Angela (1951)

Brasil (SP)
Longa-metragem | Ficção
35 mm, pb, 90 min

Direção: Abilio Pereira de Almeida, Tom Payne.
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz

Primeira exibição: São Paulo (SP), Marabá, 13 ago 1951, seg (avant-première em benefício da Casa da Menina-Moça)
Primeira exibição RS: Porto Alegre (RS), Baltimore, 15 set 1951, sab (avant-première)

 

Sinopse


Dinarte escreve uma carta de despedida, coloca uma bala num revólver. Caminhando na alameda da mansão, ele relembra os acontecimentos que iniciaram há quatro anos:
Gervásio, jogador inveterado e de pouca sorte, perde sua última propriedade, a mansão onde vive com a mãe Leocadia, a enteada Angela e a esposa doente. O vencedor do jogo, Dinarte, de grande sorte no jogo, insiste em ver a propriedade naquela mesma noite. Durante a visita, Angela comunica o falecimento da mãe. Gervásio penhora com Gennarino o colar da falecida, que será readquirido por Dinarte. Enquanto a família se prepara para mudar de casa, Dinarte, apieda-se de Angela e permite que a família continue a morar no imóvel. Ele deixa a amante, a cantora do norte Vanju, e envolve-se com Angela, que separa-se do antigo namorado Jango. Depois de uma corrida de cavalos, Dinarte promete a Angela parar com os jogos. No dia do casamento ele entrega o colar da mãe.

O casal passa a lua-de-mel nas Missões e no Rio de Janeiro. Na volta, vão até a estância de Jango – agora também casado, com Helena – assistir uma cavalhada (luta simbólica entre mouros e cristãos). Jango insinua para Angela que ainda gosta dela. Na festa, Vanju canta "Enquanto houver". Dinarte conta para Angela que voltou a jogar e que continua a ganhar, que grande parte do que possui deve ao jogo. Divina, a empregada de Vanju – agora mancomunada com Gennarino – conta que viu nas cartas que Dinarte – depois de sete luas – começará a perder.

No meio de uma partida de sinuca, Dinarte recebe um telefonema: ele parece ficar decepcionado quando fica sabendo que Angela deu a luz à uma menina, Nora. Dinarte começa a perder no jogo: deve para todos, hipoteca a mansão e a fazenda. Jango e Helena sofrem um gravíssimo acidente. No hospital, Jango relembra o acidente e Angela chega para visitá-lo. Dinarte conta com o dinheiro da venda do gado para saldar suas dívidas, mas Gervásio perde em novos jogos. Divina leva recado para Dinarte: no tempo com Vanju ele não perdia. Ele penhora o colar e volta para Vanju.

No teatro – assistindo Maria Sá Earp cantar uma ária – Angela vê o colar com Vanju. Dinarte rouba as economias de Angela. Ao retornar, Angela percebe a falta do dinheiro e toma veneno. Ela tem um delírio: se vê presa em casa, Dinarte continuando a jogar, ela correndo pelas ruínas das Missões, ouve várias vezes a frase dita por Leocadia (já falecida): "Há criaturas que até no amor são como mortos, sempre sós". Dinarte socorre Angela e faz novas promessas.

Dinarte coloca uma bala num revólver. Caminhando na alameda da mansão... Angela, enfraquecida, corre até ele, implorando sua volta. Dinarte coloca Angela no colo e retornam pela alameda.

Ficha técnica


ELENCO
Eliane Lage (Angela), Alberto Ruschel (Dinarte Moura), Mario Sergio (Jango Rodrigues),
Abilio Pereira de Almeida (Coronel Gervásio), Inezita Barroso (Vanju), Ruth de Souza (Divina), Luciano Salce (Gennarino Capece), Nair Lopes (Dona Leocadia), Maria Clara Machado (Zefa), Ester Penteado (Helena),
Luiz Calderaro (Peão), Milton Ribeiro (Peão), Margot Pollice (Etelvina), Xandó Batista (Jogador), Renato Consorte (Jogador), Albino Cordeiro (Jogador), Nelson Camargo (Cantador de víspora), A. C. Carvalho (Leiloeiro), Noris Gastal (Nora), Maria Sá Earp (Cantora da ária).
Figuração (não creditados): Sérgio Cardoso, Antunes Filho, Sérgio Hingst, Nydia Lícia, Jordano Martinelli, José Renato, Carlos Thiré, Oswaldo Vidigal, Gerda Edith Ziemens, Agostinho Martins Pereira, Pio Piccinini, Tony Rabatoni, Milton Luiz, Jerry Fletcher, Margot Bittencourt, Roberto Assunpção, Adolfo Barroso, Edson Borges, Lúcio Braun, André Chaim, Kleber Menezes Dória, Angelo Dreos.

DIREÇÃO
Direção: Abilio Pereira de Almeida, Tom Payne.
Assistência de direção: Agostinho Martins Pereira.
Segunda assistência de direção (não creditado): Tony Rabatoni.
Continuidade: Bernadette Buch.

ROTEIRO
Baseado no conto "Sorte no jogo" ["Spielerglück", 1820], de E. T. A. Hoffmann.
Roteiro (não creditada): Neli Dutra [Ruschel].
Colaboração nos diálogos (não creditado): Anibal Machado.

PRODUÇÃO
Produção: Abilio Pereira de Almeida, Tom Payne.
Administração de produção: Pio Piccinini.
Assistência de produção: Geraldo Rodrigues.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Chick Fowle.
Operação de câmera: Nigel C. Huke.
Assistência de câmera: Carlos Guglielmi.

Eletricista chefe: Rubem Bandeira.

ARTE
Cenografia: Pierino Massenzi.
Assistência de cenografia: Luiz Sacilotto.

Maquiagem: H. C. Fletcher.
Assistência de maquiagem: Valerie Fletcher.

SOM
Chefe de som: E. Rasmussen.
Assistência de som: Michael Stoll, Ove Schirm, Boris Silitshau.

MÚSICA
Música: Francisco Mignone regendo a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo.

Músicas (ordem de inserção):
• "Canção do gaúcho" (música: Eduardo Martins, letra: N. Faria Corrêa; toada) por Alberto Ruschel (voz, violão)
• "Quem é" (música, letra: Marcelo Tupinambá) por Inezita Barroso (voz, violão)
• "Enquanto houver" (música, letra: Evaldo Ruy) por Inezita Barroso (voz, violão)
• Ária cantada por Maria Sá Earp

FINALIZAÇÃO
Chefe de edição: Oswald Hafenrichter.
Montagem: Edith Hafenrichter, Alvaro Novais, Ladislau Babuska.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Laboratório de imagem: Rex Filme (São Paulo).

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz (São Paulo).
Cooperação financeira: Banco Sul Americano do Brasil S.A..

FILMAGENS
Brasil / RS, em Pelotas, na mansão da família Maciel (onde hoje está instalado o Museu da Baronesa, no Bairro Areal) e no Clube Comercial (no Centro); ruínas de São Miguel das Missões;
Brasil / RJ, no Rio de Janeiro [capital federal], exteriores no Corcovado, ruas e praias;
Brasil / SP, em São Bernardo do Campo, interiores nos estúdios da Vera Cruz.
Período: RS: exteriores no início de janeiro a fevereiro? de 1951.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 90 min
Metragem: 2.441 metros
Número de rolos:
Som: Sistema sonoro RCA.
Imagem: pb
Proporção de tela: 1.33
Formato de captação: 35 mm
Formatos de exibição: 35 mm

DIVULGAÇÃO
Cartaz: 96 x 66 cm. Arte: Aldo Calvo. Impressão: Brasilgráfica Ltda.. Exemplar na Cinemateca Brasileira.

PREMIAÇÃO
• Prêmio Governador do Estado, São Paulo 1951: melhor montagem (Hafenrichter, por Angela e Terra é sempre terra) + fotografia (Fowle, por Angela e Terra é sempre terra) + decoração e cenários (Massenzi) + ator coadjuvante (Salce) + atriz coadjuvante (Souza) [cerimônia de premiação: 25 jan 1954]
• ABCC-RJ Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos 1952: melhor ator coadjuvante (Salce) + atriz coadjuvante (Souza) + cenografia.

DISTRIBUIÇÃO
Certificados:
Censura Federal 18650 de 02.08.1951, 20 cópias, 90m, trailer livre.
Certificado de Censura 18741 de 10.08.1951, 2.550m, 20 cópias.
Censura Federal, sem número coletado, de 17.10.1963, 20 cópias.
Censura Federal 23277 de 17.03.1965, trailer proibido para menores de 14 anos, 1 cópia, 97m.
Certificado de Produto Brasileiro: B0300035400000 de 05.10.2003.
Distribuição: Universal Filmes S.A..
VHS: Distribuição: Globo Video, s.d.
DVD: Distribuição:
Contato: Cinemateca Brasileira.

OBSERVAÇÕES
Angela é o terceiro filme da Companhia Cinematográfica Vera Cruz depois de Caiçara (Adolfo Celi, 1950) e Terra é sempre terra (Tom Payne, 1951), os três com Eliane Lage.
Não consta autoria do roteiro nos créditos, apenas que a produção é // baseada no conto de Hoffmann "Sorte no jogo" //.
"Canção do gaúcho" não está nos créditos.
São citados por Dona Leocadia: Os Sermões, do Padre Vieira, e Alexandre Herculano.
Os personagens falam "tu" e não "você".
Segunda assistência de direção cf. MIRANDA, 1990, p.268.
Figuração cf. Wikipédia.
Estreia em São Paulo em 10 (ou 11) salas, mas fica apenas uma semana em cartaz. Em outras cidades, como Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife também fica apenas uma semana, cumprindo depois exibições em salas de bairro.

Análise cf. Enciclopédia Itaú Cultural: Angela repete o dissabor da Vera Cruz para com a aristocracia, já visto no filme anterior Terra é sempre terra. Em ambos, a aristocracia é decadente, não trabalha e não consegue se sustentar. Em Angela, a derrocada é representada pelo jogo, pela sorte. Manter ou não o padrão de vida torna-se questão de sorte para a classe social que perdeu o poder econômico e os privilégios. Tanto Gervásio quanto Dinarte não trabalham nem possuem fonte de renda fixa. Dependem do jogo e da sorte. O filme aponta que não há sorte que perdure para manter uma classe de privilegiados. Como consequência, tudo se vai: propriedades, dignidade, família. Mesmo Dinarte, que faz fortuna no jogo, não consegue fugir da lógica aristocrática. Nesse contexto, o único personagem bem-sucedido financeiramente é o burguês Gennarino, dono da casa de jogos.
O conto original, que tem meandros fantásticos, é adaptado para o interior campesino de Pelotas, longe da urbe industrial. Porém, os valores burgueses são os mesmos por detrás da Vera Cruz: é preciso ser capaz de garantir o próprio sustento, sem qualquer forma de benesse; a lógica modernizante industrial não permite a fidalguia.
Isso fica evidente na cena em que Angela confronta Dinarte. Depois de ter dado a ele as jóias para penhorar – as mesmas que Gervásio vendeu e Dinarte recuperou no início do filme, dando as bases para o relacionamento com Angela –, ela clama para que ele arrume trabalho e cesse o jogo. Ele pede o dinheiro que ela guarda para a educação dos filhos e rouba-o depois de ter o pedido negado.

Grafias alternativas: A. Martins Pereira (cf. créditos)
Grafias alternativas (funções): Maquilagem

BIBLIOGRAFIA
MACHADO, Maria Clara. Eu e o teatro. Rio de Janeiro: Agir, 1991. 268p. il. Correspondência entre a autora e seu pai Aníbal Machado quando ela filmava Angela em Pelotas em 1951.
PAIVA, Salvyano Cavalcanti de. História ilustrada dos filmes brasileiros 1929-1988. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989, p.53.

Noticiário:
Angela, nova produção da Vera Cruz. Jornal do Dia, Porto Alegre, 3 dez 1950, p.5, ano IV, n.1.159.
Correio do Povo, Porto Alegre, 10 jan 1951, p.6.
Angela. Jornal do Dia, Porto Alegre, 14 jan 1951, p.5, ano IV, n.1.192.
Correio do Povo, Porto Alegre, 2 fev 1951, p.7.
Correio do Povo, Porto Alegre, 15 set 1951, p.6.

Crítica:
ROCHA, Walter. Angela. Correio Paulistano, São Paulo, 19 ago 1951, p.21, n.29.252.
V.. Mundo de luz e som: Filmes: Angela. Diário de Pernambuco, Recife, 7 dez 1952, p.6, n.281.
ALENCAR, José de Sousa. Mundo de Luz e Som: Angela. Diário de Pernambuco, Recife, 7 dez 1952, 2º Caderno, p.5 [BN, p.19], n.281.

Exibições


• São Paulo (SP), Marabá,
13 ago 1951, seg (avant-première em benefício da Casa da Menina-Moça)
15-21 ago 1951, qua-sex, 13h30, 15h15, 17h, 18h45, 20h30, 22h15, sab, 13h30, 15h15, 17h, 18h45, 20h30, 22h15, 24h, dom-ter, 13h30, 15h15, 17h, 18h45, 20h30, 22h15

• São Paulo (SP), Ritz (São João), 15-21 ago 1951, qua-sex, 13h30, 15h15, 17h, 18h45, 20h30, 22h15, sab, 13h30, 15h15, 17h, 18h45, 20h30, 22h15, 24h, dom-ter, 13h30, 15h15, 17h, 18h45, 20h30, 22h15

• São Paulo (SP), Ritz (Consolação), 15-21 ago 1951, qua-sex, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h, sab, dom, 13h30, 15h15, 17h, 18h45, 20h30, 22h15, seg, ter, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• São Paulo (SP), Phenix (Vila Mariana), 15-21 ago 1951, qua, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h, qui, sex, 15h, 19h30, 21h30, sab, dom, 13h30, 15h15, 17h, 18h45, 20h30, 22h15, seg, ter, 15h, 19h30, 21h30

• São Paulo (SP), Hollywood (Santana), 15-21 ago 1951, qua, 14h, 19h, qui, sex, 19h, sab, 13h30, 15h15, 17h, 18h45, 20h30, 22h15, dom, 18h, 21h (+ Na noite do crime), seg, ter, 19h

• São Paulo (SP), Radar, 15-21 ago 1951, qua, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h, qui, sex, 19h30, 21h30, sab, 18h, 20h, 22h, dom, 18h20, 22h, seg, ter, 19h30, 21h30

• São Paulo (SP), Recreio (Lapa), 15-21 ago 1951, qua, 14h, 19h, qui, sex, 19h, sab, 18h15, 21h (+ Céus do oeste), dom, 18h45, 21h (+ Bonzo), seg, ter, 19h

• São Paulo (SP), Sammarone (Ipiranga), 15-21 ago 1951, qua, 14h, 18h45, 21h30, qui, 14h, 18h45, sex, 18h45, sab, 18h45, 21h30, dom, 18h45, 21h30 (+ Picardias de cowboy), seg, ter, 18h45

• São Paulo (SP), São José, 15-21 ago 1951, qua, qui, 13h30, 19h, sex, 19h, sab, 18h, 21h, dom, 13h30, 18h, 21h (+ Peggy), seg, ter, 19h

• São Paulo (SP), Moderno, 15-21 ago 1951, qua, qui, 13h30, 19h, sex, sab, 19h, dom, 13h30, 18h, 21h (+ A Ninfa nua), seg, ter, 19h

• São Paulo (SP), Rialto [divulgado em anúncio para estar em cartaz a partir de 15 ago, mas esta sala não aparece na coluna Programas do Dia em Correio Paulistano]

• Porto Alegre (RS), Baltimore,
15 set 1951, sab (avant-première)
17-23 set 1951, seg-dom, noite

• Porto Alegre (RS), Marabá, 17-23 set 1951, seg-dom, vesperal e noite

• São Paulo (SP), Paulistano, 19, 20 set 1951, qua, qui, 19h (+ Lágrimas do coração)

• Porto Alegre (RS), Eldorado, 1º-6 out 1951, seg-sab, noite (+ Nas altas rodas + complementos)

• São Caetano do Sul (SP), Cine Primax, 5-7 out 1951, sex-dom, 19h, 21h

• Porto Alegre (RS), Navegantes, 17-21 out 1951, qua-dom

• Porto Alegre (RS), Rival, 24-28 out 1951, qua-dom

• Porto Alegre (RS), Gioconda, 18 nov 1951, dom

• São Paulo (SP), S. Jorge, 21-23 dez 1951, sex, 18h45, sab, dom, desde 13h45 (+ A Volta de Pimpinella Scarlate)


• São Paulo (SP), California, 4-6 jan 1952, sex, sab, 19h, dom, 14h, 19h (+ Perdida de amor)

• Santo André (SP), Tangará, 15 jan 1952, ter, 20h (+ Bonzo)

• Rio de Janeiro (DF), São Luiz, 21-27 jan 1952, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
• Rio de Janeiro (DF), Vitória, 21-27 jan 1952, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
• Rio de Janeiro (DF), Rian, 21-27 jan 1952, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
• Rio de Janeiro (DF), Leblon, 21-27 jan 1952, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
• Rio de Janeiro (DF), Carioca, 21-27 jan 1952, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Recife (PE), Parque, 1º-7 dez 1952, seg-dom, 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30

• São Paulo (SP), Ipiranga Palacio, 23, 24 dez 1952, ter, 18h50, qua, 13h45, 18h50 (+ Degradação humana)

• São Paulo (SP), S. Geraldo, 23, 24 dez 1952, ter, qua, 18h50 (+ A Vida começa amanhã)

• Recife (PE), Encruzilhada, 13 jan 1953, ter

• Recife (PE), São José, 30 jan 1953, sex

• Santa Margherita Ligure (IT), Retrospectiva do Cinema Brasileiro, maio 1961

Arquivos especiais


Angela. Jornal do Dia, Porto Alegre, 14 jan 1951, p.5, ano IV, n.1.192.

A sétima arte, no Brasil, vem de tomar um rumo definitivo, com a orientação imprimida por A. Cavalcanti, o espírito dinâmico da Cia. Vera Cruz. Apresentada Caiçara, Terra é sempre terra, está sendo rodada, no Rio Grande, a nova produção, Angela. Filmes de quilate internacional, projetarão o Brasil no mundo, fato de alta significação social-econômica. O flagrante mostra o cinegrafista Jacques Dezhelin, tomando um long-shot de Eliane Lage, nas majestosas ruínas missioneiras.

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
Angela. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/95/angela. Acesso em: 22 de novembro de 2024.