Saneamento básico, o filme (2007)
Brasil (RS-RJ)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, cor, 112 min
Companhia produtora: Casa de Cinema de Porto Alegre; Columbia Pictures do Brasil; Globo Filmes; Quanta
Primeira exibição: Porto Alegre (RS), Unibanco Arteplex Bourbon Shopping Country, 3 jul 2007, ter, 21h30 (pré-estreia)
Saneamento básico, o filme é uma comédia que mistura sátira política acerca de mau uso de dinheiro público com preocupação ambiental, e ainda apresenta as peripécias que acompanham a produção do cinema de baixo orçamento no Brasil. Realizado com um custo de produção na casa de R$ 1,86 milhão, com recursos da Petrobras e do BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o projeto começou a nascer na cabeça do diretor Jorge Furtado após ele tomar conhecimento de um programa do governo federal chamado "Revelando os Brasis". A iniciativa visava democratizar o acesso aos meios de produção audiovisual, oferecendo condições para a realização de curtas-metragens em cidades com até 30 mil habitantes. A partir da indagação "quem faria um filme numa cidade tão pequena?", onde talvez faltassem recursos básicos para a sobrevivência – como o tratamento de esgoto – surgiu um dos roteiros mais divertidos do cinema gaúcho. Na trama, os moradores de uma fictícia cidade do interior do Rio Grande do Sul se unem para exigir obras de revitalização de um arroio, já que não aguentam mais o mau cheiro próximo de casa. A prefeitura local, porém, informa que não há verbas disponíveis para a obra. Só há dinheiro para custear a produção de um vídeo, na faixa de R$ 10 mil. A solução encontrada por todos é fazer um filme que chame a atenção para o problema, a fim de resolvê-lo.
A imprensa apelidou o elenco de dream team, já que foi composto por nomes consagrados como Fernanda Torres, Lázaro Ramos, Wagner Moura, Camila Pitanga, Bruno Garcia, Tonico Pereira, além do veterano Paulo José. Paradoxalmente, eles interpretam pessoas que não tem muito conhecimento do fazer fílmico, e acabam descobrindo as dores e as delícias da profissão. Determinadas cenas tornaram-se célebres, como a passagem da heroína Silene pelo meio de uma floresta, precisando a responder questões fora de tom ("Aonde vai tão bonita a esta hora" ou "Você está bem?"), enquanto é perseguida por um monstro – feito com luvas de borracha. Quando um cinegrafista amador local é contratado para dar uma melhorada na montagem do material, vê a chance de demonstrar o seu talento – "sem precisar mudar para Porto Alegre". Ao querer saber mais sobre Silene, surge um diálogo inventado na hora: "Essa moça é de agência?"; "Não, é de família". Não foi exigido dos intérpretes que se adaptassem ao dialeto gaúcho, ainda que a região fosse de colonização italiana. A trilha sonora inclui grandes composições românticas daquele país, como "Io che amo solo te", de Sergio Endrigo.
Este longa é um ponto de virada na filmografia de Jorge Furtado. Seus longas anteriores costumavam ser narrados por protagonistas masculinos, em histórias que envolviam, entre outras coisas, a busca pela mulher amada. Para esse projeto, o diretor optou por dividir as ações em pequenos núcleos com vários personagens, todos inspirados na commedia dell'arte italiana. Marina representa a mulher voluntariosa, que quer provar ao pai que pode dar conta de uma missão que ele não conseguiu. Joaquim é o tipo cômico inspirado no arlequim, alguém que tenta se dar bem com todo mundo e nem sempre consegue. Silene e Fabrício são os enamorados, com características complementares: ela é bela e sabe usar isso a seu favor; ele é o galã convencido e vaidoso, mais fanfarrão. Otaviano e Antônio personificam lados opostos: um era da nobreza, mas entrou em decadência; enquanto o outro está em ascensão (econômica) mesmo sem muito mérito. Esses modelos serviram de base para mais de três séculos de teatro, espelhando diversas sociedades e épocas, provocando risos e choros.
As filmagens aconteceram em grande parte da comunidade de Nossa Senhora da Saúde, na Linha Santa Bárbara, cidade de Monte Belo do Sul. O mesmo espaço geográfico já havia sido cenário da novela Esperança (2002), da Rede Globo. A equipe foi composta por quase 50 pessoas, hospedadas em Bento Gonçalves por mais de um mês. Houve grande apoio da população local, com cerca de 80 figurantes se inscrevendo para participar das cenas. Grupos de canto (Vicentino e Saluto Al Brasile), de dança (Ballo D'Itália) e de teatro (Fratelli Di Cuore) se engajaram em atividades com a equipe. O ápice da colaboração foi a utilização de cenários reais para as gravações, abrangendo um antigo galpão, que abrigava uma transportadora; um armazém, nos moldes dos antigos comércios de secos e molhados; um bar; casas de moradores, e até mesmo as instalações de uma produtora de vídeo – chamada de "moderna" por Jorge Furtado. O cineasta, porém, precisou remover itens dela, para dar um ar de precariedade. A direção de arte gostou do empréstimo de itens como quadros, calendários, e calculadoras antigas. A suprema ironia: a cidade não possuía sequer uma sala de cinema.
Em entrevistas, Furtado disse que o Saneamento básico, o filme aborda a essência da questão moral que é lidar com audiovisual, um trabalho caro e sofisticado, num país com grandes problemas sociais. Nas suas próprias palavras, isso seria ao mesmo tempo uma necessidade e um luxo. A principal reflexão, porém, é a de a arte pode fazer muito por um país problemático: "O que eu quero dizer, no fim das contas, é que, na realidade, a gente não pode mais abrir mão de uma coisa em função da outra. Nós não podemos deixar de fazer cinema ou qualquer outro tipo de arte em função da importância maior de uma obra de interesse da comunidade. Mas também não quer dizer que essas obras sejam deixadas de lado". Dito de outra forma: "Quis fazer um filme sobre a importância da arte na vida das pessoas. O filme é político, fala de um país que não tem saneamento básico. Ele traz uma pergunta: um país sem saneamento básico pode fazer cinema? Sim, a resposta que o filme dá é essa: pode sim, não só pode, como deve. Com isso, os personagens acabam se apaixonando pelo cinema e transformando a sua realidade através da arte – não pelo esgoto, mas através de filmes. É um filme de amor ao cinema, de amor à arte".
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Sinopse
Os moradores de Linha Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos localizada na serra gaúcha, reúnem-se para tomar providências a respeito da construção de uma fossa para o tratamento do esgoto. Eles elegem uma comissão, que é responsável por fazer o pedido junto à subprefeitura. A secretária da prefeitura reconhece a necessidade da obra, mas informa que não terá verba para realizá-la até o final do ano. Entretanto, a prefeitura dispõe de quase R$ 10 mil para a produção de um vídeo. Este dinheiro foi dado pelo governo federal e, se não for usado, será devolvido em breve. Surge então a ideia de usar a quantia para realizar a obra e rodar um vídeo sobre a própria obra, que teria o apoio da prefeitura. Porém a retirada da quantia depende da apresentação de um roteiro e de um projeto do vídeo, além de haver a exigência que ele seja de ficção. Desta forma os moradores se reúnem para elaborar um filme, que seria estrelado por um mostro que vive nas obras de construção de uma fossa.
Sinopse desenvolvida:
Em Linha Cristal, uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul, moradores se reúnem para discutir o problema da falta de saneamento básico na região. O caso envolve um pequeno arroio, que precisa ter as suas águas tratadas, a fim de não ficar poluído e fedorento. Os indivíduos divergem quanto ao modelo final de texto a ser enviado para a subprefeitura local, pedindo providências. Existe um modelo de orçamento preliminar, na faixa dos 8 mil reais, feito sem custo e sem compromisso por uma empresa local. O senhor Otaviano – um dos mais antigos habitantes do local – acha que a iniciativa não será bem sucedida. Ele comenta que, no passado, tentou alertar as autoridades sobre isso, mas identificou pouco interesse do poder público. No entanto, sua filha (Marina) está muito interessada na matéria.
No dia seguinte, Marina e seu esposo (Joaquim) vão até a subprefeitura, conversar sobre o tema com Marcela, gestora pública que ajuda a administrar as verbas municipais. Marcela informa ao casal que existem outras prioridades no momento, como Copa do Mundo e eleições. Há apenas uma quantia de 10 mil reais disponível, mas a liberação da verba está atrelada à produção de um vídeo. Esse projeto havia sido feito pelo filho de um vereador, que desistiu da tarefa por conta da demora na resposta. Após a aprovação, o montante foi doado pelo governo federal, e agora não pode mais ser devolvido. Diante disso, Marina e Joaquim pensam em preparar algum conteúdo audiovisual que chame a atenção para o problema do arroio, algo capaz de alavancar as tão aguardadas obras.
Silene, a irmã de Marina, fica sabendo das conversas e informa que seu namorado (Fabrício) possui uma câmera. Fabrício, por sua vez, não demonstra tanto interesse em compartilhar a filmadora, que custou caro (3.500 dólares), e possui apenas uma fita disponível para gravações. Em nova conversa com a subprefeitura, os cineastas amadores descobrem que o filme precisa se enquadrar na modalidade de ficção. Eles começam a debater sobre o conceito de ficção. Otaviano afirma que isso envolve "coisas que não existem", como monstros ou situações passadas no futuro. Ao consultar o dicionário, Marina descobre que a palavra ficção guarda relação com "uma construção imaginária, fantasiosa, fantástica, quimera". Mais curiosa ainda acerca do significado de quimera, ela descobre que quimera era “um monstro mitológico, com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente – capaz de lançar fogo pelas narinas".
O grupo se encaminha para fazer um filme sobre um monstro. Mas nem todos estão satisfeitos com isso. Joaquim e Marina fazem considerações sobre mitologia e ficção científica; ela entende que uma coisa não tem a ver com a outra, enquanto ele sustenta que mitologia pode ser ficção científica. As discussões respingam em escolhas de vida de ambos: enquanto Marina obteve um diploma de curso superior, Joaquim permaneceu no interior, ajudando o sogro na construção de beliches. O casal tem uma briga feia, na qual a esposa acusa o marido de ter contraído uma micose nos “puteiros” de Bento Gonçalves. A despeito disso, eles fazem as pazes e transam logo em seguida. E seguem combinando os detalhes do filme: deve se chamar O Monstro da fossa, contando a história de uma criatura que estaria dormindo na área há uns 20 anos, até acordar por conta de obras no entorno.
A pré-produção do filme começa, com a definição de alguns papéis: Silene vai interpretar a mocinha, enquanto seu namorado Fabrício irá assumir o papel de monstro/vilão. Enquanto as mulheres preparam o figurino da protagonista, os homens cuidam dos efeitos especiais da criatura. Um problema envolve os custos para se fazer fumaça, já que o carvão necessário para isso é muito caro. O roteiro é detalhado: tudo se passa numa pequena comunidade, na beira de uma montanha. O nome da heroína é revelado: Silene Seagal. Por que Seagal? É "uma brincadeira com aquele ator meio americano, meio argentino", chamado de Steven Seagal, comentam membros da equipe. Silene só aceitou trabalhar no projeto por conta uma promessa: a chance de usar um vestido novo, que custa cerca de 300 reais. Mas há um importante debate: qual a melhor maneira de transformar as palavras em imagens?
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Ficha técnica
ELENCO
Fernanda Torres (Marina),
Wagner Moura (Joaquim),
Camila Pitanga (Silene),
Bruno Garcia (Fabrício),
Lázaro Ramos (Zico),
Janaina Kremer (Marcela),
Tonico Pereira (Antônio),
Paulo José (Otaviano),
Sérgio Lulkin (Prefeito), Marcelo Aquino (Leonardo), Zéu Britto (Operário Um), Lúcio Mauro Filho (Operário Dois), Margarida Peixoto (Carmem), Irene Brietzke (Pedagoga), Sandra Possani (Freira), Felipe de Paula (Motorista do Prefeito), Milene Zardo (Primeira-dama), Giovanni Martini (Guri com isqueiro), Raphaela Sirena (Vendedora), Gilberto Durante (Apresentador programa de TV), Mônica Blume (Cliente da movelaria), Clóvis Rossetto (Cliente da movelaria).
Grupo Vicentino.
Grupo de Danças Ballo D'Italia.
Projeto Coração Cidadão.
DIREÇÃO
Direção: Jorge Furtado.
Assistência de direção: Janaína Fischer.
Segunda assistência de direção: Laura Mansur.
Continuidade: Pedro Furtado.
ROTEIRO
Roteiro: Jorge Furtado.
PRODUÇÃO
Produção executiva: Nora Goulart, Luciana Tomasi.
Assistência de produção executiva: Flávia Matzenbacher.
Produção associada: Guel Arraes.
Direção de produção: Nora Goulart.
Equipe de produção: Bel Merel, Zuleika Escobar, Camila Groch.
Produção de elenco: Nora Goulart, Cynthia Caprara.
Produção de figuração: Sheila Amaral.
Platô: Fernando Tietzmann.
Produção de set: Marne Pereira, Marcelo Baieski Tchaca.
Estagiária: Elis Portes Dorneles.
Motoristas: César de Oliveira, Daniel Dante Cognato, Fábio Cognato, Flaviano Roberto Assumpção, João Carlos Nascimento, Leandro Mercanti, Mauro Rebello, Olavo Pinto de Carvalho, Paulo Roberto Silveira, Rogério Sauer, Hugo Guimarães, Marçal de Oliveira.
BASE Casa de Cinema de Porto Alegre
Produção de base: Renata Ferraz.
Financeiro: Laura De Castro.
Assistência financeiro: Anísio Guedes.
Assessoria jurídica: Regis Michaelsen Napoleão.
Recepção: Jamaikah Santarém.
Serviços gerais: Maria Jana Rodrigues da Silva.
Segurança: Paulo Karwatzki, Eduardo Marques, Rubens Pereira.
FOTOGRAFIA
Direção de fotografia e operação de câmera: Jacob Solitrenick, ABC.
Primeira assistência de câmera: Juliano Lopes.
Segunda assistência de câmera: Fernando Bertoluci.
Operação de video assist: Glauco Firpo.
Eletricista chefe: Guilherme Kroeff.
Eletricistas: Wolmar Wozniak Beck, Marcos Alexandre da Silva.
Maquinistas: Everton Juba Machado, Mauricio Leite.
Fotografia de cena: Leopoldo Plentz, Fábio Rebelo, Nestor Grün.
ARTE
Direção de arte: Fiapo Barth.
Produção de arte: Silvana Patzinger.
Contrarregragem: Leandro Corso.
Cenografia: Rita Faustini.
Cenotécnica: Padre Lívio.
Produção gráfica: Dani Langer.
Figurino: Rosângela Cortinhas.
Assistência de figurino: Claudia Velasco.
Maquiagem e cabelo: Aline Matias.
Assistência de maquiagem: Britney Federline, Michelle Nunes.
SOM
Som direto: Rafael Rodrigues.
Microfonista: Douglas Vianna.
MÚSICA
Direção musical: Leo Henkin.
Músicos: Leo Henkin (guitarra, violão, teclado), Luciano Albo (baixo, guitarra, violão, backing vocal), Alexandre Loureiro (voz, bateria, pandeiro), Santiago Neto (voz, guitarra).
Gravação da música e coral: Kiko Ferraz, Tiago Bello.
Mixagem 5.1 da música: Bernardo Pacheco, Kiko Ferraz.
Assistência de estúdio: Chrístian Vaisz.
Pesquisa de repertório: Leo Henkin.
Vocal Crossover:
Direção: Daniel Juliano Fleck.
Regência e arranjos: Júlio César Apollo.
Cantores: Simone Letícia Fleck (soprano), Claudia Almeida Fare (soprano), Débora Regina de Assis Gusmão (soprano), Sandra Regina de Assis Gusmão (contralto), Maria Luiza Uebelacker (contralto), Daniel Juliano Fleck (tenor), Felipe Renato Henrich Henz (tenor), Luis Eduardo Dienstmann (tenor).
Coral de Monte Belo do Sul.
Músicas (ordem de inserção):
• "In punto alla mezzanotte" (tradicional; música: Alessandro Franchini) por Grupo Musical Abies Alba; arranjo: Abies Alba
• "Piangi con me" (Norman Shapiro, Giulio Rapetti) por Os Rokos // Editada por BMG Ricordi Music Publishing SPA [créditos iniciais]
• "Eu admito" (Zuguinho) por Direto de Fábrica
• "Canção da meia-noite" (música, letra: Zé Flávio) por Vocal Crossover; arranjo: Júlio César Apollo // Editada por BMG Ricordi Music Publishing SPA
• "'O Sole mio!" (música: Eduardo Di Capua, Alfredo Mazzucchi, letra em italiano: Giovanni Capurro; canzone napoletana) por Mafalda Minnozzi // Editada por ADDAF Associação Defensora de Direitos Autorais / Gravadora: MPI Musica Popolare Italiana
• "La Dragona" (tradicional) por Grupo Musical Abies Alba; arranjo: Abies Alba
• "L'Elisir d'amore. Atto I. Quanto è bella, quanto è cara" (música: Gaetano Donizetti, libreto em italiano: Felice Romani; ópera em 2 atos) por Gaetano Bardini // Editada por Sonoton Music GmbH & Co KG / Gravadora: Sonoton Music GmbH & Co KG
• "Io che amo solo te" (música, letra em italiano: Sergio Endrigo) por Sergio Endrigo // Editada por BMG Ricordi Music Publishing SPA
• "Señorita" (Santiago Neto) por Sombrero Luminoso // Editada por Dubas Música
• "It had to be you" (música: Isham Jones, letra em inglês: Gus Kahn) por Billie Holiday // Editada por Remick Music Corp. / WB Music Corp. representada no Brasil por Warner Chappell Edições Musicais Ltda. / Gravadora: Universal Music
• "Tarantella scialusa" (tradicional) por Ragazzi dei Monti; arranjo: Alvaro Manzoni
• "Dentro al cinema" (música, letra em italiano: Gianmaria Testa) por Gianmaria Testa // Editada por BMG Ricordi Music Publishing SPA / Editada por Quai nº 3 com a autorização de Com'Nicole Courtois Higelin e de Le Chant du Monde [créditos finais]
FINALIZAÇÃO
Montagem: Giba Assis Brasil.
Assistência de montagem: Lúcio Born.
Consultoria de Final Cut: Alfredo Barros.
Coordenação de finalização (Porto Alegre): Bel Merel, Zuleika Escobar.
Coordenação de finalização (São Paulo): Eliane Ferreira.
Supervisão e edição de som: Luiz Adelmo.
Gravação de dublagem: Kiko Ferraz.
Edição de diálogos: Nathalia Safranov, Paula Anhesini.
Edição de efeitos: Bernardo Pacheco.
Supervisão de edição de ruídos de sala: Ana Luiza Pereira.
Ruídos de sala: Francisco Gaspar, Luciana Roça, Eric Ribeiro Christani, Guta Roim.
Coordenação de estúdio de som: Renata Gava.
Mixagem: José Luiz Sasso.
Gerência operacional: Daniel Sasso.
Consultor Dolby: Carlos Klachquin.
EQUIPE Teleimage
General manager: Patrick Siaretta.
Direção comercial: Jerome Merle.
Atendimento comercial: Patrícia Trad.
Assistência comercial: Cris Moraes.
Consultoria de pós-produção: Alex Pimentel.
Supervisão de pós-produção e efeitos: Marcelo Siqueira, ABC.
Coordenação de pós-produção: Karina Vanes, Mariana Zdravca.
Coordenação de efeitos: Robson Sartori.
Assistência de pós-produção: Elton Leandro, Raiser Vargas, Roberta Paulucci.
Colorista: Gigio Pelosi.
Assistência colorista: Fabian Gamarra, Maurício Toyama.
Telecine offline: Luan Montmart, Regina Yokota.
Scan 2k: Carolina Sasse, João Theodoro.
Edição 2k: Luis Ignacio Barrague, Rodrigo Farias.
Efeitos digitais: David Pimenta, J. Cambe, Marcelo Ferreira 'PJ', Marcio Martins Filho, Maurício Pinheiro, Omar Colocci, Ricardo Imbelloni Vitor, Rogério Marinho, Rogério Merlino, Valdo Caetano, Vanessa Mariano.
Assistência de edição: Alex Ferreira, Fábio Fatorelli, Gabriel Alves Lobato, Gilberto Caldas, João Nathan.
Supervisão film recorder: Ariel Wollinger.
Film recorder: Marcio Martins Filho, Ricardo Imbelloni Vitor, Rogério Merlino.
Assistência film recorder: Anderson F. Penci, Fábio Cavalcante.
Supervisão de laboratório: José Augusto De Blasiis, ABC.
Coordenação de laboratório: Myrna Malanconi.
Preparação [separação de negativo]: Fernanda Rosa, Luciana Valério da Silva, Priscilla Cavichioli, Vera Lucia Machado.
Revelação: Emerson R. da Silva, Ernani Nula Max, Francisco G. Pereira, Josevaldo Ribeiro de Faria.
Responsável químico: José Roberto de Oliveira, Rinaldo Piagerini.
EQUIPE Globo Filmes
Direção executiva: Carlos Eduardo Rodrigues.
Marketing e lançamentos: Giselia Martins, Patrícia Vidal.
Produção: Márcia Sandrin, Natalia Bruscky, Sabrina Garcia, Sergio Stamile.
Planejamento e controle: Antônio Almeida, Ana Seixas, Mariana Karam.
Financeiro: Edson Moreira, Flávia Silva.
Estagiária: Ruth Zagury Levy Epstein.
Apoio administrativo: Maria Conceição Correia, Leonardo Santos.
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Câmera: super 16 mm Aaton e lentes / Cine Pro Locações.
Câmera: ARRI 35-3 / Cameraman.
Equipamento de luz: Quanta.
Montado digitalmente em: Final Cut Pro com Cinema Tools.
Estúdio de dublagem: Kiko Ferraz Studios (Porto Alegre).
Estúdio de dublagem: Estúdios Mega (Rio de Janeiro).
Estúdio de dublagem: Casablanca Sound (São Paulo).
Estúdio de gravação da música e mixagem 2.0: Kiko Ferraz Studios (Porto Alegre).
Estúdio de gravação da música e mixagem 5.1: Casablanca Sound (São Paulo).
Estúdio de mixagem: JLS Facilidades Sonoras (São Paulo).
Estúdio de intermediação digital 2k: Teleimage (São Paulo).
Laboratório de copiagem: Cinecolor Brasil.
Correio expresso: Pollo Transportes.
Alimentação: Buffet Carlão.
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Casa de Cinema de Porto Alegre (Porto Alegre).
Coprodução: Columbia Pictures do Brasil [Columbia – a Sony Pictures Entertainment company]; Globo Filmes (Rio de Janeiro).
Produção associada: Quanta.
Captação de recursos: através das seguintes leis:
Lei do Audiovisual Lei nº 8.685/93 / ANCINE Agência Nacional do Cinema / MinC Ministério da Cultura;
Lei de Incentivo à Cultura Lei nº 8.313/91 (Lei Rouanet) / ANCINE Agência Nacional do Cinema / MinC Ministério da Cultura.
Patrocínio: BR Petrobras / Governo Federal – Brasil – Um país de todos [Este filme foi selecionado pelo Programa Petrobras Cultural].
Patrocínio: BNDES – Ação cultural; Teleimage; Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio.
Dolby Digital.
Projeto apoiado com recursos da ANCINE Agência Nacional do Cinema – Prêmio Adicional de Renda.
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos da produção: Manuel Rebelo, Equipe Grande Hotel Dall'Onder, Bombeiros da B. M. de Bento Gonçalves, 1º Pelotão de Polícia Rodoviária Estadual, Brigada Militar de Bento Gonçalves, Marcus Aurélio Sartor, Emira Maria Tremea Dendena, CDL de Bento Gonçalves, Benseguro / sr. Bento, Sultec / sr. João Carlos, Imobiliária Imopur, Multimóveis / sr. Ivo, Condomínio Edifício Galeria Central, Salão Dalva, Secretaria Municipal de Turismo de Monte Belo do Sul, Secretaria Municipal de Transportes de Monte Belo do Sul, Moradores da Linha Santa Bárbara, Luis Carlos Riboldi (prefeito), Cooperativa Santa Tereza / Almir Barella, Salão Paroquial de Santa Tereza, Moinho Bertarello, Hernani Cyrelli Raupp / Banco do Brasil, Dante Sasso, José Rommano Conzatti Giordani, Gilberto Durante, Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves, 3ª Batalhão Rod. da Brigada Militar, major Luis Roberto Bonato, Secretaria Municipal de Transportes de Bento Gonçalves, Secretaria Municipal de Turismo de Bento Gonçalves, Eliana Pedrotti, Duda (técnico de informática Hotel Dall'Onder), Evandro Cusin da BM veículos / BG, Atual Estofados / sr. Leandro, sr. Romeu Palludo, Sesc RS Bento Gonçalves, Galeria Pallozo Del Lavoro, Prefeitura Municipal de Monte Belo do Sul, Alvaro Manzoni, Projeto Coração Cidadão, Prefeitura Municipal de Santa Tereza, Irina Rosa Caumo, Mecânica Santa Tereza, Subprefeitura de São Pedro, Alzira Milani / Linha 100 Leopoldina, Carolina Cimenti, Andrei Grazzia, Circulo Trentino di Porto Alegre.
As cenas da pousada do Fabricio foram filmadas na Pousada e Vinícola Don Giovani.
Agradecimentos do figurino: Ycastelli, Andreollo Tok, Sandra Schascher, Divinna Malhas, BG Lavanderia, Sem Limites, Mônica Rosenfeld, Indústria de Bolsas Tonin Ltda., Algodão Brasil, Lavanderia Golfinho.
Agradecimentos da arte: Oficina Madeira Rendada, Playtok, Pozza Ind. Moveleira, BG Materiais de Construção, Mesacasa, Atual Estofados, Gama Belvidos, Fasolo, Multi Móveis, Clóvis Fiorin, Gama Zini, Dalva Mercedes Roman Vivan, Rosana e Juca, Artesão Richard Gomes, dr. Mário Franceschini, Construbelo Materiais de Construção, Apollo Pisos, Beline Móveis e Beliches, Limansky, Merlo Fotos. Sandrim Móveis, Lurdes e Ari Robetti, Altemir Vídeo e Foto, Família Turi, Bar Vivan.
À população de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Santa Tereza.
FILMAGENS
Brasil / RS, em Bento Gonçalves; Monte Belo do Sul; Santa Tereza;
de 11 de julho a 13 de agosto de 2006.
Montado de agosto a dezembro de 2006.
Finalizado em abril de 2007
ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 1:52:08
Metragem:
Número de rolos:
Som: Dolby Digital 2.0 / Dolby Digital 5.1
Imagem: cor
Proporção de tela: 1.85 / 4:3 letterbox (DVD)
Película: Kodak Eastmancolor
Formato de captação: Super-16
Formato de exibição: 35 mm
Tiragem (DVD): Não consta.
Legendas (DVD): Português, español, english.
DIVULGAÇÃO
Assessoria de comunicação: Mariele Salgado Duran, Fabiana Klein.
Site do filme: Katia Prates.
Site do filme: Zorzo Design Estratégico.
www.casacinepoa.com.br
PREMIAÇÃO
• 1º Prêmio ACCIRS Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul 2007: Prêmio Luiz César Cozzatti – Destaque Gaúcho.
• 13º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro [aos melhores de 2007] / Papo de Cinema: melhor atriz (Torres); indicações: roteiro original + atriz coadjuvante (Pitanga) + direção de arte + filme (júri popular).
DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa:
DVD: Distribuição: Sony Pictures 44911ST, © 2008. Extras.
Contato: Casa de Cinema de Porto Alegre.
EXTRAS DVD
• Making of: Saneamento básico, o making of. Direção e montagem: Marcio Schoenardie. Sinopse: Leitura com os atores. Teste de figurino. Teste corte de cabelo. O primeiro chimarrão de Wagner Moura. Reunião com moradores de Monte Belo para ajuda nos diálogos em italiano. Pós-produção dublagens em estúdio. Pós-produção gravação da trilha sonora. Primeira visita da equipe à locação. Filmagem. Identidades: Paulo José (ator), Fernanda Torres (atriz), Jorge Furtado (diretor e roteirista), Fiapo Barth (diretor de arte), Giba Assis Brasil (montador), Nora Goulart (produtora executiva), Jacob Solitrenick (diretor de fotografia), Bruno Garcia (ator), Wagner Moura (ator), Camila Pitanga (atriz), Laura Mansur (2ª assistente de direção), Janaína Fischer (assistente de direção), Sérgio Lulkin (ator), Kiko Ferraz (gravação de músicas e dublagens), Janaína Kremer (atriz), Santiago (músico), Leo Henkin (diretor musical), Luciano Albo (músico), Alexandre Loureiro (músico), Camila Pitanga (atriz), Lázaro Ramos (ator), Tonico Pereira (ator). Operação de câmera adicional: Fabricio Faerman. Finalização: Lúcio Born. Companhia produtora: Casa de Cinema de Porto Alegre (Porto Alegre). 2007. Duração: 20:01.
• Cenas excluídas:
– Créditos iniciais primeira versão.
– Cenas 23-28 (preparação do “Monstro da Fossa”) primeira versão.
– Cena 30 (Marina e Joaquim no morro) trecho eliminado.
– Cena 35 (Antônio e Marcela discutindo preço da obra) primeira versão.
– Cena 37 (Marina e Marcela com Sr. Leonardo) primeira versão.
– Cena 46 (volta do baile) primeira versão.
– Cena 46b (Silene mulher de negócios) primeira versão.
– Cena 48 (discussão coletiva do roteiro) primeiro trecho eliminado.
– Cena 48 (discussão coletiva do roteiro) segundo trecho eliminado.
– Cena 48 (discussão coletiva do roteiro) terceiro trecho eliminado.
– Cena 60 (final da filmagem) versão alternativa.
– Cena 60 (final da filmagem) apresentação do cartaz.
– Cena 70 (Fabrício e primeira dama) final maior.
– Cena 71 (Antônio e Marcela discutindo a ponte) primeira versão.
Duração total: 18:41.
• Erros de gravação. Duração total: 07:27.
• Animação: O Monstro da fossa. Roteiro, direção e animação (não creditado): Bruno Garcia. Trilha: Zé Luiz Rinaldi; Bruno LT; The Free Sound Project / http://freesound.iua.upf.edu. Música: “Canção do Monstro” (Zé Luiz Rinaldi) com Bruno Garcia (voz do monstro). Agradecimentos: Jorge Furtado, Nora Goulart, Natara Ney, Isabella Raja Gabaglia, Bella. Companhia produtora: Linha Marguera Filmes (iniciais), Arrudeia Filmes (finais). Cartela inicial // Este pequeno trabalho foi realizado durante alguns intervalos nas filmagens de Saneamento básico, o filme. // Cartelas finais: // A produção de Saneamento básico, o filme não tem nenhuma responsabilidade sobre a realização deste pequeno trabalho. / A culpa é toda minha. / Bruno Garcia. // Diálogo final (legendas): – Alô Silene. / Onde está você, Silene? / O que você viu nele? / O que ele tem que eu não tenho? / Volte! / Eu sofro. / Eu choro... / Eu estou vivendo... / ... numa fossa monstra. //. Filmagens: no quarto de hotel de Bruno Garcia. Duração: 02:56.
• Trailer. Frases: // Eles queriam resolver o problema do esgoto. / Mas só tinham dinheiro para fazer um filme. / Se é para fazer, melhor fazer bem feito. //. Duração: 02:13.
OBSERVAÇÕES
Cf. créditos finais: // Visite o Vale dos Vinhedos. //
// © Casa de cinema de Porto Alegre, 2007. //
Felice Romani, libretista de "L'Elisir d'amore" não está creditado.
APTC ao vivo #05: Saneamento básico, o filme, com Jorge Furtado, Sérgio Lulkin, Fernanda Torres, Tonico Pereira, Janaina Kremer, Bruno Garcia, Lázaro Ramos, mediação: Giordano Gio, em 12 jun 2020, sex, 19h-21h
Títulos alternativos: Saneamiento básico, el film
Grafias alternativas: Wolmar Beck | Marcos da Silva | Paulo da Silveira | Britney | Michelle dos Santos Nunes | Alexandre 'Papel' Loureiro | Zu Escobar | Jamaica Santarém | Antônio Fernandes de Almeida | Ruth Zagury | Coral Crossover e Vocal Crossover | Coral Viccentino | Grupo de Dança Ballo D'Italia | Billie Holliday | Nathalia S. Rabczuk | Emmanuele Mazzucchi | Marcelo Tchaca | Laura Enrich [= Laura De Castro] | Anísio Costa Guedes | Mauro Rebelo | Olavo de Carvalho | Paulo Roberto Karwaitzki | João Carlos S. do Nascimento | Banrisul Corretora de Valores | Cinecolor do Brasil | Flaviano Assunção | Margarida Leoni Peixoto
Grafias alternativas (funções): maquilagem | Assistência color grading | Direção de platô | Recepcionista
BIBLIOGRAFIA
Noticiário:
Monte Belo do Sul será cenário de filme longa-metragem. Gazeta, Bento Gonçalves, 18 maio 2006, ano 28, n.2.024.
PERRONE, Marcelo. Furtado convoca seus craques. Zero Hora, Porto Alegre, 5 jul 2006.
MENDES, Bibiana Ribeiro. Esta turma vai subir a serra. Pioneiro, Caxias do Sul, 6 jul 2006.
SANTOS, Tomáz dos. Gravações do filme mudam rotina de Monte Belo. Jornal Semanário, Bento Gonçalves, 12 jul 2006.
Moradores serão figurantes nas filmagens. Jornal Semanário, Bento Gonçalves, 12 jul 2006.
MUGNOL, Marcelo. Interior em cena. Pioneiro, Caxias do Sul, 18 jul 2006.
Crítica:
PERRONE, Marcelo. Como se faz um filme. Zero Hora, Porto Alegre, 27 jul 2006.
PORTO, Bruno. Paradoxo filmado. O Globo, Rio de Janeiro, 2 ago 2006.
ARANTES, Silvana. Jorge Furtado filma seu alter ego. Folha de S. Paulo, São Paulo, 4 ago 2006.
JOE, Jimi. Jorge Furtado ironiza as leis de incentivo. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 29 ago 2006.
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Exibições
• Porto Alegre (RS), Unibanco Arteplex Bourbon Shopping Country, 3 jul 2007, ter, 21h30 (pré-estreia)
Lançamento comercial: 20 jul 2007, sex
• Porto Alegre (RS), Cinemateca Paulo Amorim-
Sala Paulo Amorim,
20-22, 24-26 jul 2007, sex-dom, ter-qui, 14h15, 16h15, 18h15, 20h15
27-29, 31 jul-2 ago 2007, sex-dom, ter-qui, 14h15, 16h15, 18h15, 20h15
3-5, 7-9 ago 2007, sex-dom, ter-qui, 14h15, 16h15, 18h15, 20h15
10-12, 14-16 ago 2007, sex-dom, ter-qui, 14h15, 16h15, 18h15, 20h15
17-19, 21-23 ago 2007, sex-dom, ter-qui, 14h15, 18h15, 20h15
24-26, 28-30 ago 2007, sex-dom, ter-qui, 14h15, 18h15, 20h15
Sala Eduardo Hirtz,
31 ago-2, 4-6 set 2007, sex-dom, ter-qui, 14h40, 16h40, 20h10
7-9, 11-13 set 2007, sex-dom, ter-qui, 14h40, 20h
[8 semanas consecutivas neste espaço]
• São Paulo (SP), Espaço Unibanco de Cinema Sala 4 (R. Augusta), 10-16 ago 2007, sex-qui, 14h50, 17h10, 19h30, 21h50
• Porto Alegre (RS), Cine Santander Cultural,
10-16 ago 2007, sex, sab, 15h, 17h, dom-qui, 15h, 17h, 19h (dia 15, qua, 15h, comentada com diretor)
17-21 ago 2007, sex-ter, 15h, 17h, 19h
• Porto Alegre (RS), Sessões da 53ª Feira do Livro [27 out-11 nov], Cine Santander Cultural, 7 nov 2007, qua, 19h
• Porto Alegre (RS), Mostra Prêmio Assembleia Legislativa 2007 / Mostra APTC - Longas gaúchos 2006-2007, Cinemateca Paulo Amorim-Sala Paulo Amorim, 4-9 dez 2007, ter, 15h, qua, 18h, qui, 17h, sex, 20h, sab, 18h, dom, 14h45
• Porto Alegre (RS), Festival de Cinema Banrisul, Cinemateca Paulo Amorim-
Sala Paulo Amorim, 22, 26 jan 2008, ter, 21h, sab, 20h
Sala Eduardo Hirtz, 25 jan 2008, sex, 16h
• Porto Alegre (RS), 5º Encontro do público com o cinema brasileiro [7-31 jan], Cine Santander Cultural, 27-31 jan 2008, dom-qui, 17h
• Porto Alegre (RS), 1ª Mostra Banrisul de Cinema, Cinemateca Paulo Amorim-Sala Paulo Amorim, 27, 29 nov 2008, qui, sab, 19h30
• Porto Alegre (RS), 2ª Mostra Banrisul de Cinema, Cinemateca Paulo Amorim-Sala Paulo Amorim, 15 dez 2009, ter, 20h
• Torres (RS), Cineclube Torres-Retrospectiva Jorge Furtado, Auditório J. A. Picoral Antigo Centro Municipal de Cultura (R. J. A. Picoral, 171), 26 mar 2012, seg
• Porto Alegre (RS), Festival de Cinema Acessível, Cinemateca Paulo Amorim-Sala Paulo Amorim, 22 maio 2015, sex, 19h30
• Maldonado (UY), 26º Festival Internacional de Cine de Punta del Este [23-29 fev]-Retrospectiva Jorge Furtado, Teatro Casa de la Cultura (Rafael Pérez del Puerto y Román Guerra), 27 fev 2024, ter, 17h