Sul (RS), 21 ago 1995, seg (lançamento)

• Cachoeirinha (RS), Shopping do Vale Plaza Sala 1, 1º set 1995, sex

• Canoas (RS), Multicine Sala 3, 1º set 1995, sex

• Novo Hamburgo (RS), Novocine Sala 1, 1º set 1995, sex

• São Leopoldo (RS), Sinos Sala 2, 1º set 1995, sex

• Porto Alegre (RS), Guarany,
1º-7 set 1995, sex-qui
8-14 set 1995, sex-qui

• Porto Alegre (RS), Assis Brasil Strip Center Sala 1,
1º-7 set 1995, sex-qui
8-14 set 1995, sex-qui

• Porto Alegre (RS), Bourbon Shopping Cine Sala 2,
1º-7 set 1995, sex-qui
8-14 set 1995, sex-qui

• Porto Alegre (RS), Center Sala 4,
1º-7 set 1995, sex-qui
8-14 set 1995, sex-qui

• Porto Alegre (RS), Shopping Iguatemi Sala 4,
1º-7 set 1995, sex-qui
8-14 set 1995, sex-qui

• Porto Alegre (RS), Shopping Praia de Belas Sala 1,
1º-7 set 1995, sex-qui
8-14 set 1995, sex-qui

• Porto Alegre (RS), Baltimore Sala 1
1º-7 set 1995, sex-qui
8-14 set 1995, sex-qui

• Rio de Janeiro (RJ), 7ª Mostra Banco Nacional de Cinema [1º-14 set]-Première Brasil, Copacabana, 14 set 1995, qui, 14h, 19h

• Brasília (DF), 28º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro [8-15 nov]-Fora de concurso-Filme de abertura, Cine Brasília, 8 nov 1995, qua

• La Habana (CU), 17 Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano [5-15 dez], dez 1995

• Porto Alegre (RS), Cinemateca Paulo Amorim-Sala Eduardo Hirtz, 19-23 dez 1995, ter-sab, 16h, 20h30

• Viña del Mar (CL), FICVIÑA 8º Festival Internacional de Cine de Viña del Mar [8-13 jan], jan 1996

• TV Globo, 7 jul 1997, seg

• Gramado (RS), 26º Festival de Gramado – Cinema Latino e Brasileiro [8-15 ago]-Mostra Paralela,
Centro Municipal de Cultura Prefeito Arno Michaelsen (R. Leopoldo Rosenfeld, 818)-Teatro Elisabeth Rosenfeld, 12, 14 ago 1998, qua, 19h30, sex, 14h30
Distrito Industrial de Várzea Grande, 9, 15 ago 1998, dom, 20h, sab, 20h

• Gramado (RS), 28º Festival de Gramado – Cinema Latino e Brasileiro [31 jul-5 ago]-Mostra Paralela, Centro Municipal de Cultura Prefeito Arno Michaelsen (R. Leopoldo Rosenfeld, 818)-Teatro Elisabeth Rosenfeld, 5 ago 2000, sab, 20h

• Canal Brasil, 31 dez 2000, dom

• Porto Alegre (RS), Festival de Cinema Banrisul, Cinemateca Paulo Amorim-Sala Paulo Amorim, 24 jan 2008, qui

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
O Qu4trilho. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/311/o-qu4trilho. Acesso em: 22 de novembro de 2024.