Cão sem dono (2007)
Brasil (SP-RS)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, cor, 82 min
Companhia produtora: Drama Filmes; Clube Silêncio; Megacolor; Estúdios Mega; Europa Filmes; Quanta
Primeira exibição: Olinda (PE), Cine PE 11º Festival do Audiovisual [23-29 abr]-Mostra Competitiva, Teatro Guararapes no CECON-PE Centro de Convenções de Pernambuco (Av. Professor Andrade Bezerra, Salgadinho), 28 abr 2007, sab
Primeira exibição RS: Porto Alegre (RS), Unibanco Arteplex Bourbon Shopping Country, 7 maio 2007, seg, 10h30 (cabine de imprensa) + 8 maio, ter, 21h30 (pré-estreia para convidados)
Cão sem dono conta a história de Ciro, um homem de apenas 25 anos que já está cansado de viver. Formado em Letras, ele é sustentado pelos pais, e mora apenas com um cachorro, num apartamento do Centro de Porto Alegre. Seu isolamento é quebrado pela chegada de Marcela, uma modelo que começa a lhe procurar em busca de encontros sexuais agressivos. O filme é resultado de uma parceria entre as produtoras Drama Filmes e Clube Silêncio, tendo o paulista Beto Brant (Os Matadores, 1997; O Invasor, 2001) como um dos diretores. Brant propôs um método de trabalho bastante original para o longa, reforçando laços de amizades entre todos os membros da equipe e estimulando a improvisação do elenco. Como resultado, muitas cenas que não estavam no roteiro entraram no corte final. O ator Júlio Andrade chegou a morar no prédio escolhido para as filmagens, a fim de mergulhar no personagem. A trama dialoga com uma parcela jovem da população brasileira que lidava com uma conjuntura econômica desfavorável no começo dos anos 2000, tendo dificuldade para conseguir emprego ou se encontrar em meio à ascensão da internet. Para reforçar a atitude apática do protagonista, as cenas se passam em locais escuros e pouco iluminados, que chamam a atenção para uma Porto Alegre sombria, vazia. Mesmo assim, críticos sustentam que o filme traduziu a cidade e o jeito de ser e viver do porto-alegrense como ninguém havia feito antes.
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Sinopse
Ciro é um jovem diplomado, de 25 anos, que não sabe o que fazer da vida. Morando num prédio alto com vista para o Rio Guaíba, acompanhado apenas de um cachorro que adotou na rua e contando com apoio financeiro dos pais, sua maior pretensão é levar uma existência contemplativa, distante de qualquer tipo de projeto. Esta condição é colocada em jogo quando em sua vida surge Marcela, uma modelo que não aprecia muito seu trabalho, mas mergulha fundo nele buscando meios de alcançar seus abundantes sonhos de felicidade. Além das visitas insistentes de Marcela, marcadas por encontros sexuais agressivos, o isolamento do narrador é também quebrado por sua relação com o porteiro do prédio onde mora, Seu Elomar, e pela amizade com o motoboy Lárcio.
Seleção de cenas (cf. DVD): 01. Vira lata. 02. Sonhos. 03. Acidentado. 04. Jantar de desculpa. 05. Amor e música. 06. Período difícil. 07. "Estou doente". 08. Desespero. 09. De volta à casa dos pais. 10. Mudanças. 11. Créditos finais.
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Ficha técnica
ELENCO
Júlio Andrade (Ciro),
Tainá Müller (Marcela),
Luiz Carlos V. Coelho (Elomar),
Marcos Contreras (Lárcio), Janaina Kremer (Ana),
Roberto Salerno de Oliveira (Pai), Sandra Possani (Mãe),
José Kremer (José), Mirna Spritzer (Editora),
Vera Müller, César da Silva, Ângela Rosana Andrade da Silva, Ravel Andrade, Edelmar Sertório Reis (no churrasco), Vanise Carneiro (no show), Gregory Aguiar (Filho).
Churras (o cachorro).
DIREÇÃO
Direção: Beto Brant, Renato Ciasca.
Primeira assistência de direção: Betânia Furtado.
Segunda assistência de direção: Gabriela Bervian.
Adestrador do cachorro: Ivan Brizola.
ROTEIRO
Baseado no livro Até o dia em que o cão morreu, de Daniel Galera.
Roteiro: Marçal Aquino, Beto Brant, Renato Ciasca.
Versão inglês: Gino Amaral.
PRODUÇÃO
Produção: Bianca Villar.
Produção executiva: Bianca Villar, Gustavo Spolidoro.
Assistência de produção executiva (São Paulo): Julia Bock.
Assistência de produção executiva (Porto Alegre): Jaqueline Beltrame.
Direção de produção: Camila Groch.
Produção comercial e primeira assistência de produção: Karen Campos.
Segunda assistência de produção: Yheuriet Kalil.
Secretaria de produção: Marlova Vieira.
Produção de elenco: Vanise Carneiro.
Produção de locação: Leandro Wengrover, Glauco Urbim.
Assistência de produção de locação: Geremias Viott.
Produção de set: César Juliani.
Produção de alimentação: Márcio André Kic.
Assistência de produção de alimentação: Paola Gato Pacheco.
Alimentação: Julio, Tereza Gonçalves.
Motoristas: Erasmo Garcia, Niltinho, Her Soares (produção), Adriano, Marcelo (elenco), Alexandre Cardoso da Silva (arte), Mauro Rebello (figurino), Paulo Roberto Silveira (câmera e som), Eliseu Gomes da Costa (elétrica e maquinaria).
Segurança: Paulo Karwatzki.
Financeiro: Valéria Castro.
Advogado: Sérgio Assumpção.
EQUIPE Clube Silêncio
Direção: Fabiano de Souza, Gilson Vargas, Gustavo Spolidoro, Milton do Prado.
Coordenação: Cristiane Oliveira.
Estagiária: Marina Volpatto.
FOTOGRAFIA
Direção de fotografia e operação de câmera: Toca Seabra
Primeira assistência de câmera: Juliano Lopes.
Segunda assistência de câmera: Fernando Bertoluci.
Terceira assistência de câmera: Carolina da Luz.
Operação de video assist: Manga Campion.
Eletricista chefe: Beto Ramos.
Maquinista chefe: Everton Juba Machado.
Assistência de elétrica e de maquinaria: Marcos Alexandre da Silva, Flávio Pinheiro de Souza, Fabiano Santos.
Fotografia de cena: Guilherme Lund.
ARTE
Direção de arte: Luiz Roque.
Assistência de arte: Carmela Rocha.
Produção de objetos: Leticia Bueno.
Assistência de produção de objetos: William Valduga.
Contrarregragem: Beto Picasso.
Cenotécnica: André Costa.
Figurino: Marisa Carboni.
Assistência de figurino: Taís Cardoso.
Maquiagem: Baby Marques.
Assistência de maquiagem: Déby Marques.
SOM
Som direto: Cristiano Scherer.
Microfonista: Guilherme Algarve.
MÚSICA
Música original: Instituto.
Participação: Natalia Grosiak, FEZ, Lúcio Maia, Gui Amabis.
Música incidental: Nação Zumbi, Lupicínio Rodrigues, Caco Velho.
Performance ao vivo: Planondas.
Músicas:
• "Moonshiner" (US trad.) por Tainá Müller (voz), Júlio Andrade (violão)
• "Que baixo!" (Lupicínio Rodrigues, Caco Velho; samba) por Caco Velho // Editora: Irmãos Vitale. Gravadora: Warner Music
• "Sala de estar" (Gui Amabis, Rica Amabis, Tejo Damasceno) por Instituto e Gui Amabis (guitarras), Rica Amabis (programação e samples)
• "Lembranças" (Gui Amabis, Rica Amabis, Tejo Damasceno) por Instituto e Gui Amabis (guitarras), Tejo Damasceno (programação e samples)
• "Jahntar" (Gui Amabis, Rica Amabis, Tejo Damasceno) por Instituto e Gui Amabis (guitarras), Tejo Damasceno (programação e samples)
• "The Lizard and the frog" (música: Natalia Grosiak, FEZ, Tejo Damasceno, Luca Reale, letra: Natalia Grosiak) por Natalia Grosiak (vocal), FEZ (??, programação e vozes), Tejo Damasceno (violão, programação e arranjo), Luca Reale (cordas)
• "Jardim botânico" (Eduardo Normann, Mariana Kircher) por Planondas: Mariana Kircher (guitarra, voz), Eduardo Normann (baixo, voz), Letícia Rodrigues (bateria)
• "Nós gostamos de bandas que tocam pesado" (Eduardo Normann, Mariana Kircher) por Planondas: Mariana Kircher (guitarra, voz), Eduardo Normann (baixo, voz), Letícia Rodrigues (bateria)
• "Na hora de ir" (música: Lúcio Maia, Dengue, Pupillo, Jorge Du Peixe, letra: Jorge Du Peixe) por Nação Zumbi: Lúcio Maia (bateria, ??), Fernando Catatau (guitarra), Pupillo (bateria, cowbell, tambor), Dengue (baixo), Jorge Du Peixe (voz), Marcos Matias (??, tambor), Toca Ogan (tambor), Gilmar Bolla 8 (tambor), Da Lua (tambor) // Este fonograma foi gentilmente ??
• "Fim" (Lúcio Maia, Tejo Damasceno, Rica Amabis, FEZ) por Instituto, Lúcio Maia (guitarras), FEZ (violão e programação), Thelma de Freitas (vozes), Tejo Damasceno (violão, programação e samples), Rica Amabis (programação e samples)
Todas as músicas originais para o filme foram produzidas, gravadas e mixadas por Tejo Damasceno e Rica Amabis nos Estúdios YB (São Paulo) e Instituto, exceto "The Lizard and the frog", produzida e gravada por Tejo e FEZ nos estúdios YB e Instituto.
ARQUIVO
Citações:
Ciro lê:
Lágrimas na chuva, de Sergio Faraco.
Soy mujer, poema de Nadya Soto.
FINALIZAÇÃO
Montagem: Manga Campion.
Assistência de montagem: Nani Garcia.
Pós-produção: Eliane Ferreira.
Colorista: Alex Yoshinaga.
Supervisão e desenho de som: Beto Ferraz.
Edição de diálogos: Nathalia Safranov.
Edição de ambientes: Beto Ferraz.
Supervisão de foley: Kiko Ferraz.
Foley: Felipe Burger Marques.
Assistência de foley: Chrístian Vaisz.
Gravação de foley: Sérgio Guidoux.
Edição de foley: Tiago Bello.
Mixagem Dolby 5.1: Armando Torres Jr..
Assistência de mixagem: Rodrigo Ferrante, André Tadeu, Cláudio Avino.
Consultor Dolby: Carlos Klachquin.
EQUIPE Estúdios Mega
Coordenação de atendimento: Ricardo Rozzino.
Atendimento: Cristina Villar, Ricardo Grandi, Stefano Deho.
Assistência de atendimento: Claudia Villar, Viviane Pinheiro.
Supervisão de pós-produção: Giba Yamashiro, Bia Ambrogi.
Assistência de pós-produção: Priscila M. Zerillo.
Colorista: Alex Yoshinaga, Manoel Alexandre Junior.
Telecine offline: Robson Locilla?.
Assistência telecine: Luciano Sanches, Samanta do Amaral, Rogério Moraes, Marcus Tenchella.
Coordenação de efeitos e pós-produção: Lauro Santhiago.
Edição online e efeitos: Ricardo Odo 'Kodó', Eduardo Y. Igawa, Mario Cassiano.
Rotoscopia: Fábio Fraccaroll, Toshi Seagawa, Francisco ??? Porto.
Equipe Avid: Willian Searginotto, Guta Pacheco, Gael Werve D'Immerseel.
Coordenação pauta: Selma Mello.
Pauta: Sabrina Comar, Marcelo dos Santos Oliveira, Robson Schunk.
Assistência de pauta: Andrea Portoghese.
Central técnica: Fabiano Mastelaro, Douglas Terciano, Roberto Felipe Pereira, Rogerio Luiz Santos.
Engenharia: Claudio Prange.
Informática: Ricardo M. Corte Real.
EQUIPE Megacolor
Supervisão geral: David Trejo.
Coordenação de atendimento: Silvia Levy.
Assistência de atendimento: Renata Santos de Jesus.
Coordenação de transfer: Joaquim R. Santana.
Adaptação e arte: Vander de Sousa.
Coordenação de produção: Rosangela Amorim.
Assistência de produção: Priscila Sampaio.
Operação de Color Analyzer Dixi: Wilson Regis.
Assistência de montagem: Paulo Ferreira Lima.
Supervisão de revelação: Jony Hideki Hirakata Sugo.
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Estúdio de pós-produção de imagem: Estúdios Mega.
Estúdio de gravação de foley: Kiko Ferraz Studios (Porto Alegre).
Estúdio de mixagem: Estúdios Mega.
Laboratório de imagem: Megacolor.
Laboratório de copiagem: Cinecolor Brasil.
Contabilidade: Contabrás (São Paulo) / Estrogildo Cingano, Cezar Cingano.
Seguros: Ellery & Morley (Rio de Janeiro).
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Drama Filmes (São Paulo); Clube Silêncio (Porto Alegre).
Coprodução: Megacolor; Estúdios Mega; Europa Filmes; Quanta.
Financiamento (BR/SP): Programa de Fomento ao Cinema Paulista 2005. Realização: Conselho Paulista de Cinema / Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Estado de São Paulo.
Captação de recursos: através das seguintes leis:
Lei do Audiovisual Lei nº 8.685/93 / ANCINE Agência Nacional do Cinema / MinC Ministério da Cultura;
Lei de Incentivo à Cultura Lei nº 8.313/91 (Lei Rouanet) / ANCINE Agência Nacional do Cinema / MinC Ministério da Cultura.
Patrocínio: BR Petrobras / Governo Federal – Brasil [Este filme foi selecionado pelo Programa Petrobras Cultural].
Investidores: BNDES – Ação cultural; Sabesp; Unibanco; C&A; Ibi.
Apoio cultural: Atelier de Massas; Blue Ville; Café Pacheco; DMAE; Grupo Avipal; Fonte de Água Mineral Itati; Nutrimental; Seven Boys; 5 a Sec; Stillo Natação; Clínica Vivendo Melhor; Nutrissoma – Profissionais de Nutrição; Melhoramentos; Recargas 1001; Restaurante Via Imperatore; Tintas Killing; Vivo.
Apoio institucional: Prefeitura Municipal de Porto Alegre / Secretaria Municipal da Cultura / Sergius Gonzaga (secretário), Ana Fagundes (subsecretária); Estado do Rio Grande do Sul / SEDAC Secretaria de Estado da Cultura / Victor Hugo (secretário); Prefeitura Municipal de São Jerônimo / Paulo de Borba Dias Filho (prefeito), Márcio R. Piger (chefe de gabinete), Ozy Nantz? (secretário do Interior), Ênio Menezes (coordenador do Distrito de Morrinhos), Margarida Tiburi (coordenadora da Cultura).
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos especiais: Diego de Godoy, Sergio Faraco, Elisabeth Ramos de Oliveira, amigos e vizinhos do Edifício Império, Gilson Galera, Vitor Lucas / Bar Beco, Zé Carlos Karaf / Fazenda Novosares (Morrinhos, São Jerônimo), Edina Fujii, Cleber Kühn e equipe da Quanta, Bruno Wainer, Wilson Feitosa.
Agradecimentos: Academia de Cultura / Márcia Belloc, Agência Stúdio de Viagem / Alvaro Bianconi, André Spolidoro, Angélica Feijó, Antonio Amâncio, APTC-ABD-RS, Área Azul, Ary Diesendruck, Azul Cobalto / Maria Cardoso, Flávia Senna e Tatiane Krinshi, Banco do Brasil (Paulista, São Paulo) / Sérgio Delai, Marcos dos Reis e Eduardo Consenza, Banco do Brasil (Cidade Baixa, Porto Alegre) / Claudemar Vieira, Bar DNA, Bar do Beto, Bar Elo Perdido, Bar Ocidente, Beatriz Sugal, Bel Merel, Bella Estética / Fernanda Perinolli, Blanched, Camila Bisch e Augusto Canani, Carlos Branco, Casa de Cinema de Porto Alegre, Centerlab Central de Laboratórios Ltda., Cia. Carris / Gilmar Martins e Sandro Luiz Vieira Abbade, CEEE Cia. Estatal de Energia Elétrica, Cine Santander Cultural / Helana Oliveira, Cinecidade / Jamelão, Coordenação de Música da Prefeitura Municipal de Porto Alegre / Henrique Mann, Cláudia Laitano, CPERS (Comando de Greve) / Sr. Alfeu, Cristina Mattos, Daniel Xavier, Débora Pill, Denir Del Pino, Fonte Sarandi, Derlei da Silva Fagundes (Nego) e Joni Menezes Leite, Donato Telesca, Eduardo El Kobbi, EPTC Empresa Pública de Transporte e Circulação / Prefeitura de Porto Alegre, Encontros do Sul Moto Clube, engenheiro agrônomo Clovis Roberto Breda / Administração Parque Farroupilha, Estúdio Mutante, Evandro Soldatelli, Fábio Godoh, Fernanda Lima, Flávio Santos 'Flu', Hospital de Pronto Socorro / dr. Felix, Ifortix Infra-estrutura e segurança física para TI, Ibama, Jardim Botânico de Porto Alegre / Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, João Batista de Andrade, José Fernandes Vaz da Silva, José Pinto, Juliana Schuch, Laika Mini-Club, Lavanderia Golfinho, Leandro Alves, Livre Associação, Luca Reale, Luciana Lemos, Luiz Zakir / CineSesc, Lupicínio Rodriques Filho, Manuela Schuch, Marcelo Noah, Marcio Langeani / Cine Pró, Marne Pereira, Marcelo Trotta, Marcos Lang, Mauricio Tagliari / YB, Meteorologia Aeroporto, Mônica Propato, Nicu's Bar e Restaurante, Paulo Scott, Playmobility / Alessandra Marder, Morgana Rissinger e Patrícia Dias Goulart, Posto Nasta, Raul Krebs, Roberto Manske Philomena e família, Rodrigo Carvalho, Roger Lerina, Sandra Oksman, Sandro Luiz Vieira Abbade, SMAM Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Selton Mello, Simone Carvalho / Justine, Sociedade Protetora dos Animais, Thelma de Freitas, Thedy Corrêa, Trama, Véio China, Wagner Alkinson, YB Studios, 1º, 9º e 21º Batalhão da Brigada Militar, 8º Distrito Meteorologia.
Agradecimentos locações: Condomínio Edifício Império, AMACCABI, Beco dos Livros / Peter Dullius e equipe, Condomínio Wainstein / Carine?, Eliane Garcia e Shayenne de Matos, Lancheria D. Mari / Valdir Berti, Livrarias do Porto / Vinicius de Souza Prestes e equipe, Hospital Mãe de Deus / Caroline Rispoli Leal, dr. Eduardo Corrêa e equipe, Maria Eloísa Munhoz Brahim? e família, Neide Maria Rech Dutra e família, Oscar Augusto Pereira Souza e família, Sandri Guimarães, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Veterinária Cat & Dog / dr. Paulo Ricardo Dreyssig e equipe, Veterinária Clinicat, VIvânia Andrade Santanna, Vilandry – Bar e restaurante / Maria Helena Ravasio.
Agradecimentos elenco: Clemente Viscaíno, Paulo Ricardo Dreyssig, Professor Deschamps, Vitório Oliveira, Agência Contexto, Escola de Atores de Porto Alegre, Santa Casa Complexo Hospitalar de Porto Alegre, Kimberley Aldrighi Kramer, W Agência.
Agradecimentos objetos / figurino: Adriana Zanchi Cordenonzi, Alexandre Cardoso, Costi Bebidas, Coque Banana Sapatos, Denize Marques, famílias Bueno e Valduga, Galeão Espanhol, Gavetão Brick, Getúlio Antiguidades, Kromak Engenharia de Imagem, Lya Bueno, Metade do Preço, Norma Pavan Carboni, Nilson Carboni, Rita Faustini, Ser e Estar.
e sempre... Felipe, Antonio e Isabel Zabaran, João Ciasca Neto e Eunice Arruda Ciasca, Zé Roberto e Meméia, Guel, Matheus e Joana.
FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre.
ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 1:22:10 (DVD)
Metragem: 2.248 metros
Número de rolos:
Som: Dolby Digital 2.0 / Dolby Digital 5.1
Imagem: cor
Proporção de tela: 4:3 letterbox (DVD)
Formato de captação:
Formato de exibição: 35 mm
Tiragem (DVD duplo): Não consta.
Legendas (DVD): Português, español, english.
DIVULGAÇÃO
Assessoria de comunicação: Anna Luiza Müller.
Design da abertura e cartaz: Sérgio Almeida, Gisele Fujiura.
Programação do site: Camila Gulassa.
www.dramafilmes/caosemdono
www.europafilmes.com.br
PREMIAÇÃO
• Cine PE 11º Festival do Audiovisual 2007: melhor filme + atriz (Müller) // melhor filme (crítica).
• Prêmio APCA Associação Paulista de Críticos de Artes 2007: melhor roteiro.
• ELCINE 12º Encuentro Latinoamericano de Cine de Lima 2008: mejor actor (Oliveira por Ainda orangotangos e Cão sem dono).
• 5º Prêmio ACIE de Cinema / Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil 2007: indicação: atriz (Müller).
• 13º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro [aos melhores de 2007] / Papo de Cinema: melhor roteiro adaptado; indicações: filme + ator (Andrade) + atriz (Müller) + fotografia + edição.
DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: 16 anos.
Distribuição: Downtown.
DVD duplo: Distribuição: Europa Filmes D5474 + D5474B, © out 2008. DVD 01: Filme. DVD 02: Extras.
Contato: Renato Ciasca.
EXTRAS DVD 02
• Pílulas.
• Making of: Eduardo Wannmacher.
• Trailer.
• Autor do livro.
OBSERVAÇÕES
Certificados de investimento audiovisual – Lei do Audiovisual Lei nº 8.685/93.
Líder da colocação pública: Prosper S.A. Corretora de Valores e Câmbio
Coordenação: Destak Participações e Serviços Ltda.
Cf. créditos finais: // Drama Filmes Ltda. – São Paulo, 2007 //
Nos créditos, Clube Silêncio aparece grafada como: Clube [...] Silêncio ou Clube [█] Silêncio
Em apoio cultural, Nutrimental aparece duas vezes.
Créditos finais com letras muito pequenas, de difícil leitura, por isso constam interrogações em algumas grafias, enquanto outras podem estar erradas...
Títulos alternativos: Stray dog | Perro sin dueño
Grafias alternativas: Sérgio Kalil [= Sérgio Guidoux Kalil] | Carlos B. Klachquin | Fabiano Santos 'Cabeludo' | Débora Marques | Leandro 'Lecao' Wengrover | Betania Vargas Furtado | César 'Primo' Juliani | Paulo R. S. da Silveira | Alex Yashinaga | Roberto Oliveira | Erasmo da Silveira Garcia | Nathalia Rabczuk | Paulo Roberto Karwatzki | Alemão Márcio André Kic | Bia Anbrogi | Patrícia Goulart | Edna Fuji | Cinecolor do Brasil | Contabras Contabilidade Brasileira Auditoria e Participações Ltda. (razão social) | César Cingano | Flu
Grafias alternativas (funções): Fotógrafo still | Cathering (sic) | Artista de foley | Departamento financeiro
BIBLIOGRAFIA
GALERA, Daniel. Até o dia em que o cão morreu. Porto Alegre: Livros do Mal, 2003. 122p. (Coleção Tumba do Cânone, 2) Orelhas: João Gilberto Noll. Contracapa: Fabrício Carpinejar.
FARACO, Sergio. Lágrimas na chuva – Uma aventura na URSS. Porto Alegre: L&PM Editores, 2002.
KANITZ, Mônica. Cão sem dono (2007) – Idas e vindas da juventude sem dono. In: FEIX, Daniel; LUNARDELLI, Fatimarlei; PINTO, Ivonete; KANITZ, Mônica; VALLES, Rafael (org). 50 olhares da crítica sobre o cinema gaúcho. Porto Alegre: ACCIRS Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, Opinião Produtora, Diadorim Editora, JBL Harman, Pró-cultura / Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Rio Grande do Sul, 2022. 226p. il., p.111-114.
Noticiário:
ARANTES, Silvana. Cão sem dono flagra o medo de amar – Para o diretor Beto Brant, filme retrata "a travessia de uma dor" e reflete dificuldade geracional de "assumir emoções" / Respeitado pela crítica por filmes como O Invasor, Brant diz que fez filme voltado "para dentro" e se diz "desapontado" com o país. Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 jun 2007, Ilustrada.
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Exibições
• Olinda (PE), Cine PE 11º Festival do Audiovisual [23-29 abr]-Mostra Competitiva, Teatro Guararapes no CECON-PE Centro de Convenções de Pernambuco (Av. Professor Andrade Bezerra, Salgadinho), 28 abr 2007, sab
• Cuiabá (MT), 14º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá [24-30 maio]-Mostra Competitiva de Longas, Multiplex Pantanal, 26, 27 maio 2007, sab, 21h, dom, 14h
Lançamento comercial: 11 maio 2007, sex
• Porto Alegre (RS), Porto Alegre (RS), Unibanco Arteplex Bourbon Shopping Country,
7, 8 maio 2007, seg, 10h30 (cabine de imprensa), ter, 21h30 (pré-estreia para convidados)
Sala 6, 1º-6 jun 2007, sex-qua, 13h10
• Rio de Janeiro (RJ), Auditório do RDC (campus PUC-Rio), 30 maio 2007, qua, 14h (pré-estreia)
• Porto Alegre (RS), Cine Santander Cultural, 1º-7 jun 2007, sex-qui, 15, 17h, 19h (às 19h + Aurora; dia 2, 19h, comentada com Janaina Kremer e Luiz Roque)
• São Paulo (SP), CINUSP Paulo Emilio (R. do Anfiteatro, 181, Colméia, Favo 37, Cidade Universitária), 13 jun 2007, qua, 19h (pré-estreia, debate com diretores e produtora Bianca Villar)
• São Paulo (SP), Espaço Unibanco de Cinema (R. Augusta) Sala 5, 10-16 ago 2007, sex-qui, 21h30
• Porto Alegre (RS), Dia do Cinema Gaúcho, Unibanco Arteplex Bourbon Shopping Country Sala 8, 27 mar 2008, qui, 19h
• Ciudad Autónoma de Buenos Aires (AR), BAFICI 10º Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente [8-20 abr]-Panorama: Trayectorias,
Hoyts Abasto Sala 6 (Av. Corrientes 3247), 15 abr 2008, ter, 20h
Atlas Santa Fe Sala 2 (Av. Santa Fe 2015), 16 abr 2008, qua, 22h30
Cine Cosmos (Av. Corrientes 2046), 19 abr 2008, sab, 18h
• Lima (PE), ELCINE 12º Encuentro Latinoamericano de Cine de Lima [7-15 ago], ago 2008
• Porto Alegre (RS), O cinema e a cidade – 250 anos de Porto Alegre [24-27 mar], Cinemateca Capitólio, 27 mar 2022, dom, 19h (debate com integrantes da equipe)
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Arquivos especiais
ARANTES, Silvana. Cão sem dono flagra o medo de amar – Para o diretor Beto Brant, filme retrata "a travessia de uma dor" e reflete dificuldade geracional de "assumir emoções" / Respeitado pela crítica por filmes como O Invasor, Brant diz que fez filme voltado "para dentro" e se diz "desapontado" com o país. Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 jun 2007, Ilustrada.
Depois da primeira noite com a aspirante a top Marcela (Tainá Müller), o tradutor em crise existencial Ciro (Júlio Andrade) se comporta como quem não ligará no dia seguinte. Nem em nenhum outro.
Desligado do mundo, Ciro não tem telefone, não pede o número de Marcela nem acena com um novo encontro.
No entanto, os encontros dos dois serão muitos, porque o amor é o futuro do sexo em Cão sem dono, longa-metragem de Beto Brant e Renato Ciasca, que estreia hoje, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Baseado no livro Até o dia em que o cão morreu (Companhia das Letras), de Daniel Galera, o filme tomou o nome de Cão sem dono porque essa expressão, para Brant, expressa "um estado de espírito".
É o estado de espírito de quem teme a entrega amorosa ou o que ela exige de coragem para "assumir suas emoções, sua história, suas escolhas", afirma Brant, 43.
"É um traço de geração. É complicado se descobrir amando, precisando estar presente, querendo saber [do outro]", diz o diretor. Ao tratar desse tema, Brant, que conquistou o respeito da crítica com seus quatro longas anteriores, diz que realizou um filme "intimista", deixando de lado o foco na complexidade socioeconômica brasileira firmado em O Invasor.
Respiro
"A gente precisou se voltar para dentro, para respirar, assim como ele [o personagem]. Há um desapontamento com as perspectivas de transformação da sociedade brasileira, de ela ser mais justa. Há uma falência dessa condição", afirma Brant.
Cão sem dono foi filmado em Porto Alegre (onde o filme já está em cartaz), cenário do romance literário original, cuja adaptação para o cinema é assinada por Brant, Ciasca e pelo escritor Marçal Aquino.
No Rio Grande do Sul, a equipe repetiu os preceitos já característicos do trabalho de Brant e de seus frequentes colaboradores. "Não sabemos aonde vamos chegar, mas sabemos como queremos ir até lá", resume Ciasca, que atua habitualmente como produtor e volta à direção depois de 20 anos de sua estreia, também ao lado de Brant, com o premiado curta-metragem Aurora (1987).
O privilégio ao percurso em lugar do resultado final "não quer dizer submeter-se ao acaso da filmagem", esclarece Brant, mas sim ter a disponibilidade de incorporá-lo, quando uma fala, uma atitude ou um gesto imprevistos contarem a favor do filme.
"Vamos para o set absolutamente preparados e com o roteiro na mão, mas também com a consciência de que o filme não está no papel. Não pode estar. Por isso, temos de deixar abertos os cinco sentidos."
Em Cão sem dono, o acaso e os sentidos conspiravam favoravelmente na cena em que Ciro retorna à casa dos pais, depois de um surto depressivo.
O ônibus "real" tomado pelo personagem possuía um desses assentos em que o passageiro viaja de costas para o motorista. Isso contribuiu para que Brant e Ciasca traduzissem cinematograficamente o regresso emocional de Ciro.
Travessia
Da janela do ônibus, as imagens mostram a cidade ficando para trás, enquanto Ciro avança como quem recua. "É um momento duro para ele. Ele zera tudo na vida, para fazer a travessia dessa dor", diz Brant.
A dor de Ciro surge da descoberta do amor por Marcela, num momento que parece ser tarde demais. Insegura quanto ao envolvimento dele e com um grave problema de saúde, ela se afasta, para atravessar sozinha a própria dor.
A trajetória dos protagonistas é pontuada pela presença de dois outros casais - formados pelos pais de Ciro (Roberto Oliveira e Sandra Possani) e um motoboy (Marcos Contreras) e sua mulher (Janaina Kremer), que se tornam amigos da modelo e do tradutor, depois de um incidente de trânsito envolvendo Marcela.
Há ainda o personagem de Elomar (Luiz Carlos Coelho), porteiro do edifício de Ciro, fiel conselheiro e artista nas horas vagas, e Churras, o cachorro vira-lata de quem o tradutor se sente mais amigo do que dono.
Todos eles contribuem para descrever, como define Brant, "a construção do gesto de Ciro até o momento da entrega".