Homem sem terra – A volta de João Amorim (1997)
Brasil (SP)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, cor, 82 min
Companhia produtora: Plateia Filmes Ltda.
Primeira exibição: Lages (SC), Cine Marrocos, 7 fev 1997, sex (lançamento, presença da equipe e Mojica)
Primeira exibição RS: Novo Hamburgo (RS), 1997
Homem sem terra – A volta de João Amorim não é exatamente um filme gaúcho, mas tem motivos para estar incluído nesta filmografia. Filmado nos municípios de Novo Hamburgo e Santa Maria do Herval apresenta em sua narrativa personagens com hábitos e indumentária típica do estado como mulheres vestidas de prenda e homens com bombacha além do chimarrão e o uso de expressões idiomáticas. As únicas cidades citadas nos diálogos são gaúchas: Estância Velha, Novo Hamburgo, Porto Alegre. Aliás, a ação se passa em Estância Velha (a Prefeitura está nos agradecimentos), mas a Estância Velha do filme é fictícia, como informa uma rara reportagem, na verdade "uma cidade montada em Padre Eterno Baixo pela equipe e pelos moradores". Padre Eterno Baixo é uma localidade de Santa Maria do Herval. Essa cidade cenográfica aparece mais na parte final, com as fachadas do Hotel Hamburgo, da prefeitura, delegacia e funerária. Esta cidade com quatro fachadas foi construída perto de um salão centenário pertencente à família Badini (a reportagem chama de Salão Moller), outra das locações: é um esplêndido casarão / barracão de madeira onde foram filmadas várias cenas.
De Novo Hamburgo, as locações identificadas são a Casa Friedrich e o prédio que abriga na atualidade a Fundação Ernesto Frederico Scheffel, no bairro Hamburgo Velho. A primeira, de estilo português, construída por escravos (SCHÜTZ, p.208) serve de residência para o personagem do Coronel Baltazar. A fachada da segunda aparece quando o Delegado precisa ir a Novo Hamburgo comprar munição para as armas. Outra locação gaúcha é a Cascata e Caverna dos Bugres em Santa Maria do Herval, onde os amantes se encontram. As locações restantes como campos e fazendas também podem ser aqueles locais que estão creditados nos agradecimentos: Fazenda do Barreiro – Turismo Rural [Rod. SC-114, 274km, Urupema, SC] e Fazenda Aza Verde – Turismo Rural [Lages, SC]. O trem que aparece é da ABPF-SC Associação Brasileira de Preservação Ferroviária de Santa Catarina.
Na equipe artística e técnica, entre os raros gaúchos identificados está Ademir Schneider (prefeito de Santa Maria do Herval por dois mandatos, de 1993 a 1996 e 2001 a 2004) e que no filme vira o prefeito de Estância Velha. Outros políticos – vereadores – fazem participações: além de João Amorim (vereador por Lages), seu irmão Altair Amorim também tinha sido eleito por Novo Hamburgo e Claudio Wolff, eleito pela comunidade de Padre Eterno Baixo (Wolff nem está nos créditos). Outros atores – que vieram de São Paulo – têm filmografias enormes em IMDb: Heitor Gaiotti, Castor Guerra, Satã. Osvaldo de Oliveira creditado no elenco é provavelmente o mesmo diretor de dezenas de filmes da Boca do Lixo.
Este é o penúltimo filme dirigido pelo paulista Francisco Cavalcanti, um "dos mais profícuos realizadores no cinema da Boca" (STERNHEIM, p.97) para quem estão creditados pelos menos 22 longas entre 1976 e 2001. Apenas os títulos já revelam o teor das suas obras: As Mulheres do sexo violento (1976), Mulheres violentadas (1977), O Filho do sexo explícito (1985). José Mojica Marins (1936-2020) é presença no elenco desde o primeiro e também em Horas fatais – Cabeças cortadas (1987), no último, Amor imortal (2001) assim como no infantil Padre Pedro e a revolta das crianças (1984). O padre Pedro em questão é interpretado por Pedro de Lara, requisitado aqui para o bandido.
O roteiro de Cavalcanti repete a estrutura clássica do melodrama tão explorada em filmes populares: são os mesmos expedientes: um amor proibido; morte do irmão; promessa de vingança; os "20 anos"; a volta; os reencontros; a vingança; final feliz.
Embora o filme tenha até alguns bons momentos de câmera e câmera na mão, Homem sem terra – A volta de João Amorim – pelo menos nesta versão disponível do YouTube – é um filme sofrível que nem graça causa mais, tamanha a bizarrice de diversos momentos, desde a interpretação (e as dublagens) e a truculência com que é contada a narrativa, com várias incoerências e descontinuidades que dificultam o entendimento da história.
A presença de Mojica é um destes problemas, pois não se coaduna com a trama, servindo apenas como um chamariz de bilheteria. Mojica inclusive esteve na sessão de lançamento em Lages (há o registro no YouTube, 2 min), mas o filme ficou restrito à região sul. No Rio Grande do Sul foi exibido em Novo Hamburgo numa sessão para onde se deslocaram para assistir os então jovens Cristiano Zanella, Eduardo Wannmacher e Gustavo Spolidoro. Wannmacher lembra que eram poucas pessoas na plateia e ninguém entendeu o que os três estavam fazendo ali. Zanella guardou a reportagem de Zero Hora.
No YouTube existem trechos de making of feitos por Marcio Matos: cenas com "dinamite" em frente ao Salão, em 5 mar 1996 [01:26]; na Estação Ferroviária com Mojica em 2 nov 1995 [02:10].
Nascido em 4 de outubro de 1946 em Curitibanos (SC), João Amorim Sobrinho é um dos nove filhos de Alberto e Andolina Amorim. De criança já gostava de filmes e de música, metido a tocar viola e acordeom. Aos 16 anos, se muda para Lages onde trabalha em empresas como a Tyresoles Lageana e o Auto Posto Coral. Serviu o Exército Brasileiro. Casa com Nivalda Zulianello em 13 de maio de 1967; cinco filhos: Gilmar, Gilcimar, Gilciloni, Jonival e Mário. No ano seguinte torna-se proprietário da empresa Guarda Urbana, donde antes trabalhava para o Inspetor Miguel. Desta vivência, João Amorim funda em 78 a empresa Orsegups – vendida aos empresários da região em 1984 - hoje a maior do sul do país no segmento de vigilância.
Em 1970 ele grava com o conjunto Os Seresteiros dos Pampas o primeiro de seus mais de dez discos, alguns dos quais em carreira solo. Vira radialista da Rádio Esmeralda em 1971, na cidade gaúcha de Vacaria. A carreira continua em Lages na Rádio Princesa e, posteriormente, na Rádio Clube. A partir de 1978 é apresentador do programa Recanto da Natureza, da TV Planalto de Lages, que mostrou os destaques da música sertaneja e da região por mais de dez anos nas manhãs de sábado. Funda em 1984 a J. A. Promoções Artísticas, responsável por gerenciar as carreiras de artistas de renome como Tonico e Tinoco, Milionário e José Rico, Teixeirinha, Mato Grosso e Matias, Os Serranos, Gaúcho da Fronteira, entre outros.
Inicia carreira no cinema como ator protagonizando Calibre 12 (Tony Vieira, 1988, 89 min) rodado em Lages e Campos Novos. Depois vieram Homem sem terra (1997), Obrigado a matar (J. Amorim, 2004, 44 min), Jango bravo (codireção: Natalino Prado, 2006, 40 min), O Forasteiro (Custódio Gomes, 89 min), Sétima fuga (Custódio Gomes). No total Amorim teria participado de 12 filmes que estão em listas dos piores do mundo, tornando-se cult.
Por duas vezes foi eleito vereador de Lages, entre 1993 e 2000. O perfil empreendedor também resultou na Segal Serviços de Vigilância e na J. A. Cinema e Vídeo. Atualmente [2016] vive com a família em Curitiba (PR). Em 13 de setembro de 2016 o Poder Legislativo lageano prestou uma homenagem às artes e ao seu empreendedorismo ao reverenciar a trajetória do artista multimídia, empresário e ex-vereador. A solenidade foi proposta pelo Pastor Mendes (PMDB).
Em janeiro de 2021 a versão disponível no YouTube de Homem sem terra – A volta de João Amorim soma 14.580 visualizações. Em 9 maio 2022 alcança 25.033.
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Sinopse
Em 1912 o colono João namora Aline, filha do coronel Baltazar. Eles fazem juras de amor com uma cascata ao fundo. Ao voltar para casa, João encontra o irmão assassinado pelos jagunços de Baltazar, entre eles Satã, Castor, Porcão, Pafuncio. O pai foi obrigado a assinar documento que entrega a terra para o coronel, como este faz com todos os outros colonos da região. João recebe ultimato: afastar-se de Aline e deixar a cidade em 12 horas. Em frente ao corpo do irmão ele jura que voltará para vingar-se. Antes de ir embora despede-se de Aline. Beijam-se e rolam na grama em frente da casa sob os olhos do coronel.
Em 1932 João (interpretado por João Amorim) lembra do beijo com Aline e a cascata ao fundo. / O pai de João é morto pelos jagunços no exato momento em que João retorna depois de 20 anos. Os jagunços reconhecem João. / No Cemitério João jura vingar-se por mais esta morte. / Aline ouve que ele voltou e vai até a cascata. / Os jagunços procuram por João no Salão. / João tenta convencer alguns colonos a se unirem contra o coronel, mas não tem sucesso, apenas um deles fica do seu lado. / Tiroteio entre jagunços e João. / Prefeito vai até a casa do Delegado e conversam sobre pedir apoio do governador. Os jagunços chegam para dizer que João matou dois no tiroteio e que precisa ser preso, mas o Delegado expulsa os bandidos. / João e seu amigo pegam um trem para Estância Velha para obrigar a lei a fazer justiça. No trajeto, em campo aparecem Zé do Caixão e Índio. / Em Estância Velha João percebe que estão sendo seguidos por dois jagunços. Luta entre os quatro. / Rádio na casa do Delegado informa do suicídio de Santos Dumont num hotel em Guarujá e que Getúlio Vargas anunciou sua candidatura para as eleições à presidência da República em 1934. Baltazar – carregando cuia com o chimarrão – chega à casa do Delegado para exigir providências. / Em interior de igreja final de missa com Zé do Caixão e Índio. Delegado: "O que o diabo veio fazer na casa do Senhor? / No cemitério Zé e Índio enterram os cadáveres dos dois jagunços. / No Salão, entre prendas e gaúchos, o Prefeito e o Delegado, Zé do Caixão faz sua preleção: "Estância Velha, cidade esquecida por Deus e pelo diabo, atrasada 50 anos no tempo, uma cidade humilde e escravizada por um coronelzinho e um bando de jagunços mal encarados. Onde estão os homens? Escondidos debaixo das saias das mulheres. Violência gera violência. É a lei de talião: Dente por dente, olho por olho". / Na cascata João e Aline se beijam. / O agente funerário Zé – jogando duplo – diz para o Coronel que o Delegado está jogando o povo contra ele. / No Salão acontece um bailado espanhol quando chegam Baltazar e jagunços. O Delegado diz que tem provas que ele obrigou os colonos a passarem suas terras para ele. Os colonos dizem que não vão trabalhar mais para ele. João adentra no salão. Baltazar dá três horas para ele deixar a cidade. / Os colonos se unem, mas poucos, a maioria se dispersa. / Delegado em Novo Hamburgo para comprar munição (balas calibre 32, 38 e 44) para as armas. / De volta, no Salão o Delegado distribui as armas. / Tiroteio e explosões entre João, Delegado e os colonos contra os jagunços. A cena acontece na frente do Hotel Hamburgo, prefeitura e funerária e do salão. João acerta um garfo no olho de um dos jagunços. / O chefe dos jagunços informa a Baltazar que o povo de Estância Velha se revoltou e que os capangas estão quase todos mortos. Baltazar mata o jagunço e em seguida coloca veneno numa xícara com chá e toma. / João atira faca em satã. / Aline encontra o pai morto. Chega João, os dois se beijam, ele deposita as armas sob o corpo de Baltazar. João e Aline saem abraçados. Fim. Créditos finais. Entra música "Homem sem terra" que reconta toda a história com trechos das cenas dos principais momentos.
"Homem sem terra"
Eu sou fruto de uma história que quem relatar não erra
Não sou filho de guerreiro e acabei fazendo a guerra
Numa cidade sem lei onde o rico o pobre enterra
Dinheiro falando grosso
Com a faca no pescoço ou morre ou me vende a terra
Aconteceu certo dia há vinte anos atrás
O coronel Baltazar deu ultimato a meus pais
Meu irmão e outros tantos foram vítimas fatais
Que ao reagir morreram
Só porque não lhes venderam as terras e os animais
Quando os capangas voltaram após matar meu irmão
Me viram beijando Aline que era filha do patrão
Queriam saber da verdade, tomou logo a decisão
Mandou me dar um sumiço
Para poupar o serviço do tal de Zé do Caixão
Passaram-se vinte anos muita coisa aconteceu
Aprendi lidar com arma pra defender o que é meu
Voltei pra rever Aline que amor me prometeu
Mas no trem que eu viajava
Dois capangas me rondavam e o trinta e oito comeu
Ao chegar na minha casa a surpresa foi demais
Ao saber que o coronel mandara matar meus pais
O Castor e o Satã matei com golpes fatais
E o restante dos capangas
Quem nem um bando de frangas sumiram nos matagais
Então fui pedir justiça ao Altair delegado
Que me deu toda razão, agora está do meu lado
E o coronel Baltazar se matou envenenado
Me casei com sua filha
Sou o chefe da família, posso dormir sossegado
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Ficha técnica
ELENCO
João Amorim (João),
Altair Amorim (Delegado Altair),
Pedro de Lara (Coronel Baltazar),
José Mojica Marins (Zé do Caixão),
Fabricio Cavalcanti,
Dirce Moraes,
José Lopes (Índio), Horacides Correia, Silvio Junior, Ademir Schneider (Prefeito),
Orides Vicente, Ted Roberto,
Erineu Veolkweis, Enne T. Figueiredo,
Alceu Pereira, Rosangela, Rita, Osvaldo Brito, Juvenil,
Edileide da Silva, Cecilio Jigliotti, Monalise Valfrido, Batista Xavier,
Fábio Matjas, Adair Amorim, Damara Cavalcanti, Chances,
Vânia Ternus, Heitor Gaiotti, Castor Guerra (Castor), Satã (Satã), Osvaldo de Oliveira.
DIREÇÃO
Direção: Francisco Cavalcanti.
Assistência de direção: Fabricio Cavalcanti.
Continuidade (não creditado): Fábio Matjas.
ROTEIRO
História: João Amorim.
Roteiro: Francisco Cavalcanti.
PRODUÇÃO
Produção: João Amorim, Altair Amorim, José Mojica Marins, Francisco Cavalcanti.
Direção de produção: Beto Amorim.
Assistência: Fátima Correa, Betinho Correa.
FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Henrique Borges.
Assistência de câmera: Custódio Gomes.
Eletricista chefe: Orides Vicente.
Assistência de elétrica: Ted Roberto
ARTE
Cenografia: Arlindo R. Costa.
Efeitos especiais: Darcy Silva.
Maquiagem: Cecílio Jigliotti.
SOM
Técnico de som (não creditado): Pedro.
MÚSICA
Músicas:
• "Homem sem terra" (João Amorim) [música tema]
• Tema: Sapateado (Luiz Alves) [cena da cantina]
FINALIZAÇÃO
Montagem: Fabricio Cavalcanti.
Sonorização: Jorge Zimmer.
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Estúdio de som: T. V. P..
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Plateia Filmes Ltda. (São Paulo).
AGRADECIMENTOS
Agradecemos: ao casal Odilo e Lorna Friedrich [Casa Friedrich]; Segal Serviços de Vigilância e Transportes de Valores Ltda. [Lages, SC]; à Prefeitura Municipal de Santa Maria do Herval.
Agradecimentos: Fazenda do Barreiro – Turismo Rural [Rod. SC-114, 274km, Urupema, SC]; Prefeitura Municipal de Lajes; Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo; Prefeitura Municipal de Estância Velha; Transul Transportes Urbanos Nossa Senhora dos Prazeres Ltda. [Lages, SC]; Nevatur Transporte e Turismo Ltda. [Lages, SC]; Fazenda Aza Verde – Turismo Rural [Lages, SC]; Léia Coiffeur; Hotel FENAC [R. Araxa 755, bairro Ideal, Novo Hamburgo]; Churrascaria O Pecado da Carne; Bebidas Coral (Antarctica).
FILMAGENS
Brasil / SC, em Lages, provavelmente nas fazendas mencionadas em agradecimentos;
Brasil / RS: "Novo Hamburgo e a pacata Santa Maria do Herval emprestam casas históricas e cenários naturais para as locações. O centenário Salão Moller, na localidade de Padre Eterno Baixo, a oito quilômetros do centro de Santa Maria do Herval, e a Cascata do Herval, com seus 125 metros de queda-livre, figuram entre os locais escolhidos para as filmagens" (PELIZZARO).
Período: último dia previsto de filmagem: 8 de março de 1996.
ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 82 min (YouTube) / 90 min (Cinemateca Brasileira)
Metragem: 2.468 metros
Número de rolos:
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela: 1.33
Formato de captação: 35 mm
Formato de exibição: 35 mm
DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa:
Contato:
OBSERVAÇÕES
Complementação aos créditos: ficha técnica em Filmografia Brasileira a partir dos letreiros da cópia disponível na Cinemateca Brasileira, das seguintes funções: continuidade, técnico de som.
Depois, a música "Homem sem terra" foi gravada por Velho Milongueiro e está no CD Os Sucessos de sempre.
No rádio são citados Getúlio Vargas e o suicídio de Santos Dumont: Alberto Santos Dumont (Palmira, 20 de julho de 1873. Guarujá, 23 de julho de 1932).
Fabricio Cavalcanti é filho de Francisco.
Títulos alternativos: O Homem sem terra (STERNHEIM, 2005, p.99) | Homens sem terra (LEÃO, 2009, p.513)
Grafias alternativas: Zé do Caixão José Mogica Marins | Fabricio Cavalcante e Fabricio Cavalcanti | Damara Cavalcante | Arlindo R. Costa (cenógrafo) e Arlindo (cenário) | Ademir Scpneider (créditos)
DISCOGRAFIA
Ver Discografias: João Amorim.
BIBLIOGRAFIA
Noticiário:
PELIZZARO, Itamar; CHAVES, Ricardo (fotos). Bangue-bangue trash em Novo Hamburgo – Homem sem terra – A volta de João Amorim tem um prefeito e quatro vereadores no elenco, ao lado de Zé do Caixão e Pedro de Lara + "Isso aqui é um sonho", diz Pedro de Lara. Zero Hora, Porto Alegre, 13 mar 1996, Segundo Caderno, p.6-7.
BECKER, Tuio. Diretor saiu da Boca do Lixo paulista. Zero Hora, Porto Alegre, 13 mar 1996, Segundo Caderno, p.6-7.
Rio Grande sedia mais dois filmes – Vale dos Sinos e Missões são os palcos. Pioneiro, Caxias do Sul, 16-17 mar 1996, Sete Dias, p.5 [BN, p.45], ano 48, n.6.325.
MANFROI, Nathan. Banzé no planalto. Zero – Jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da UFSC, Florianópolis, jul 1996, p.30 [BN, p.27], ano 13, n.8.
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Exibições
• Lages (SC), Cine Marrocos, 7 fev 1997, sex (lançamento, presença da equipe e Mojica)
• Novo Hamburgo (RS), 1997
• YouTube, disponível desde 6 out 2016